capítulo 24

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(matteo narrado)

eu me acordo com um barulho numa velocidade da luz. quando me levanto vejo o Gabriel dormindo abraçado com a Fernanda, não sei porque eu mandei ele fica de olho. vou até ele e do um chute na sua perna de leve ele acorda bem rápido, reviro o olhos e apontou pra arma dele.

Gabriel: o que foi mano?
matteo: eu escutei um barulho.
Gabriel: sério isso? me acordou porque tá com medo.
matteo: eu não tô com medo, eu escutei de verdade cara. era como se tivesse gente andando por aí, levanta aí nois tem que vê o que era.
Gabriel: kkk as vítimas dos filmes de terror sempre se foderam, quando ia pra trás dos barulhos kkk.

ele se senta e olha pra mim. depois olha pra mochila e se levantar bem rápido. estranho o gesto dele e já fico preparado com minha katana.

matteo: o que foi?
Gabriel: a mochila.
matteo: o que tem?
Gabriel: eu fechei a mochila e ela tá aberta.

ele vai até ela e coloca a mão na cabeça e depois a vira pra mim.

Gabriel: tá faltando a outra arma minha.
matteo: como assim?
Gabriel: eu só to com uma.

ele levanta a blusa e eu vejo a arma que era do pai dele. do nada escutamos risadinhas, o Gabriel tira a arma da cintura e aporta pra porta. eu seguro a katana com mais firmeza a situação fica tensa quando escutamos um tiro. olho pro Gabriel e aporto pra Fernanda que tá dormindo igual pedra, se nois morre ela nem vê. pego a minha mochila e coloco nas conta, não tiro o olho da porta que pro nosso azar não tinha. o Gabriel fecha a mochila e depois coloca nas contas.
ele vai até a Fernanda e se abaixa e balança ela com pouco de força.

Gabriel: Fernanda acorda.
Nanda: ahh.
matteo: levanta logo.
Nanda: ta bom calma. o que aconteceu?
Gabriel: eu acabei dormindo e o Matteo escuto um barulho. pra resumir minha arma sumiu e escutamos um tiro.
Nanda: aqui não tem quase ninguém. isso só pode se brincadeira de vocês dois.

ela se levanta e fica de frente pro Gabriel. eu não tiro os olhos da porta.

matteo: aqui é muito grande Fernanda?
Nanda: não muito.
Gabriel: aqui vem drogado?
nanda: não desde que a clara quebro o braço do rapaz. aí já viu aqui fica muito vazio.
Gabriel: vocês já andaram tudo isso aqui?
Nanda: o outro lado não.
matteo: então nois vai vê o que tem lá fora.

pego o celular e vejo a hora pra minha tristeza já era três da manhã. é isso não é um bom sinal, nois não tá com lanterna e pra piora tá um pouco escuro.

Gabriel: vamos fazer um seguinte matteo vai na frente a Fernanda no meio e eu atrás.
matteo: porque eu tenho que ir na frente?
Gabriel: cara você é um assassino e tá com medo disso?  para né.
nanda: vamos logo.

eu reviro os olhos arrumo a mochila nas costas. o Gabriel e a Fernanda ligaram as lanternas do celular. começo a anda lentamente olhando pra todos os lados e nada de ninguém, o da arma do Gabriel. Ando mais um pouco e vejo que nois entro no refeitório, faço sinal pro Gabriel e ela da uma olhada. eu vou pra cozinha e a Fernanda fico no meio do refeitório.
entro na cozinha e não vejo nada daí escuto um grito. saio da cozinha e vejo o Gabriel aportando a arma para um homem que tava segurando a Fernanda, ela já tava chorando quando o homem me vê aporta arma pra cabeça. Fernanda fazendo assim ela chora mais.

matteo: por seu bem é melhor solta isso.
XXX: você não manda em nada aqui, cadê as chaves do carro.
Gabriel: nem fudendo que vou te dar as chaves.

O MAFIOSO E A PRINCESAOnde histórias criam vida. Descubra agora