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Hero: Vem, chegamos — me entrega Ari para que possa abrir o enorme portão de madeira à nossa frente e eu prontamente a pego — Antes de qualquer coisa, não te trouxe aqui só por trazer, quero que conheça alguém, ela é muito especial pra mim, por mais que pareça meio tolo... Enfim, só vem cá. — ele me chama e eu já não sei o que pensar.
Ciumenta? Não, nunca fui. Então o que está havendo comigo? É só uma mulher, não tem porquê ficar nessa JOSEPHINE, para, ela é importante pra ele... Deve ser linda, mas isso não importa, certo? Não, não importa, porque ele está com você, técnicamente, e não com ela.
Esse debate se estabelece no meu subconsciente em poucos segundos, me causando tamanha ansiedade para descobrir quem é a tal mulher da qual ele tá falando.
Andamos mais um pouco e chegamos em uma baia que havia uma linda égua lá dentro, ela era meio caramelo com branco, de verdade linda, sua crina era de fios claros e lisos, estava escovada e bem arrumada. Fico tentando compreender e chego a cogitar que a égua é da tal mulher misteriosa que Hero está falando, mas ele quebra minha linha de raciocínio ao me ver encarando demais, merda.
Hero: Ela se chama Lindsey. — seus olhos brilham e há um sorriso enorme presente em seus lábios, o que por dentro dói em meu coração, ela é tão especial assim pra ele? Ao ponto de fazê-lo falar dela com tanta admiração.
Jo: É um nome bonito. — espero que meu tom não faça com que a asperez se sobressaia sobre minhas palavras, mas não me saio tão bem quanto o esperado.
Hero: O que foi? — ele se vira pra mim e eu volto meu olhar para a égua enquanto Ari brinca com meu cabelo — Jo...
Jo: Você tá ai falando dessa mulher misteriosa e eu to tendo que escutar calada! Isso não é legal, ok? Desculpa se não sou equilibrada ao ponto de aguentar isso — estouro e ele me encara rindo, querendo abrir uma gargalhada enorme que poderia acordar os vizinhos que nem temos — Que é em? Ta gostando de agir igual um idiota? — bufo estressada.
Hero: Lind — assobia em seguida e a égua logo corresponde ao chamado — Essa é a Lindsey, minha égua e companheira nesses últimos anos. — ele ta com um sorriso de rasgar o rosto e todo se achando pelo meu pequeno surto.
Jo: Pera, que?! Como assim? Uma égua? Mas você falava dela de um jeito tão... Eu to... Hã? — totalmente inacrédula.
Hero: Meu deus, não acredito que achou que eu ficaria falando de outra mulher assim para você. — se aproximou depositando um beijo em minha testa para não esmagar muito nossa filha.
Jo: Eu sei lá, do jeito que você falou... — meu cérebro ainda está em pane.
Hedo: Bom, Lindsey e eu não temos nenhum envolvimento romântico, mas temos uma forte ligação — ele engole à seco antes de continuar — Ela era da minha irmã. — seu olhar momentaneamente se torna sombrio e vago.
Não entendo, ele tem irmã? Como nunca soube? Mas pela sua feição não há nada muito bom a ser contado sobre isso.
Jo: Hero... — ele me interrompe levantando uma mão, respeito seu sinal, acho que ele está com muita coisa guardada.
Hero: Eu preciso te falar isso, precisava falar isso à alguém a muito tempo mas nunca tive coragem, nem mesmo Inanna sabe, e com certeza eu deveria ter compartilhado com alguém antes porque isso me assombrou por anos — ele passa a mão direita pelo cabelo, que consegui o convencer de não usar gel enquanto estávamos aqui, e a outra ele leva até Lindsey, fazendo um carinho leve — Eu tinha uma irmã, mas ela morreu. — ele respira fundo e vejo o dislumbro de lágrimas escorrendo de seus olhos.
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Estou quebrado(a), mas ok.
ФанфикDois jovens, ambos virgens. Hero Fiennes de 17 anos, filho de Omar Fiennes, um milionário sem escrúpulos. Para Omar um garoto de quase 18 anos preste a entrar na Universidade sendo virgem, não é nada legal pra imagem dos homens Fiennes. Josephin...