Descobrindo Que Te Amo

Capítulo 1 - Sabe Quem Eu Sou?

Oiê. Os dias de postagens será na terça e na quinta, ok? Se quiserem que eu mude é só pedir.

Quem me conhece já sabe que sou muito confusa as vezes, então se tiverem dúvida de algo durante a leitura podem perguntar. Boa leitura.

~~~~~~~~~~~~~~M&B~~~~~~~~~~~~~~

     Mal Bertha nasceu em um reino chamado Perdidos, ele se encontra dentro das fronteiras de Auradon, o que não significa que é grandioso igual ao majestoso reino dourado.

Perdidos foi fundado como um meio em que os pobres pudessem se abrigar e conviver sem a pressão da perfeição da monarquia, a realeza consegue ser bem intolerante quando se trata de conviver com os mais desfavoráveis. Por esse motivo luxo é algo que Mal nunca teve, seus pais não são pessoas nobres, e nem estou especificando algo material mas sim de caráter. Ambos foram presos logo após Mal nascer, em alguns meses foram soltos, mas desde então vivem mais sendo pegos pelos guardas do que conseguindo falar oi para a filha, o que deu a Mal o poder da liberdade e escolha do que fazer com a própria vida. Sem os pais e muito menos ordem, ela se tornou independente, e bem jovem percebeu que só com seus próprios esforços que ela iria conseguir sair daquele fim de mundo e ser alguém na vida.

Foi quando conseguiu uma bolsa de estudos na instituição preparatória de Auradon, aonde estuda artes e já é considerada a melhor da turma, na verdade, a melhor aluna que já pisou naquele lugar em anos!. Claro que tudo isso tem um preço, e o fato da bolsa ser apenas de 50% fez com que Mal se virasse a mil para conseguir pagar tudo, porém após um ano ela percebeu que fazer coisas erradas para pagar a mensalidade não era algo que pudesse ajudar ela lá na frente.

Até porque os fins não justificam os meios! Fala da própria Fada Madrinha, diretora da instituição.

Se descobrissem que Mal andava roubando junto com sua gangue para pagar os outros 50% da bolsa ela iria ser expulsa sem dó nem piedade, por isso decidiu que iria virar gente e fazer algo de útil na vida. Esse foi o pensamento motivador que invadiu sua mente na hora da sua auto reflexao.

Mal só não imaginava que para isso teria que limpar privada da realeza.

- isso é degradante!.

Evie se levanta de onde estava sentada limpando a parte interna da enorme banheira e olha para a amiga jogada no chão do banheiro com os produtos de limpeza em volta, a tampa da privada erguida revela do que o murmúrio de Mal se trata. Evie só faz rir da situação, por mais que quisesse se jogar do mesmo jeito dramático e chorar.

- logo você se acostuma - Evie tenta ajudar de alguma forma, ela sabe muito bem o que é tudo isso, trabalha no castelo desde muito nova para juntar dinheiro e pagar a faculdade de moda, quando conseguiu a bolsa nem conseguiu controlar a felicidade, pois nunca juntava nada porque a mãe roubava tudo. A mãe jurava que esse detalhe não importava pois a filha com certeza iria fisgar um rei a qualquer momento. O que não era o caso.

- você fala isso desde que eu cheguei! E já faz um mês! - Mal se senta para olhar a moça otimista.

Esse trabalho era humilhante, todas as suas habilidades e inteligência jogadas no lixo porque não tinha diploma e muito menos status real. O cúmulo do absurdo.

- troca de lugar comigo, Evie. Você está a anos fazendo isso, está acostumada - implora, e o trocar de lugar não se refere a posição de tarefa de ambas no banheiro, e sim que Evie trabalha sendo camareira, limpando apenas os quartos, serviço mais leve que é dado para as mais ágeis e gentis empregadas. O que obviamente Mal não é, sem falar no tempo que ela tem de serviço, nunca que será uma camareira com apenas 30 dias de experiência reclamando em cada canto daquele castelo.