Cap. 59

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Continuação...

- Quero voltar a trabalhar(o médico dissera que ela usaria muletas por 1 mês ou 2,mas mesmo assim ela queria voltar a trabalhar tão logo saísse do hospital. E também queria voltar ao St.Andrew assim que deixassem)

- Não se esforce demais Anastácia. Porquê não tira uns dias quando sair daqui,e vai se divertir em algum lugar?

- Onde?Riviera ?(ela riu sa idéia)

- Claro,porquê não vai para a Riviera?alugue um iate para você,faça algo divertido para variar (provocou Cristian)

Ficaram conversando por algum tempo e Anastácia ficoi surpresa ao ver cono era fácil conversar com ele.

- Porquê nunca teve filhos?(ela perguntou subitamente)

- Minha mulher detestava crianças. Queria ser ela uma própria criança.E eu a mimava (sorriu ele)

- Você lamenta? Não ter tido filhos,quero dizer.

- Às vezes. Achei que casaria de novo e teria filhos depois que Amélia me deixou. E você? Porque não quer um marido e filhos?

- Porquê diz isso? Como sabe que é assim que me sinto?

- Uma garota da sua idade não passa o tempo fazendo trabalho voluntário e com solteironas de 60 anos como Gail,a menos que tenha muito pouco interesse em arranhar um marido. Presumo que esteja correto?

- Está.

- Porquê?

- É uma longa história.

- Têm algo a ver com os seus pais?

Cristian tinha se mostrado digno de sua confiança e estava preocupado com o seu bem- estar .

- Sim.

- Foi muito ruim?Alguém à ajudou?

- Durante muito tempo não e,quando ajudou,já era tarde demais. Estava tudo acabado.

- Nunca acaba e nunca é tarde demais. Não têm de conviver com a dor pelo resto da vida,Anastácia. Têm o direito de livrar-se dela e ter um futuro com uma pessoa decente.

- Tenho um presente,o quê significa muito pra mim. Antigamente nem isso eu tinha. Não peço muito do futuro  (disse coom um ar de mágoa)

- Mas devia. Você é tão jovem,tem praticamente metade da minha idade. Sua vida está só começando.

- Acredite,Cristian,minha vida não está começando. Metade dela já acabou.

Cristian insistira que ela o chamasse assim,agora que estava no hospital.

- Sempre parece que é assim. Mas não vai acabar nos próximos anos,por isso precisa de mais do que trabalhar para mim e no St.Andrew.

- Está tentando me arranjar um namorado?(ela riu)

Cristian era um homem gentil e estava interessado no seu bem -estar,mas não sabia o que estava fazendo. Ela não era uma garota comum de 22 anos,com algumas lembranças ruins e um futuro cor-de-rosa. Sentia-se mais como um sobrevivente de um campo de concentração.

- Gostaria de conhecer alguém que estivessr à sua altura (sorriu)

" Ana,se for pra Riviera me leva🙋😁
Cristian,eu conheço alguém 😉😉
Esses dois😍😍"

MALDADE (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora