Depois de descobrirmos que estávamos esperando uma menina, começamos a colocar em prática algo que não tivemos chance de fazer antes. Aos poucos, os itens do quartinho da bebê iam chegando um a um em nossa casa, a sala havia se transformado em um emaranhado de madeiras embaladas, latas de tintas, ursos, os abajurs em forma de ursinho, todos amontoados em um canto esperando pelo o dia que seriam transportados para o quarto que em breve seria dela.
E esse dia havia chegado !
Evans desprezou qualquer tipo de designer e me proibiu de contratar qualquer pessoa para decorar o quarto. Ele disse que nao havia ninguém melhor para fazer aquilo do que eu e ele, e se quiséssemos poderíamos consultar as pessoas que realmente faziam parte de toda a nossa trajetória... nossa família. Com base nisso, acordamos por volta das oito,tomamos um café rápido graças a governanta que foi super gentil em comparecer fora da sua escala e logo depois partimos para o quarto,sabendo que provavelmente iríamos gastar todo o dia ali.
Enquanto ele abria as primeiras caixas de madeiras, eu varria o chão, já que era impossível convecê-lo de ajudar. Na maioria das vezes eu tinha que relembrá-lo que estava grávida e não doente, embora não adiantasse. Para tornar nossa longa tarefa ainda mais agradável e especial, decidi colocar uma playlist com nossas músicas preferidas, dessa forma não haveriamos de ver o dia passar e portanto, transformaria nosso trabalho árduo em mágico.
— Se você faz isso no Brasil é capaz de ser morto ! — protesto quando ele passa por cima da poeira que eu havia juntado como se nada tivesse acontecido.
— Isso aqui não é isopor Mary Evans ! — ele rebate escorando a madeira na outra parte do grande cômodo.
— Está se matando porque quer, sabe que poderia ter contratado alguém para pelo menos te ajudar com a subida dos móveis — digo, arrumando a bagunça que ele havia feito.
— Posso fazer isso — ele tensiona o músculo arqueando a sobrancelha conformado.
— Tô pagando para ver se vai dar conta ! — zombo, vendo o homem largar os braços ao lado do corpo.
— Larga de ser implicante, quando você menos perceber nós já iremos ter arrumado — ele bate a mão uma na outra passando-a em seus cabelos com um caimento perceptível.
Chris caminha até mim lentamente, observando minhas reações e sorrindo ao perceber que eu prendia o ar, nem eu sabia quando comecei a fazer aquilo me esqueço de que meu rosto era como um livro aberto para o homem a minha frente. Suas mãos deslizam na pele completamente esticada, enquanto seus lábios colidem com os meus delicadamente. Não resistindo ao seu toque, lhe concedo passagem para que ele pudesse aproveitar ainda mais de mim e como o esperado, não demora para que o calor já tenha nos envolvido aumentando consequentemente não só a temperatura do quarto mas a de nosso corpos também. Suas mãos desesperadas se embolam em meu cabelo e trazem meu rosto para mais perto do seu, ele mantém meu queixo estático, me fazendo ceder todo o controle aos seus comandos. E antes que minhas mãos descessem para o elástico de sua calça de moletom, ele se separa, depositando selinhos como sinal de que deveríamos parar com aquilo o quanto antes.
— Você é uma distração Sra.Evans ! — fala dengoso, colocando uma mecha dos meus fios castanhos atrás da orelha.
— Vai me dizer que não gosta de desviar um pouco de atenção — zombo enquanto tentava reorganizar meus sentidos.
— Gosto ! Mas se formos para a cama não vamos terminar isso aqui tão cedo — eu faço beicinho — Prometo que irei recompensá-la — seus lábios voltam aos meus brevemente.
— Eu vou cobrar Christopher — inclino a cabeça deixando claro que minha promessa estava em virtude.
— Pode deixar madame ! — ele aperta meu nariz levemente — Vamos começar pelas paredes ? — ele indaga.
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Sweet Passion | Livro 1| ( Chris Evans )
FanfictionO quão disposto você está de mudar sua vida por uma oportunidade de ouro ? Mary Crane uma jovem brasileira de 22 anos, recebe uma oportunidade incrível de fazer aquilo que ela mais amava : Atuar. Depois de receber uma oportunidade em Boston por me...