Estou quebrado(a), mas ok.

Capítulo 64 - Hero narrando.

POR FAVOR, VOTEM!! Ajuda muito no engajamento, para poder divulgar a história e isso me incentiva mais, pois sei que vocês estão gostando, se puderem comentar também, ficarei bem feliz viu. 💗

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5° MÊS DE GRAVIDEZ DA JO.

Estou de pé desde as 5:00 da manhã, meu humor normalmente já não é um dos melhores, mas hoje, especificamente hoje, está um porre, tudo tá dando errado, literalmente, as coisas estão acontecendo para dar errado. Primeiro, não achava a chave do meu carro, depois quando finalmente achei e estava saindo apressado de casa porque já tinha me atrasado para chegar na empresa, logo hoje que eu tinha uma reunião, acabei me esbarrando brutalmente com a Josephine que quase caiu, o que me desesperou, então a segurei impedindo que acontecesse e pudesse causar algum acidente, porém com esse contratempo ela derramou todo o café que estava em sua xícara na minha roupa, eu me estressei com ela descontando toda minha raiva desde do momento em que acordei, voltei para o segundo andar e me troquei, saindo avoado em seguida. Quando finalmente cheguei na empresa, a merda da minha vaga, PRIVATIVA, devo ressaltar, estava ocupada por um outro carro, tive que pedir para alguns funcionários resolverem isso e perdi mais tempo ainda, consequentemente perdi toda a reunião que minha presença era essencial, ou seja, isso chegou aos ouvidos do meu querido pai que me deu uma bela bronca e ameaçou voltar a circular pela empresa se eu não fizesse o meu serviço direito, velho filha da puta. Mas foda-se essa merda toda, o que pesou na mente mesmo foi a cara que a Josephine fez depois de eu gritar com ela, a mesma não disse nada, absolutamente nada, mas a vi morder o canto do lábio inferior e piscar os olhos bem rápido, provavelmente para afastar as lágrimas que o idiota aqui causou, de verdade, essa não era minha intenção e agora que eu parei pra pensar, isso tá me dando dor de cabeça, ela não tinha culpa, não dessa vez, eu só estava estressado e sem paciência por ter que ir pra empresa sozinho, já que Laura viajou a negócios para uma outra filial nossa, o que me sobrecarregou na empresa, mesmo com a ajuda de Inanna.

Sei que apesar de tentar parecer durona e forte, Josephine tá sobrecarregada também, ela esconde bem suas emoções mas nem sempre funciona, ainda mais comigo, sei decifrá-la, por incrível que pareça aprendi a observar muito bem e ela é bastante transparente por sinal, a não ser pelo fato de que não sei o que quer comigo, não consigo confiar nessa sua mudança repentina me provocando e sempre querendo minha atenção ou ficar perto de mim, antes não queria nem mesmo ficar sobre o mesmo teto que eu, simplesmente não consigo confiar nela agora. No entanto, vê-la todos os dias, mesmo quando não sabe que a estou observando, é maravilhoso, sinto que sei cada detalhe de sua rotina e hábitos, em tão pouco tempo que ela está lá, parece certo... Ficar com ela e criarmos uma família, só que isso é impossível em tantas línguas que mal sei explicar.

Definitivamente não pude fazer mais nada durante a manhã, minha mente sempre dispersa e o que realmente era importante, a reunião, eu perdi, merda.

Inanna: Nossa, mas que cara de quem fodeu e não gozou é essa? — passa pela porta do meu escritório e já vem se sentando na poltrona à frente da minha mesa.

Hero: Vai se fuder, Inanna! — reviro os olhos, to puto com o mundo hoje e ela ainda vem com essa.

Inanna: É, eu até poderia fazer isso em mim mesma, mas essa honra eu deixo para a loirinha que está ficando a um quarto do seu. — cruza as pernas e me olha debochada.

Hero: Cala a boca se tem amor a vida. — sorrio sarcástico com um ódio profundo por dentro.

Inanna: Ué, ela deve estar na seca a um tempo, já que você tá mantendo a coitada em cativeiro, DURANTE UMA GRAVIDEZ, sabe que os hormônios ficam mais loucos que o normal, né? Tipo, ela deve ficar excitada direto, eu se fosse você iria aproveitar, mas tu tá dando uma de orgulhoso ai, quero ver quando ela sentar firme no Lincoln — ri jogando a cabeça pra trás e a imagem que se instala na minha mente, nem anos de terapia resolveriam — Se já não tiver... — a interrompo antes que meu sangue borbulhe de tanta raiva, porque fervendo ele já ta.