Capítulo 41 - Jo narrando.

384 48 7
                                    

POR FAVOR, VOTEM!! Ajuda muito no engajamento, para poder divulgar a história e isso me incentiva mais, pois sei que vocês estão gostando, se puderem comentar também, ficarei bem feliz viu. 💗

°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°

Acordo, não tão perdida como da outra vez, sabendo que me encontrava no consultório do... Lincoln, apesar de estar levemente bêbada de sono ontem, consigo lembrar que havia perguntado seu nome e ele me respondendo.

Me remexo na maca sentindo meu corpo meio dolorido, realmente não é o melhor lugar que eu já dormi, ao virar para o lado direito vejo Lincoln me olhando.

Lincoln: Olhe só, a bela adormecida acordou. — sorri e eu rio timidamente.

Jo: Desculpe se te atrapalhei com algum paciente. — digo me lembrando que estava em seu consultório e possivelmente pudesse ter alguém precisando ser atendido.

Lincoln: Não tem problema, movimento tá fraco e tem uma sala vazia ao lado. — me sinto melhor por isso, ele estava me ajudando tanto e não quero dar problemas pro mesmo.

Jo: Eu tenho que ir, queria ver minha avó antes mas preciso de um banho e ver Bartolomeu. — me levanto sentindo uma leve tontura, tento não demonstrar pois ele é um médico e me faria milhares de perguntas.

Lincoln: Hum... Namorado, talvez filho? — rio pela suas palavras descaradas, bem direto.

Jo: Essa foi a forma de você descobrir se eu namoro ou sou casada e tenho filhos? — arqueio as sobrancelhas rindo da situação.

Lincoln: Na verdade não, bom, sim, mas não. Você não usa aliança, então deduzi que não era comprometida, porém você poderia ter esquecido ou algo do tipo, quis tirar minhas dúvidas. — se levanta com uma cara de cachorro abandonado.

Jo: Ah entendi, bem, posso dizer que não sou comprometida com ninguém e nem pretendo ser. — sorrio e bato levemente no seu peitoral rindo em seguida, ele é legal, porém não quero tentar me envolver em nada no momento.

Lincoln: Ok, entendi o recado, sei quando alguém tá me dando um fora. — mesmo assim seu sorriso continua no rosto.

Jo: Deve ter várias meninas te querendo, relaxa, você sobrevive. — sorrio de lado.

Lincoln: Nossa, que audácia. — leva a mão ao próprio peito fazendo drama — Mas aqui, se Bartolomeu não é um namorado, marido e nem filho, quem seria? — muito curioso na minha opinião, mas não custa responder.

Jo: 0 gato da minha avó, eles eram bem próximos e Bartolomeu estava aflito em casa antes de eu sair, deve estar bem mal agora. — um sorriso triste se curva em
meu rosto.

Lincoln: Oh, entendi, sinto muito. — cruza os braços me olhando.

Jo: Ah que isso, tudo vai ficar bem — repito
isso mentalmente, preciso me agarrar em algo, e a esperança é a única coisa que restou — Cara, de onde vocè tirou que Bartolomeu seria o nome de algum ser humano? Que bizarro. — rio cortando o clima chato que havia ficado.

Lincoln: Ei! Existem pessoas com esse nome
sim! Não as descrimine. — gargalha e eu o
acompanho.

Jo: Tudo bem, se você diz — levanto meus
braços em rendição, ainda rindo — Tenho que ir agora, foi bom descontrair um pouco, só que preciso enfrentar minha vida. — suspiro agarrando minha bolsa e a pondo no ombro pra me retirar do consultório, no entanto sou impedida por uma mão forte.

Lincoln: Fica mais um pouco, comprei donuts, seria desfeita recusar. — seu olhar já me dizia que ele não iria desistir fácil.

Jo: Sabe o quanto eu irei engordar comendo
isso?! No café da manhā! Que tipo médico é
você? Isso faz mal pra saúde! — brinco com
ele que ri oferecendo um para mim.

Lincoln: Ah para, você precisa comer mais
e outra, uma vez na vida ninguém morre por isso. — ri empurrando o donut pra mim que pego mesmo contrariada.

Jo: Um só, nada mais, tá me fazendo comer
mais besteiras em horas, do que eu já comi em um ano. — mordo o meu donut rindo.

Lincoln: Nunca ouviu aquela música? — sua cara era de espanto e eu tava sem entender nada — Aquela que colocavam na escola quando éramos novinhos — eu tava bem perdida até que ele começa a cantar — "Meu lanchinho, meu lanchinho, vou comer! Vou comer! Pra ficar fortinho, pra ficar fortinho e crescer, e crescer." — quando ele termina começo a rir desesperadamente, não acredito que ele acabou de cantar isso pra mim.

Jo: Meu deus!! Você fez o meu dia, que
saudade da infância. — rio me lembrando de como eu amava cantar isso.

Lincoln: Viu só, aprenda com a música. — ri junto de mim.

Jo: Você é um péssimo cantor e se eu for na onda dessa música, irei crescer sim, mas para os lados. — rio negando com a cabeça.

Lincoln: Primeiro, não julgue meus dotes de
cantor. Segundo, nem se quisesse engordaria dessa forma, você é muito magra menina. — brinca e depois fica sério.

Jo: Ok, fingirei que acredito. — falo para aquele assunto não render.

Fiquei mais um tempo conversando com ele e ri um pouco mais, ele era legal, não dava pra negar, até mesmo me fez comer mais um donut, é o meu fim! Passou-se alguns minutos e eu realmente tinha que ir embora, então me despedi falando que vinha depois para ver Eliza, estava muito preocupada com ela, só que precisava ir na boate resolver algumas coisas antes.

Estou quebrado(a), mas ok.Onde histórias criam vida. Descubra agora