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As pessoas pessoas falam tanto em tempo, como se ele curasse tudo. Ele também destrói, corrói, separa e muda as pessoas.
O tempo que traz é o mesmo que leva. Leva momentos, lembranças, amigos e amores. O tempo tem pressa. Por isso é importante aproveitar e saber valorizar. Há tempo pra tudo, exceto para ser desperdiçado.
E infelizmente, tudo que eu tenho feito é desperdiçado ele, não totalmente, no início eu ainda ajudava minha avó, mas e agora? Nada me faz querer lutar e continuar vivendo, por que eu iria querer viver em uma vida dessas? Me submetendo a coisas horríveis e nojentas pra apenas conseguir sobreviver.
Nada mais importa, eu não importo e ninguém me importa mais.
Rúbia.
É assim que eu sou conhecida aqui né, bom, foda se, que diferença faz? Ninguém além de Jonathan, meu chefe, e Maitê, sabe meu nome verdadeiro aqui dentro. E bom, minha vida não está nem perto de ser um mar de rosas.
Depois das emoções fortes uma seguida da outra e eu me escondendo no apartamento de Lincoln, tive que voltar a vida real e cruel.
Como não tinha mais porquê manter a casa que eu eu morava com Eliza, entreguei a chave dela e vendi os poucos móveis que tínhamos, bancar aquela casa só aumentava meus gastos e continuar lá me faria lembrar constantemente de Eliza, então resolvi vir morar na boate junto com as outras meninas, apesar de algumas não gostarem muito de mim, pelo menos a Maitê tá aqui e eu não fico tão sozinha, por mais que ultimamente eu só tenho ficado sozinha... Não to querendo muitas companhias esses dias.
Pra piorar, ainda tive que deixar Bartolomeu com uma vizinha, não tinha como eu o criar aqui nesse espaço, nem sei se eu seria uma boa dona no momento, sinto falta dele, me sinto um pouco egoísta até, ele deve sentir a mesma dor que eu pela partida de Eliza, a diferença é que ele não sabe porquê ela se foi, já eu, sei muito bem...
Jonathan, por incrível que pareça, deixou que eu ficasse aqui pagando o alguel do quarto que eu to mas sem precisar trabalhar, pelo visto ele ficou sabendo do que rolou com a minha avó, mas tenho certeza que não sabe da criatura que está se formando no meu útero, se não já teria surtado. Bom, sua "compaixão" não durará muito também, ele já está me cobrando para voltar a trabalhar, e o dinheiro que eu tinha guardado já está se esgotando, não terei como manter por muito tempo o quarto que aluguei com ele.
No entanto, o simples pensamento de ter que voltar a fazer o que eu fazia me dá ânsia, eu não quero... Eu nunca quis, e agora nada me motiva à isso, não tenho mais Eliza, então por que continuar tentando? Por que não desistir dessa merda toda?
Falei com Lincoln e Maitê que não queria esse bebê, falei e reclamei com eles, quero abortar! Não posso lidar com uma gravidez e muito menos uma criança, não tem como!
Desde que vim para boate não falei com Lincoln, ele me liga todos os dias, diversas vezes, mas eu não o atendo, Maitê vem até meu quarto todo dia e nunca a deixo entrar, não falo com ninguém, só escuto as vozes das meninas passando pelo corredor, não sinto fome e nem vontade de comer, não sinto vontade de viver... Não desse jeito. Sério, pra que eu vou viver agora? Qual motivo eu tenho para continuar? Não tem nenhum, não sou significante o suficiente para ninguém, não vou fazer uma falta imensurável para ninguém igual Eliza faz para mim.
Já deve ser umas 4:00 da manhã, sei que a boate ainda tá meio cheia pelo barulho que vem do primeiro andar, a música ainda estava muito alta e eu conseguia ouvir o tanto de voz abafada, enfim, todas as meninas devem estar lá no salão principal ou no quarto com algum cliente. Maitê vai vir até aqui assim que cumprir seu horário, sei disso, ela fez isso todos os dias, ela pensa que eu estou dormindo, bom, eu me faço fingindo que estou dormindo toda vez, para não ter que conversar com ela, sei sobre o que vai querer falar e eu definitivamente não to afim.
Bem, ela acha que o bebê é do Hero, o que não é, não tem como ter certeza disso e mesmo que fosse, não quero que ele saiba, Lincoln concorda com ela e isso me irrita ainda mais. Lincoln não sabe da outra parte da minha vida, então até hoje ele acha que rolou algo entre eu e o primo, e mesmo querendo contar à Hero, ele prometeu não falar nada como ética médica, já Maitê não tem nem contato com ele, felizmente.
Passei o dia nos mesmos devaneios dos outros dias, os mesmos pensamentos me rodeiam de dia e durante a noite, mal consigo dormir ultimamente, só fico na cama o tempo inteiro, encarando um ponto fixo com a cabeça metralhando de questionamentos e pensamentos dolorosos para mim.
Só me dei conta agora que nem um banho eu tomei, então me levanto sentindo um bendito enjôo, merda, isso é péssimo e parece que não para mais, ando em passos lentos tentando não pensar que eu posso vomitar a qualquer momento.
Ao chegar no pequeno banheiro que tinha em meu quarto, abro a porta de vidro do box e ligo o chuveiro colocando na água quente, está um pouco frio hoje. Quando ia começar a me despir, uma tontura me atinge, me seguro na porta do box mas escorrego, caindo em seguida e batendo a cabeça, sinto ela latejar até não conseguir ver mais nada.
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Estou quebrado(a), mas ok.
ФанфикDois jovens, ambos virgens. Hero Fiennes de 17 anos, filho de Omar Fiennes, um milionário sem escrúpulos. Para Omar um garoto de quase 18 anos preste a entrar na Universidade sendo virgem, não é nada legal pra imagem dos homens Fiennes. Josephin...