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Jo: Hum. — entendo isso como um sinal para eu prosseguir.
Hero: Bom, vem morar comigo, até o final da gravidez pelo menos, se não for meu o bebê que você tá gerando, eu te dou um cheque com uma boa quantia que possa sustentar vocês dois por um bom tempo, daí em diante você faz o que quiser da vida, não te incomodarei mais. — respiro fundo vendo que essa era a única saída que eu tinha, ela estava irredutível e não posso deixar que aborte um filho que pode ser meu, que eu sinto que é meu!
Jo: Acha que eu quero o seu dinheiro? Não, não mesmo, só quero viver minha vida em paz, sem sofrimentos e lágrimas constantes — as lágrimas sendo derramadas em sua pele pálida me davam calafrios só de olhar, porém não posso ignorar tudo que ela fez e vem fazendo, não posso, e ela nem quer, não sei porquê ainda penso nisso — E algo me diz que essa gravidez vem com muito mais do que alguns quilos, ela não é desejada e muito menos apoiada. — quem engole à seco agora é ela.
Hero: Eu te apoiaria até o fim, sabe disso... Mas não vou ficar aqui olhando você se afundar cada vez mais e praticamente se destruir, não só à você, mas ao bebê também! — dou dois passos para frente, recuando em seguida, não irei vacilar de novo, no fim eu vou acabar mais quebrado por dentro do que ela, e isso seria a ruína de nós dois — Essa é a minha proposta, espero de verdade que você aceite, ou então faça o exame, se não você conhecerá a minha pior versão, não vai gostar dela, eu não gosto dela, mas se for preciso, eu a usarei e juro que não vai ser nada bom para você. — eu sei que o corpo é dela, que a escolha é tecnicamente dela... Só que mesmo assim não consigo aceitar isso, não dá, é o meu possível filha ou filho em jogo, sou imaturo e dado como um playboy mimado, no entanto sempre quis uma família e por mais que esse não seja o melhor momento, nunca recusaria ou daria pra trás na chance de ser pai.
Jo: Tá me ameaçando? — ela parecia indignada e chocada, bom, até eu to, não sei até onde chegaria, nunca fui um cara de arrumar brigas ou confusões, apenas preservo o respeito e eventualmente tenho que me sobrepor sobre algumas pessoas para saberem com quem estão lidando, nunca pensei que teria que ser assim com ela... Rúbia ou Jo, são a mesma pessoa, só que parecem diferentes, como se pudessem se dividir em personalidades.
Quando eu só a conhecia por Rúbia, as coisas eram mais fáceis, talvez devêssemos nunca ter nos aprofundado tanto e descoberto quem somos de fato, talvez a regra estúpida de Jonathan que não podemos saber os nomes verdadeiros uns dos outros fosse até inteligente de certo ponto de vista.
Hero: Não leve como ameaça, leve como um aviso, não meço esforços quando se trata de algo importante para mim, principalmente pessoas, e se o bebê que carrega for mesmo meu, eu quero saber disso e estar presente em sua vida, se o quiser largar nas minhas mãos assim que ele nascer, tudo bem, eu o crio sozinho, não precisaremos de você! Pode ter certeza. — sei que a atingi pelo jeito que seu corpo se encolheu, os olhos já sem vida me encaravam desacreditados e por dentro eu me sentia devastado, mas por fora me mostrava inabalável, ela não pode achar meu ponto fraco e me atingir sempre que quiser, não vou deixar que isso aconteça.
Jo: Então está dizendo que eu não tenho escolha sobre minha própria vida e meu próprio corpo?! — não disse exatamente isso à ela, mas sei que não estou totalmente certo em praticamente exigir que ela continue com a gravidez.
Hero: Não é isso — suspiro, não sei como explicar também — Sei o que to dizendo e o que parece, porém eu só quero que entenda meu lado também, pode ser meu filho, nosso filho, não consigo pensar na hipótese de você o abortando, isso me arrasaria por dentro e talvez no futuro faça o mesmo com você. — passo meus dedos entre meus fios castanhos do cabelo, só quero que ela concorde com mimha proposta para eu ter certeza que tudo irá ficar bem.
Eu iria poder acompanhar a gravidez de perto e a deixar na linha sobre a alimentação, e no fim, quando a criança nascesse, tudo ficaria bem e se ela quisesse seguir seu caminho sozinha, que assim seja.
Jo: Não me manipule para fazer o que quer, não vai funcionar. — meu ódio por ela cresce agora, que merda, ela não consegue pensar direito, isso não iria afetar só a mim, mas tb à ela.
Hero: Não to tentando te manipular, só quero te mostrar fatos, você vai ficar bem se aceitar minha proposta, não vai perder nada, só ganhar e ainda por cima poderá sair daquele inferno que chama de boate. — meu sangue ferve só de pensar em tudo que acontece ali dentro, piora ainda mais por eu saber que já fiz parte daquilo.
Ela não diz nada, parece repensar as opções, cogitando-as, já é alguma coisa. No entanto, eu a quero tirar daquela boate a qualquer custo, prometi a mim mesmo que se ela ficasse bem ao chegarmos no hospital, não teria que ver Jonathan nunca mais, e vou cumprir isso mesmo contra vontade dela.
Hero: Vai, eu sei que quer aceitar minha proposta, sei que não quer abortar essa criança, sei também que tá com medo, mas é só dizer sim que nada vai te abalar mais, não vou deixar que isso aconteça, se me tiver do seu lado, ninguém, ninguém mesmo, fará algo contra você. — não é mentira, se ela disser sim, farei de tudo para que fique bem.
Jo: Ainda não estou certa de que isso me fará bem, e outra, você vai casar! Como quer que eu fique embaixo do mesmo teto que sua futura esposa?! — a mágoa e arrogância em seu tom me estressam.
Hero: Isso é o de menos, não será um problema, ela já está de acordo e manteremos você em segredo, ninguém pode saber que você está, possivelmente, grávida de mim sem termos certeza, seria um escândalo e chegaria aos ouvidos do meu pai, não queremos isso. — só de imaginar, prevejo o desastre que seria.
Jo: Ótimo, pretende me esconder no porão da sua casa? — ri sarcasticamente e eu reviro os olhos.
Hero: Não, você terá um quarto só seu e empregados meus de confiança a sua disposição. — reviro os olhos.
Jo: Não preciso de empregados seus me vijiando. — dispara e juro que estou tentando manter a calma, mas que menina teimosa.
Hero: Bom, acho que isso é um sim então, já está até se preocupando com os empregados. — abro um sorriso arrogante, a convenci.
Jo: Não disse que aceitei, só estou revendo minhas opções. — esbraveja raivosa, quero ela calma, tá muito fragilizada ainda, então prefiro guardar certas palavras para mim mesmo.
Hero: Maravilha, suas coisas já estão sendo encaminhadas para minha casa nova e temporariamente a sua também. — sorrio orgulhoso de ter conseguido o que queria.
Jo: O QUE?! — ela não estava entendendo e até compreendo o porquê né.
Hero: Lena me fez o favor de pegar suas coisas na boate junto com alguns dos meus seguranças, já devem estar levando tudo para a casa nova que comprei junto com minha noiva.
Jo: Ah, sua noiva... — pigarreia e parece incomodada.
Hero: Isso, estamos resolvidos, descanse, passo aqui mais tarde, agora tenho alguns assuntos para resolver. — saio da sala sem esperar por uma resposta sua, no entanto consigo notar sua feição meio triste e cabisbaixa, me quebra por dentro vê-la assim, mas o que posso fazer? Ela escolheu isso...
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Estou quebrado(a), mas ok.
Fiksi PenggemarDois jovens, ambos virgens. Hero Fiennes de 17 anos, filho de Omar Fiennes, um milionário sem escrúpulos. Para Omar um garoto de quase 18 anos preste a entrar na Universidade sendo virgem, não é nada legal pra imagem dos homens Fiennes. Josephin...