Capítulo 4 - Péssima Conselheira

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Oiê, decidi postar um extra hoje. Sempre que eu tiver capítulo pronto eu vou postar para vocês no fim de semana.

~~~~~~~~~~~~~~M&B~~~~~~~~~~~~~~

Dois dias já se passaram e até agora Mal e Ben ainda não se encontraram nenhuma vez, e não foi por falta de oportunidade e atitude por parte de Mal, já que com o acesso liberado dela na Ala norte durante esses dois dias ela já viu o Rei sair e entrar nos aposentos umas quatro vezes, mas permanece escondida e fugindo dele como o diabo foge da cruz.

Não quer perder o emprego e muito menos ter que engolir o orgulho para agradecer por ele ter devolvido o emprego dela, mesmo com todos os xingamentos e gesto obscenos.

- planejando um próximo ataque, Bertha? - ela pula de onde estava e se vira para Lumiere atrás dela, a olhando com os olhos estreitos.

- já é 9h e ele ainda não saiu de lá - exclama enquanto aponta para a porta que ela estava vigiando. Lumiere revira os olhos e entrega o edredom embalado nas mãos dela.

- o Rei benjamin não está se sentindo bem hoje, arrume os outros quartos que Evie fica responsável com a suíte real. - ordena já passando por ela a deixando plantada sozinha no corredor. Mal só faz revirar os olhos pelo sotaque irritante dele que junto com o tom mandão deixa tudo mais desgostoso.

Ela demora cerca do dobro de tempo que Evie costuma levar para arrumar cada quarto, nesse corredor são treze suítes presidenciais e ela ainda está no terceiro, faltam nove, pois o quarto do Rei nem chegará perto. Quando sai já destruída do terceiro quarto ela da de cara com outra empregada chegando, segurando uma caixinha vermelha com uma cruz branca enquanto olha porta por porta como se estivesse tentando ver o que tem dentro de cada quarto.

- oi Felice - o tom de voz que Mal usa já é de desgosto por lembrar o que a garota ruiva fez com ela no dia em que foi demitida. Felice mostra um sorriso muxoxo pois sabe muito bem o porquê Mal a está encarando com um olhar assassino.

- pode entregar isso ao Rei Benjamin? Ele pediu na enfermaria - diz rápido já entregando nas mãos de Mal que só pega porque Felice praticamente joga em sua direção.

- você já tá aqui, entregue você - tenta devolver mas a menina se afasta como se estivesse fugindo.

- quem tem intimidade com ele é você, não eu - a risada pela brincadeira no final só deixa Mal mais vermelha.

- vou te matar, Felice. Me aguarde! - Mal grita sentindo o ódio aflorar dentro dela, mas por fim respira fundo e tenta pensar em coisas positiva. Encara a caixa e pensa no que iria acontecer se ela apenas jogasse no lixo e fingisse que ninguém entregou nada a ela.

Mas e se o Rei morrer?, Pensa após dez minutos encarando a porta do quarto principal daquele corredor, vai saber o que ele tem, e se for algo grave e que precisa urgentemente do remédio que está aqui dentro. É só entrar, não fazer nenhuma merda e pronto, além de salvar a vida do Rei ainda vai lavar a alma novamente por conseguir ser útil a alguém que a ajudou tanto, talvez mesmo sem saber disso.

O único problema é que fazer tudo isso e ainda ter uma grande porcentagem de dar certo no final é quase impossível para Bertha, e isso é um fato incontestável. Mas mesmo assim ela enfrenta os medos e entra no quarto, quase bate em si mesma quando percebe que nem bateu e já foi entrando. Belo gafe.

- Rei Benjamin?- chama por ele assim que entra e fecha a porta, o quarto está vazio mas o banheiro está fechado e a fresta da porta mostra a luz acesa vinda de lá de dentro, sem falar no barulho do chuveiro. Mal suspira aliviada pela sorte e se aproxima do criado mudo para deixar a caixa vermelha de primeiros socorros antes que o Rei saia do banheiro.

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