Capítulo 47 - Jo narrando.

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H: Pra começar, você entendeu tudo errado! — ele tá querendo dizer que eu sou o que? Idiota? Não há explicação para o que aconteceu naquele dia em seu apartamento.

Rúbia: Ah claro, eu sou burra e bobinha por trabalhar como prostituta, aí você acha que eu irei cair em qualquer conversinha? — disparo me irritando mais do que no momento em que entrei no quarto, nós não olhávamos um pro outro, melhor assim, temo que se eu o olhe, perdoe tudo ou o mate.

H: Não! Eu não quis dizer isso, você entendeu errado, houve um engano, com os dias eu entendi o que aconteceu e vou te esclarecer. — sua voz era calma, suave até, tudo que saía de sua boca me deixava fascinada, ele deveria gravar um podcast, muitas pessoas ouviriam apenas por causa de sua voz grossa e levemente rouca.

Rúbia: Tá, esclareça então, porque na minha cabeça não há justificativa para o que houve. — cruzo meus braços ainda indignada com sua atitude passada.

H: Eu não tava te pagando pela noite. — ri sincero e ainda encarando o teto e meu rosto se franze, sem entender absolutamente nada.

Rúbia: Que? É o óbvio que estava me pagando, por qual outro motivo colocaria dinheiro embaixo do meu celular? — viro ficando de lado e ele faz o mesmo, ficando frente á frente de mim.

H: Não te paguei pela noite, só queria te retribuir um favor e não causar problemas para você aqui. — minha boca literalmente abriu em forma de “o", sua atitude foi altruísta, ele só queria me ajudar e por um mal entendido tudo saiu dos eixos.

Rúbia: Estava tentando não me dar problemas? — ainda não entrava na minha cabeça que ele fez isso, porra, ele fez isso por mim? E-Ele se importava?

Esse mero pensamento fez meu coração disparar, as malditas borboletas no estômago nunca sentidas por mim devem ter aparecido, já que uma sensação estranha se alastra por meu corpo.

H: É. — ele parecia acanhado, meio tímido até, receoso principalmente, não sei qual reação ele esperava que eu tivesse, no entanto visto os meus últimos surtos acho que ele não aguardava por uma muito boa.

A única coisa que faço é agarrar sua nuca e o puxar para um beijo calmo mas desejoso, nossas línguas se encontram traçando caminhos exploratórios na boca oposta um do outro, H como sempre, tem um leve gosto de menta em sua língua, sua boca era quente e macia me fazendo querer aprofundar mais e mais o beijo, porém ele me impede.

H: Ei, acho que me perdoou. — ri ladino se forma fofa, colocando a língua entre os dentes, quase como uma criança, deixando as covinhas á mostra e eu totalmente abobalhada por sua beleza.

Rúbia: É, pode-se dizer que sim, eu que fui boba de ter tirado conclusões precipitadas e me emocionado demais, mas a vida me fez ter paranóias e questionamentos sobre tudo ao meu redor, é difícil acreditar que alguém realmente se importa comigo ou com o que aconteceria se eu faltasse aqui na boate. — um sorriso triste se instala no meu rosto, portanto tento afastar isso para não ficar um clima chato.

H: Não se diminua assim, apesar das circunstâncias, me importo com você, quero o seu bem! — afasta a mexa do meu cabelo e eu tento ir para o seu colo, pra beijá-lo depois, ele não permite que eu conclua isso, pois segura na minha cintura me colocando de novo onde eu estava deitada de lado — Hoje não, eu disse, vim sem segundas intenções, apenas queria me resolver contigo. — oh não, ele parecia perfeito ao meus olhos e sei onde isso me levaria no final.

Algo que começa errado, nunca acaba bem, e eu ou ele sairia dessa relação mais quebrado que atualmente.

Estou quebrado(a), mas ok.Onde histórias criam vida. Descubra agora