Capítulo 27 - Hero narrando.

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Para a Rúbia eu devo estar muito bêbado, mas a verdade é que eu to de boa, fiz uma pequena encenação para ver o que ela faria e para a minha sorte a mesma me acompanhou até o meu apartamento, até dentro dele! Ela não parecia totalmente confortável, ainda mais depois de ver onde eu moro, sua cara já demostrava bastante coisa.

Fiquei surpreso dela ter tecnicamente aceitado minhas desculpas, eu sei o quanto eu fui babaca falando aquelas coisas pra ela.

Ao entrarmos no meu apartamento, começo a tirar a roupa que eu vestia, largando tudo sobre o chão, posso não estar tão bêbado porém minha cabeça já está começando a doer e eu tenho um grave problema que se chama preguiça. Sinto o olhar de Rúbia queimando sobre mim quando termino de tirar minha blusa social e começo a desabotoar minha calça.

Rúbia: O que tá fazendo? - um leve rubor surge em sua face.

H: Hã... Tirando a roupa? - pergunto retoricamente como se fosse óbvio.

Rúbia: Por que tá tirando a roupa? - ela engole à seco, só que ai que eu percebo o que ela tava pensando.

H: Calma! Não te trouxe até aqui pra transar comigo. - merda, ela achou mesmo que eu a manipulei pra vir até aqui e eu foder ela? Meu deus.

Rúbia: Como eu poderia acreditar? É só pra isso que eu sirvo. - abaixa a cabeça e eu me sinto mal por ela.

H: Primeiro, não fala assim, você é muito mais que isso, desculpa se passei a ideia errada, eu só to um pouco cansado e segundo, eu trouxe uma estranha que conheci em uma boate para o meu apartamento, tem que acreditar em mim. - sorrio de lado e ela retribui.

Rúbia: Ok... Irei acreditar em você. - o brilho em seus olhos me faz lembrar de anos atrás quando esses mesmo olhos estavam tão amargurados e tristes.

H: Ótimo. - termino de desabotoar minha calça e a largo ali no chão, Rúbia me encara reprovando, porém eu dou de ombros.

Rúbia: É... Já que você chegou são e salvo, meu trabalho aqui já terminou, vou ver se pego um ônibus, tchau. - começa a se virar para ir embora, mas eu não podia deixar, era muito tarde e perigoso, só de pensar que ela pode correr perigo por ter me trago aqui, meu corpo se estremece.

H: Não! - minha voz saiu mais apressada do que eu esperava e ela me olhou sem entender - Fica, tá tarde, amanhã você vai embora. - passo a mão pelo meu cabelo, o que provavelmente resultou nele um pouco desarrumado.

Rúbia: Eu tenho que ir pra casa bem cedo amanhã e você tá cansado, não quero atrapalhar. - ela acha mesmo que me atrapalharia? Só se for tirando o meu sono, eu poderia ficar olhando ela a noite todo, mas isso seria um pouco sociopata.

H: De forma alguma, você não atrapalha. - sorrio tentando convencê-la.

Rúbia: Vai mesmo deixar uma estranha dormir no seu apartamento? - arqueia as sobrancelhas com um tom irônico na voz e eu rio.

H: Correrei esse risco. - o jeito que ela muda de humor é inacreditável, uma hora está toda brava, outra com vergonha e depois já tá rindo - Então, aceita? - quase cruzo os dedos pra que ela diga sim.

Estou quebrado(a), mas ok.Onde histórias criam vida. Descubra agora