RENATO GARCIA, você reclamando com eles.

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(Seu nome)

Porto Rico nunca foi tão barulhento, eu nunca me encomodei com vizinhos que fazem festa até porque eu curto uma baguncinha. Só que eu tenho uma irmã pequena e eles estão com som alto desde a tarde, Aiko tá meio doentinha e tá charopeando porque não consegue dormir.

Já tentei de tudo, se fosse comigo eu ia só tomar um remédinho pra dormir e tava feita! Mas a Aiko tem só quatro anos.

Boto um pijaminha de coala que ela tinha e que ficava a coisa mais linda nela, tava bem frio aqui e se ele pega um resfriado minha mãe me mata! Calço um chinelo e saio de casa com ela no colo, paro em frente a casa e toco a campainha.

- Tá frio maninha. - se agarra mais em mim.
- Eu sei meu amor, a gente já vai pra casa tá? A mana não podia te deixar sozinha.

Porra! Toquei a campainha mais umas três vezes e nada, eu odeio o que eu vou fazer agora mas é necessário.

A garagem ao lado estava aberta, aperto mais a Aiko no abraço e começo a entrar escutando o som cada vez mais alto. Dali já tinha a visão de uma saveiro perfeita e de nada mais, nada menos que um Skyline R35 igualzinho o do Brayan. O coração de uma apaixonada por carros chega a parar uma hora dessas.

Foco no que eu tinha que fazer mas antes de chegar na área onde eles estavam sou parada por um menino de pele clara e com um Juliet.

- Moço, cê tá sóbrio pra ter uma conversa comigo? - Pergunto e ponho a mão atrás da cabeça na minha irmã, não conhecia aqueles meninos e não queria que vissem o rostinho dela.
- Não! - dá risada. - Mas entra aqui, tem uns amigos meus que tão bem ainda.
- Certeza?
- Sim! Vem. - ele entra e eu vou atrás um pouco receosa. - ABAIXA O SOM LÉO.
- PORQUE? - presumo que seja o tal Léo, responde.
- A VIZINHA QUER FALAR.

assim o menino faz é logo a atenção de todos aqueles meninos estava voltada pra mim, pra minha surpresa um deles era um amigo meu de tempos.

- ( seu nome )? Mentira!
- Oi Jon! - dou um sorriso e aceno pra ele que vem e me abraça.
- Tudo bem? - Concordo com a cabeça.
- Titio Luan? - Aiko pergunta, ela sempre o chamou de Luan e nunca de Jon.
- Oi amor, vem no colo do tio. - estende os braços e assim ela faz.
- Meninos, eu não queria ser a vizinha chata ...
- Mas é a gata. - o menino que falou comigo antes fala e eu reviro os olhos.
- Enfim, eu sei que é maneiro uma festa porque eu gosto bastante também. Por mim não teria problema nenhum a música alta, mas hora eu dei um vale Nigth pros meus pais e tô cuidando da minha irmã. Só que ela tá meio ruinzinha e vocês estão com som alto desde cedo, eu preciso que ela durma e com o barulho é impossível.
- A gente vai fazer menos barulho, relaxa. E desculpa ai por toda a bagunça. - Um garoto vem até mim, ele era o mais gatinho deles.
- O único defeito dessa festa é que não me chamaram. - falo fazendo graça e eles riem.
-

Na próxima cê tá convidada então! Inclusive, sou o Renato. - estende a mão.
- Seu nome! - aperto a mão dele. - Bom, tenho que ir lá colocar ela pra dormir.
- Cê não quer por ela num quarto e ficar aqui com a gente?
- Melhor não Jon, meus pais daqui a pouco tão em casa e ela já pegou muito frio.
- Levo ela lá pra você então. - fala e eu concordo.

Me despeço dos meninos e quando estava saindo sou chamada pelo Renato.

- Toma, meu número. - me entrega um guardanapo com um número escrito. - Se precisar levar ela no médico ou algo assim, me liga.
- Obrigada. - sorrio e saio da casa.

•••


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