Capítulo 68 - Preocupação Materna

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Oiê, vou postar esse aqui só para avisar que eu não abandonei esse livro, tá? É que tô sem internet fixa esses dias e o meu wattpad não funciona sem internet, enfim, mas nesse final de semana provavelmente eu já vou postar vários capítulos, espero.

Então boa leitura e peço desculpas novamente pela demora.

~~~~~~~~~~~~~~~M&B~~~~~~~~~~~~~~~

A chuva e o vento frio não foram o suficiente para impedir Mal de ficar na varanda do quarto, já era quase a virada do dia e ela ainda estava ali pensando na garotinha perdida. O coração está tão angustiado que ela já até chorou sem entender o motivo, agora só restam lágrimas silenciosas e uma tentativa em vão de se acalmar.

- Mal...- Ben entra na varanda com um copo de chocolate quente por ela está ali fora a muito tempo - você vai pegar um resfriado ficando aqui - ele murmura e logo depois, questão de segundos, percebe o que acabou de dizer. Seu olhar paira em Mal e logo em seguida na chuva lá fora, é inevitável pensar em Kiraz.

- os guardas ainda estão procurando por ela?. - Mal questiona e pega o copo da mão dele para se aquecer.

- as buscas param a noite, infelizmente - Ben responde se sentindo culpado por isso - vão retomar quando amanhecer. - explica desconfortável com o olhar dela nele, o culpando pelo fato de ser o rei e não ordenar que o reino pare em busca da garota.

Talvez ele fizesse isso se fosse o filho deles.

- não sabia que vocês eram próximas - Ben murmura uma constatação quase igual ao da diretora, o que faz Mal o encarar por uns instantes antes de preferir focar em seu chocolate quente.

- só a vi duas vezes...- Murmura já sentindo uma tristeza a invadir quando uma trovoada ecoa a fazendo se encolher contra o corpo quente de Ben ao seu lado. Ele a segura por uns instantes e descansa a mão na cintura dela para a manter por perto - eu não sou assim...- Mal murmura quando funga algumas vezes devido a chegada do choro por imaginar Kiraz com medo da chuva.

- empática?.

- chorona - Mal corrige a compreensão errada dele. - acho que estou me sentindo assim porque ela é mais nova do que eu quando me vi sozinha no mundo - Mal explica mais para si mesma do que para Ben, mas ele entende a situação com mais clareza agora. - eu tinha oito anos, ela tem seis, sem ninguém em uma noite igual a que eu passei sozinha pela primeira vez - funga mais uma vez deixando Ben com o coração apertado por saber disso - vai deixar ela forte de um lado e vai quebrar o outro, e isso é só uma situação menos pior do que o provável...- Murmura meio melancólica deixando Ben perceber que realmente é muito grave o que está acontecendo, óbvio.

Não é só a saúde da menina que está em risco, mas também o emocional, imagina uma criança de seis anos sabendo que está sozinha no mundo? Mesmo que o motivo da fuga tenha sido algo completamente contraditório. Afinal, a garota não foi abandonada na rua, os mais céticos poderiam muito bem apenas dar de ombros com a situação e realmente acreditar que só aconteceu esse desastre por culpa da própria criança.

- vamos entrar - Ben pede quando uma clarão ilumina a varanda assustando Mal. Abraçados os dois entram, porém ficam parados bem na entrada um encarando o outro por uns instantes.

O barulho alto do trovão faz Ben encarar o céu negro enquanto luta com algo em sua mente, assim que ele volta a olhar para Mal e logo depois para sua barriga, já um pouco maior até, Ben percebe que se fosse o seu filho nessa situação ele não iria pensar duas vezes.

Iria mover os céus e a terra para achar ele.

- vamos - Ben diz e entra de vez no quarto para pegar um edredom de qualquer jeito. Mal franze o cenho e o questiona para onde - atrás dela.

Descobrindo Que Te AmoOnde histórias criam vida. Descubra agora