Capítulo 37 - Hero narrando.

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Eu até agora to sem entender porra nenhuma, sério, o que rolou hoje de manhã? Em um momento estava tudo tranquilo, um clima bom e de paz, parecia correto aquilo, e do nada ela surtou comigo.

Começamos a brigar e quando vejo ela já foi embora, caralho! Tava bom demais pra ser verdade, ela saiu do meu apartamento parecendo vitoriosa, não sei, mas eu to preocupado, primeiro com sua reação, segundo com seu bem estar, parecia que ela iria desmaiar mais cedo na cozinha. Enfim, tento de tudo para focar na papelada á minha frente, tinha que terminar de ler esse contrato até o fim da tarde, é uma grande empresa e parece ser bem lucrativa, porém preciso avaliar bem para não terminar fazendo merda, meu pai me mataria, literalmente.

Olhando aqueles papéis, mesmo tentando não desviar a mente deles, meus pensamentos se voltam para Rúbia, aquela loira com a pele clara como a neve, seus olhos azuis acinzentados me atraindo à eles em todo momento, ela era de outro mundo!

Não consigo me concentrar pois em todos os meus pensamentos, ela os invade, queria tanto descobrir seu nome verdadeiro, apesar de achar um pouco excitante e diferente esses nossos joguinhos por não sabermos o nome um do outro, mas adoraria podê-la chamar pelo seu nome original.

A porta de meu escritório é aberta sem avisos, me despertando do transe em que entrei imaginando Rúbia, e obviamente, era Inanna, só ela e meu pai invadem meu escritório assim, no entanto ela ainda me avisa quando meu pai está chegando.

Hero: A que devo a honra? — cruzo meus braços esticando as pernas.

Inanna: Detalhes, é disso que eu preciso! — se senta na minha mesa e eu arqueio as sobrancelhas em sua direção.

Hero: Intimidade é tudo né, mas será que eu posso voltar atrás? — debocho vendo ela rir sarcasticamente.

Inanna: Não viveria sem mim bebê,
sabe disso tanto quanto eu. — se move na mesa ficando na minha frente com as pernas abertas, o que me dá a visão dá sua calcinha.

Hero: Ah para vai Inanna, sai fora. — rio agarrando sua cintura e rodando ela, logo a jogando no sofá do canto.

Inanna: Sério, sabe que eu to zoando, mas desde daquela vez que você ficou de pau duro por mim, eu necessito te testar! — ri descontroladamente lembrando de um momento que rolou anos atrás.

Hero: Porra, eu já disse que eu não sabia que você gostava tanto de xota como eu! — começo a rir também — Foi por um pequeno momento, ok? Nunca mais aconteceu, só de imaginar isso agora, me dá ânsia. — sinto até um calafrio, credo.

Inanna: Ah para né, eu sei que eu sou gostosa, não te culpo. — ri de lado.

Hero: É, você é muito gostosa, aos olhos de outra pessoa, pra mim tu é tu, parece homem até. — volto pra minha cadeira rindo.

Inanna: Ah, então eu descobri um novo segredinho de Hero Fiennes Tiffin, ele gosta de uma banana. — solta um sorrisinho malicioso e eu não me aguento com a forma que ela fala, começo a rir tanto que quase caio da cadeira.

Hero: Filha da puta, sabe que quando eu fiquei excitado por você, nós não nos conhecíamos ainda, você tava lá e eu tava bêbado com tesão acumulado, então fiquei duro muito fácil. — arrasto minha cadeira até o balcão de bebidas que tinha em meu escritório, começando a encher um copo com whisky.

Inanna: Diga o que quiser, só que eu sempre te lembrarei disso. — pisca pra mim e vem pegando o copo de whisky que eu havia acabado de encher — Hum... Uma delícia. — sorri saboreando o whisky que eu pus pra mim.

Hero: De nada viu, não sabia que virei barman. — reviro os olhos enchendo outro copo pra mim.

Inanna: Para mim você é muitas coisas, mas principalmente meu melhor amigo, tem a obrigação de me servir. — volta para o sofá cruzando as pernas e eu nego com a cabeça, oh menina doidinha.

Hero: Já enjoei da sua cara por hoje, pode vazar. — inclino a cabeça pra porta e Inanna me encara indignada.

Inanna: Eu sei que você me ama, tá? Agora
vaii, me conta os detalhes da transa com a
Rúbia. — faz biquinho.

Hero: Deixa de ser tarada mulher. — beberico minha bebida.

Inanna: Ah Herozito, por favor, viu aquele
corpo? Ela parece ser tão perfeitinha, nem é meu tipo de mulher, mas porra, ela faz o tipo de todo mundo! — encaro Inanna com a boca aberta, pensando na merda dos pensamentos impuros que ela deve estar tendo com a minha Rúbia.

Hero: Para viu, nem pense nisso. — resmungo.

Inanna: Ai, mas aquela bunda redondinha e os seios além da média, nossa, até fico molhada. — se abana.

Hero: Vaza, Inanna! — eu não to puto com ela, no entanto, não vou ficar ouvindo isso não, porque ou eu vou ficar de pau duro, ou surtar legal com o pensamento de que várias pessoas podem a ver e tocar das mesma forma que Inanna.

Inanna: Af, tá bom, to indo, mesmo você não me contando porque chegou com uma cara de cu aqui, sendo que era pra ter sido uma boa manhã depois de uma foda daquelas. — fala antes de sair e eu não sei se sorrio pelo seu jeito ou fico estressado por ela não me deixar em paz.

Inanna é doida, mas gente boa, não a trocaria por nada e mesmo brincando, ela me ajuda demais. Mais tarde vou conversar com ela, de forma séria, pra ver se ela me dá algum conselho, Rúbia tá conseguindo me deixar de cabelo em pé e eu to muito novo pra isso.

Estou quebrado(a), mas ok.Onde histórias criam vida. Descubra agora