Sweet Passion | Livro 1| ( Chris Evans )

● Capítulo 78 ●

A essa altura qualquer um que estivesse naquela casa já havia escutado o exato momento que Chris tinha me tacado contra a parede, a bolsa que eu carregava estava no chão depois do homem me erguer em seu colo de forma bruta e firme. Seus lábios me devoravam deixando bem claro que seu corpo necessitava de mim mais do que nunca, ele me tira da parede me carregando pela casa, o escuro deixava o caminho ainda mais emocionante e o silêncio, era a única coisa que não existia ali, ele queria que todos soubessem que eu era dele... e somente dele.

— Vamos subir ! — ele fala se preparando para ir em direção as escadas.

— Não ! — eu protesto fazendo-o me olhar confuso — No piano ! — eu fico rubra quando um sorriso malicioso aparece em seu rosto.

— É assim que você quer estreia-lo ? — ele pergunta voltando em direção a sala

— Eu não vejo outra maneira melhor de fazer isso ! — sorrio de forma travessa.

Sendo pega de surpresa, Chris me senta em cima da superfície plana e lisa, me torturando ao parar de me tocar.

— Eu não vou ser gentil ! — ele fala de forma calma e sedutora deslizando um de seus dedos pelo meu colo.

Sua mão passa por detrás do meu pescoço colando seus lábios com os meus, eu tenho que apoiar minha mão em seu peito para permanecer estatica ou então eu não resistiria ao tamanho de sua exigência. Um gemido escapa da minha boca quando Chris morde meu labio inferior mesmo que de forma suave. Desejo, sensualidade e prazer, isso tudo ondula em meu coração me fazendo sentir uma asfixiante vontade de te-lo o quanto antes.

— Fica de pé ! — ele ordena e eu não ouso em desafia-lo.

Quando atendo ao seu pedido, Chris abre o botão da calça, descendo ela por minha perna de forma lenta e torturante, minha pele se arrepia ao entrar em contato com o vento gelado que entrava pela janela, meu sangue dispara quando Evans vem depositando beijos por toda a extensão da minha perna que agora estava nua, me fazendo arfar quando sua boca chega ao local que gritava por seu toque.

— Ahhhhhh — não consigo suprimir o gemido.

O toque da sua língua é quente e urgente, ele coloca sua atenção ali de forma eficiente, me fazendo dar os maiores gemidos que nunca pensei conseguir um dia, seus dedos se fincam na carne da minha bunda obviamente dando a ele o equilíbrio que ele precisava. Minhas mãos não se acanham e puxam o cabelo do loiro com força, depositando ali tudo o que ele estava sugando de mim.

Meus olhos se arregalam quando Chris me coloca em cima do piano novamente e agora nua, eu sentia a superfície gelada em baixo de mim. Desamarrarando o corpete de forma desesperada ele arranca a única peça de roupa que restava em meu corpo, fazendo-me ficar envergonhada por ele ser o único vestido ali.

— Sem calcinha ! — ele diz afundando seu dedo dentro de mim.

Eu me aperto ao seu redor, sentindo aquela sensação misturar todos os meus sentimentos, o prazer que seus dedos passaram a me conceder estava fazendo os músculos de minha barriga se contorcerem e minha cabeça, não aguentando a pressão, cai para trás com a força do orgasmo que me atinge de maneira completamente maravilhosa.

Mesmo de olhos fechados eu sinto exatamente o momento que um sorriso satisfeito se forma no rosto de Chris, sua mão volta a segurar meu queixo e sua boca molhada se cola na minha novamente, sua língua que possuía o meu gosto passeia por minha boca, se enroscando cada vez mais com a minha, deixando-me submersa em uma espécie de transe. Sem saber que isso era possível eu começo a sentir o desejo crescer novamente dentro do meu ser, minhas mãos descem até o cinto de Chris e sentindo o mesmo que eu, ele me ajuda a tira-lo o mais rápido possível. Seus braços musculosos cercam a minha fina cintura me puxando um pouco mais até a beira do piano, sentindo-o duro em minha mão eu mordo meu labio inferior me deliciando com a imagem a minha frente. De forma nada delicada, eu travo as minhas pernas ao redor de Chris puxando-o na tentativa de gruda-lo ao meu corpo. Antes que eu pudesse coloca-lo dentro de mim, Evans segura a minha mão em advertência fazendo-me dar um pequeno pulo com a força de seu gesto.