Capítulo 12 - Arrependimento

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Oie. Mais um capítulo para vcs hoje, como amanhã já é virada do ano então eu decidi postar esse capítulo extra hj. Não revisei tão detalhadamente esse, mas resolvi postar mesmo assim. Até terça que vem 💓

~~~~~~~~~~~~~~M&B~~~~~~~~~~~~~~

Aquela noite para Mal foi quase torturante, ela não conseguia dormir nem por uns instantes porque as coisas que fez durante o dia vinha toda hora em sua mente, mas o que a perturbava mais não era nem as acusações de sua consciência sobre o que ela fez, e sim o que ela ouviu de Benjamin.

Por que isso incomodou tanto ela se nunca esperou nada de bom vindo da realeza? A resposta para essa pergunta nem mesmo ela sabe. Porém mesmo assim foi graças a isso que ela não pregou os olhos, praticamente viu o sol nascer antes de levantar da cama e começar o dia igual uma múmia.

Quando voltou para casa ontem ela chegou a pegar as fardas dos guardas e entregou a Harry quando chegou, esta tarefa não foi tão difícil porque os fardamentos ficam disponíveis caso alguém precise. Mas mesmo assim não deixa de ser errado, ela só espera que ninguém se machuque essa noite, principalmente ela.

Como hoje especificamente é sábado, ela não foi até a faculdade pois não haverá aula extras. Mas mesmo assim ela precisa realizar um trabalho para entregar na segunda, então aproveitando as horas vagas pela manhã ela sai de casa para ir comprar materiais que ela possa usar. A andada até Auradon é longa como sempre, como não tem papelaria em Perdidos ela precisa necessariamente andar até o reino dourado para conseguir comprar coisas de pinturas. Usando o tempo em que gastou para andar de um reino ao outro, ela repassa todos os últimos acontecimentos na mente como se fosse uma juíza declarando se foi algo muito errado ou algo só errado, até porque o que fez não tem nenhum sentido perdoável no meio.

- olá, Genaro - ela cumprimenta o senhor que fica na papelaria quando enfim chega ao seu destino, os dois já viraram melhores amigos de tanto que Mal vai até lá comprar alguma coisa de artes.

- olá, criança. Demorou dessa vez em - sorri para Mal que se apoia no balcão como sempre fez. Desde criança Mal vai até a papelaria, a primeira vez foi para roubar mas Genário a encontrou, e quando percebeu que ela só queria um caderno a perdoou, desde então ela sempre vai até ele quando precisa de alguma coisa, a diferença é que com o passar dos anos agora Mal consegue pagar pelos produtos.

- trabalho, faculdade, vida de gente adulta - faz ele rir. Mal passa quase uma hora escolhendo tudo o que quer, além da longa conversa com o velho que sempre entende o lado dela ao contrário das outras pessoas que primeiro a julgam.

Ele é o único em Auradon que sabe a verdade sobre os pais dela.

- eu fiz merda, Genáro - confessa quando ele começa a passar tudo o que ela quer pelo caixa. A conversa de quase uma hora foi só sobre besteira, agora, justo no final, Mal sentiu necessidade de pedir conselho a ele.

- novidade, Bertha, novidade - resmunga achando graça da expressão dela. - eu sempre lhe digo a mesma coisa toda vez, se você quer ser digna de mudança, precisa mudar. Não adianta querer ser aceita e continuar comentando os mesmos erros - toca na mão dela em um ato de carinho - você é uma moça esforçada, Mal. Mas muito cabeça dura, se fez algo de errado, vai lá e concerta. Tome - entrega a sacola com as coisas dela.

- obrigada, Genaro - sorri agradecida pelo conselho, quando ela vai pegar a bolsa onde está o dinheiro ele a impede.

- seu aniversário é em breve - justifica não querer que ela pague pelas coisas que pegou, Mal sentiu vontade de rebater, mas realmente não estava com muitas condições de comprar tudo o que pegou, então aceita agradecida e abraça o velho que a considera como filha.

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