Sweet Passion | Livro 1| ( Chris Evans )

● Capítulo 82 ●

Mesmo de olhos fechados eu sabia de cor o exato momento em que o sol já raiava no céu, sentindo seu corpo duro enroscado ao meu, eu sorrio quando abro os olhos e o vejo, terrivelmente tranquilo e relaxado. Evans não sabia, mas ele era uma obra de arte quando estava dormindo, daquelas esculpidas com calma e suavidade por alguém muito paciente, e claro, muito talentoso. Meus dedos não suportam a ideia de ficar longe de sua pele por mais nenhum segundo e involuntariamente tocam cada centímetro do seu rosto, fazendo um carinho confortável em suas bochechas um tanto quanto vermelhas. Minha mão alcança seus fios bagunçados, deslizando para frente para trás, sentindo a maciez agradável que aquela parte de seu corpo me proporcionava.

Ansiando por sentir ainda mais dele, minha mão agora para em seu peito, desenhando pequenos círculos imaginários naquela superfície dura, eu nunca iria me acostumar com o quanto aquele homem era extremamente forte. Resmungando algumas palavras indecifráveis, eu sorrio ao perceber que ele finalmente acordara, saindo lentamente  daquele estado de inércia. Seu nariz se aproxima do meu pescoço, cheirando minha pele e automaticamente causando sérios arrepios não somente naquela região mas em todo o corpo. Eu dou as primeiras gargalhadas do dia sentindo cócegas com a sua respiração. Ainda sem abrir os olhos ele se diverte com a sensação alegre que havia me causado, o dia mal começara e era inacreditável a forma como nós iniciavámos com o pé direito.

Não demora muito para que o pensamento de ter que tirá-lo de casa e enganá-lo o dia todo, surja em minha mente, e eu me seguro para não perder o controle bem ali.

— Bom dia Srta.Crane — sua roz rouca arranha em meu ouvido fazendo meu peito arfar de tanto ar.

— Bom dia Sr.Evans — Eu falo com ternura vendo um sorriso caloroso aparecer em seus labios.

Suas órbitas azuis vem de encontro com as minhas e se não fosse pela cama dando sustento ao meu corpo eu já estaria completamente estirada no chão abaixo. Assim como a luz da manhã inundava aquele quarto, o azul de seu olhos faziam o mesmo comigo, enviando para mim todo o tipo de eletricidade nas mais altas voltagens. Ele passa suas fortes mãos em meus fios, e por um momento a ideia de ter que sair daquela cama me parece tenebrosa. Mordendo o meu lábio, eu me aproximo do seu corpo prendendo meus quadris ainda mais forte ao seu redor, suas mãos vão parar na minha cintura, me segurando tão firme que eu era capaz de gemer só com aquele pequeno gesto.

Chris me olha com desejo mas acima de tudo com delicadeza. Seu olhar já foi tomado pela luxúria e eu não tinha dúvida que seus pensamentos eram extamente iguais aos meus.

— Amo você ! — eu mantenho a malícia em meu tom de voz.

Chris não diz nada, porém não evita o gemido sufocado que sai de sua garganta quando eu monto em seu colo de uma só vez. E como um convite, eu sinto sua ereção bater em minha barriga, me fazendo deseja-lo ainda mais.

— Que belo jeito de iniciar a manhã ! — ele fala quando eu desço minhas mãos em direção aonde ele precisava do meu toque.

Correspondendo ao calor do seu corpo, o meu sistema produz a lubrificação necessária para que eu pudesse projeta-lo dentro de mim. Quando eu me afundo nele, o gemido pela dor, pela satisfação, pelo prazer e também pela sensação sai em uníssono demonstrando o quanto o nosso encaixe era perfeito. Subindo um pouco as mãos na cabeceira da cama, Chris me concede mais estabilidade com o seu corpo, suas mãos pressionavam meu quadril contra o seu de maneira firme e profunda, arrancando os gemidos mais sinceros e intensos de mim.

— Merda Mary — ele geme quando eu rebolo com excelência em seu colo — Se você continuar assim vai acabar sendo a minha morte — Evans se desgruda da cabeceira enroscando de maneira hostil o meu cabelo em suas mãos.