Capítulo 25 - Hero narrando.

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Sinto suas palavras me atingirem com força, eu estava com raiva dela pelo acontecimento mais cedo, não gostei de vê-la com o outro cara, ainda por cima não estava muito sóbrio, mas agora um pouco da minha consciência voltou, brutalmente. Percebi a merda que eu tava falando, mesmo assim a raiva ainda tomava minhas veias e algo me dizia pra não parar.

H: Não sei bem se é você quem deve ter repugnância. - o sarcasmo em minha voz era evidente.

Rúbia: A é? - arqueia as sobrancelhas em minha direção - Vai se foder! Eu to cansada, cansada de ficar te aturando e isso porque nos vimos pouquíssimas vezes, siga sua vida, ok? Não tenho que tolerar as suas piadinhas e nem esse olhar pra cima de mim, não sabe pelo que passei e se soubesse, também não teria o direito de opinar. - aponta o dedo na minha cara se exaltando - Então nunca, nunca mais, venha me dizer essas coisas ou me olhar dessa forma! Acha que eu tenho escolha? Não, eu não tenho, então deixa de ser um completo filho da puta, porque nada, nada mesmo, justifica o que você tá fazendo! - conseguia ver seus olhos marejados, porém a mesma não perdeu a postura nem por um segundo.

O jeito que me afrontou acabou me deixando um pouco mais sóbrio, aquelas palavras me atingiram com mais força do que eu esperava, eu via que tinha sido idiota só pela forma em que seus olhos azuis acinzentados me encaravam.

H: Desculpa. - minha voz saiu baixa mas sei que Rúbia escutou, pois abaixou o dedo lentamente e meio confusa.

Rúbia: O q-que? - pergunta parecendo não acreditar no que eu disse.

H: Desculpa por ser um babaca idiota, não estou no meu melhor momento e sei que isso não justifica nada, porém... Apenas me desculpe. - suspiro me aproximando dela e seguro em uma das suas mãos sentindo sua pele gelada contra a minha que estava quente.

Rúbia: O que tá fazendo? - vejo a mesma querendo recuar com a mão que eu havia segurado, no entanto eu a impeço.

H: Não sei se percebeu, mas eu to meio bêbado, não faço ideia do que to fazendo agora. - rio fraco e ela me acompanha.

Rúbia: Acho melhor você ir pra casa, mal consegue falar. - passa a mão pelo meu rosto, descendo-a até meus lábios.

H: Humm, e dirigir? Será que eu consigo dirigir? - levo a minha mão livre até um fio de cabelo que caía em seu rosto e o ajeito.

Rúbia: Merda, merda, você veio de carro sozinho e mesmo assim bebeu? - ela parecia meio brava, sei lá.

H: Talvez. - abro um sorriso culposo.

Rúbia: Eu vou me arrepender disso, eu vou. - revira os olhos e enfia a mão no meu bolso, se soltando de mim.

H: Ei ei, que absurdo, isso é assédio, se queria me tocar era só falar, pode ter certeza que eu não iria recusar. - Rúbia puxa a chave do meu carro e me encara risonha, mesmo tentando não rir.

Rúbia: Bom garotão, então deixa essa pra próxima e fique sonhando ai. - balança as chaves na minha frente.

H: Que inadequado. - nego com a cabeça rindo, tudo parece engraçado agora, me sinto até leve.

Rúbia: Bom, já fizemos coisas inadequadas antes. - cesso minha risada lembrando de anos atrás.

Porra, dizem que a primeira vez não dura muito e nem sempre é boa, só que pra mim foi uma das minhas melhores fodas.

H: Relembra-lás não faria nada mal. - ela ri, verdadeiramente, o que deixou minha noite, ou seria madrugada? Enfim, não importa, a deixou bem melhor.

Rúbia: Ok, agora me diga, cadê o seu carro e onde você mora?

Estou quebrado(a), mas ok.Onde histórias criam vida. Descubra agora