Capítulo 4 - Rúbia...

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Jo narrando.


xxx: Rúbia, mesa 3 tá chamando! — grita por cima da música alta que tocava.

( Lembrando que a Jo é conhecida com Rúbia lá, então as pessoas irão chamar ela assim!)

Rúbia: Valeu, Maitê. — sorrio para ela e vou até a mesa.

Maitê é meio que uma amiga, na verdade, a única que eu tenho aqui dentro, ela não sabe o meu verdadeiro nome e eu não sei o dela, mas mesmo assim somos bem ligadas uma à outra.

Me dirijo até a mesa me preparando para as piadinhas sem graça, eram três rapazes, pareciam ter entre 20 á 25 anos.

xxx1: Nossa, que gostosa, adoraria te ter na minha cama. — me olha de cima a baixo com um sorriso nojento no rosto, eu apenas engulo á seco.

Rúbia: O que irão querer? — mudo de assunto.

Xxx2: Tem a opção de comer você gatinha? — tenta passar a mão pela minha cintura mas eu me desvencilho do seu toque.

Xxx3: Que isso, a putinha não quer ser tratada como uma? — debocha.

Rúbia: Irei repetir a pergunta, senhores, o que irão querer? — coloco o meu sorriso mais falso no rosto.

Xxx2: Traz uma rodada de chop para todos nós e se quiser, me chama mais tarde. — fala olhando para meus peitos e eu respiro fundo pra não perder a paciência, saio de lá e vou até o bar.

Maitê: Foi muito ruim? — assinto.

Rúbia: Os cavalos, quero dizer, cavalheiros, estão querendo uma rodada de chope. — debocho colocando minha bandeja sobre o balcão e me debruço sobre ele em seguida.

Maitê: Aqui está! — coloca as três canecas na minha bandeja e eu a pego mesmo a contragosto.

Volto para a mesa dos três rapazes querendo nem mesmo olhar na cara deles.

xxx1: Olha, ela é ligeira. — fala ao me ver chegando.

Rúbia: É o meu trabalho. — coloca as canecas na frente de cada um.

Xxx3: E o seu trabalho é só isso? Com esse corpo, tenho certeza que iria faturar bastante aqui. — sinto a bile subir e preciso respirar fundo pra não meter a mão na cara desse homem.

Rúbia: Não pense que estou aqui porque quero! — digo e saio virando as costas, mas meus passos são interrompidos pelo filho da puta do meu chefe.

Jonathan: Rúbia, onde pensa que vai? — direciono o meu olhar para ele — Venha até o meu escritório, precisamos tratar de negócios. — ele se vira indo em direção ao seu escritório e eu reviro os olhos o seguindo.

Rúbia: O que você quer? — pergunto rispidamente, esse homem é pior do que todos aqueles que frequentam esse lugar.

Jonathan: Langford, olha como fala comigo! Posso muito bem te tirar daqui da mesma forma que te coloquei. Não se esqueça, eu te encontrei e te trouxe até aqui. — me lança um olhar duro.

Rúbia: Não me chame assim! Aqui eu sou Rúbia, pra você e para todos os outros.

Jonathan: Claro, enfim, vamos ao que interessa.
— pega alguns papéis que estavam em sua gaveta — Sabe que não posso bobear, então, para trabalhar com algo mais profundo aqui... — o interrompo.
Rúbia: Se refere a eu vender o meu corpo? — pergunto sarcasticamente.

Jonathan: Exatamente, além de gostosa é inteligente, eu realmente sei escolher minhas meninas. — sorri sem mostrar os dentes.

Rúbia: Me poupe né, vamos ao ponto logo. — me sento na cadeira que tinha ali.

Jonathan: Como isso é um assunto complicado, preciso da sua assinatura aqui, concordando com tudo que terá que fazer, caso contrário, você tá fora. — aponta com a caneta sobre o "contrato" e logo o entrega pra mim.

Começo a ler e já bate o arrependimento na primeira linha, mas não posso desistir, não agora.

Rúbia: Contrato de um ano?! — arregalo os olhos, não pretendo ficar tanto tempo assim, era pra ser no máximo 6 meses.

Jonathan: Ah querida, tenho certeza que você irá querer até mesmo prolongar esse contrato, todas acabam vindo até mim e pedindo isso. — acende um cigarro com aquele seu sorriso escroto no rosto.

Assino logo a porra do contrato, se eu pensasse mais, iria acabar desistindo, e isso eu não poderia fazer, minha avó depende de mim, ela me criou depois dos meus pais me abandonarem, ela merece tudo que eu puder oferecer á ela.

Jonathan: Seja bem-vinda oficialmente á Lux, minha menina! — pisca pra mim e eu bufo revirando os olhos.

Depois de todo aquele procedimento no escritório do Jonathan, ele me mandou sair e me preparar pro show, iria começar o horário das danças. É sempre assim, as meninas começam dançando e esses... Homens, vão escolhendo com qual irão querer passar a noite.

Confesso que estou nervosa, desesperada até, nunca fiz isso, nunca mesmo! Não to falando de vender meu corpo, eu nunca fiz sexo, não sei quase nada sobre, bom, sei o que vi em livros, mas isso tá totalmente fora da realidade em que vivo. Tenho certeza que ninguém será delicado comigo e nem irá cuidar de mim no dia seguinte, pelo contrário, e isso me causa medo, mas fazer o que, é necessário né.

Havia três andares no local, o primeiro era o que eu estava, tem as danças, bar e etc. Já o segundo, ficam os quartos para serem alugados pra passar a noite. O terceiro é onde as meninas ficam, sim, terei que passar a noite aqui, só irei voltar pra casa no dia seguinte, bem cedo.

Agora eu estou à procura da Maitê, ela também começou a pouco tempo mas já tem mais experiência do que eu, a mesma disse que me ajudaria, ainda bem.

Maitê: Finalmente te achei, Rúbia, onde você se meteu? Vamos, tenho que te arrumar. — sai me puxando pra dentro do quartinho que tinha ali, olho em volta e todas as meninas estão maquiadas e apenas de lingeries, inclusive Maitê.

Só de me imaginar dessa forma, minha garganta se fecha, engulo a vontade de chorar e mantenho meu foco em Maitê que não parava de falar.

Maitê: Olha, não temos muito tempo, ok? Então, tira sua roupa e experimenta aquelas lingeries que eu trouxe. — aponta para um banquinho, me aproximo e vejo que tinha 3 lingeries lá, uma rosa, outra branca e por último, uma preta.

Decido pegar a preta porque é mais básica.

Rúbia: Onde eu posso me trocar? - encaro Maitê.

Maitê: Amiga, é aqui mesmo, e se eu fosse tu, me apressava. — encaro o chão e começo a me despir, sério, isso é tão humilhante.

Termino de pôr a lingerie e me olho em um espelho que estava ali, ela tinha ficado bem apertada devido o tamanho do meu corpo ser maior do que o de Maitê, ela é bem mais magra. Olho meu reflexo mais uma vez e afasto meus pensamentos sentando de frente para Maitê.

Maitê: Sua pele, cabelo e olhos são perfeitos então não vou ter muito o que fazer. — assinto fechando os olhos.

Depois de alguns minutos ela termina e me faz olhar no espelho pra ver se eu gostei.

Rúbia: Nossa, ficou ótima. — afasto meu cabelo do rosto e me viro pra ela.

Maitê: Eu disse, nem precisou de muito, fiz só uma maquiagem básica pra esconder um pouco as olheiras e realçar seus olhos. — sorri pra mim.

Rúbia: Obrigada! – abraço ela, a deixando surpresa, mas retribui.

Maitê: Bom, tá na hora. — me olha apreensiva, sei que ela tá preocupada em como eu irei ficar, acho que ela me vê com uma irmã mais nova, não sei.

Rúbia: Vai dar tudo certo. — falo pra mim mesma e todas as meninas começam a seguir em direção ao grande palco.

Cada garota tem sua vez, a maior parte vai em grupo, eu havia ensaiado uma dança pra hoje, eu gostava de dançar, infelizmente esse não é o público que eu queria ter.

Estou quebrado(a), mas ok.Onde histórias criam vida. Descubra agora