Cap. 60

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Anastácia estava se preparando para assistir TV antes de dormir,quando Cristian entrou no seu quarto,de calça cáqui e camisa azul,parecendo um modelo de revista.

- Estava voltando para a cidade e pensei em parar para ver como está  (disse parecendo feliz em vê-la)

Anastácia ficou radiante em vê -lo. Na verdade havia sentindo falta dele naquela tarde e ficará preocupada com isso. Afinal,ele era apenas seu o chefe,não um amigo de infância,e ela não tinha o direito de esperar vê -lo. Não tinha,mas gostava dele,mais do que imaginava.

- Divertiu-se no campo?(perguntou,sentindo-se aliviada por ele está ali)

- Não. Pensei em você a tarde toda. Está aqui com você é muito mais divertido do que estar lá  (disse honestamente)

- Agora sei que é louco (Cristian sentou-se no pé da cama e contou-lhe histórias engraçadas daquela tarde)

Eram 22:00hr horas e Cristian achou que Anastácia devia dormir um pouco,embora também não quisesse ir embora. Anastácia ficou entristecida com a sua partida.
Mas,naquela noite,deitada na cama e pensando nele,ela começou a entrar em pânico. O que estava fazendo com ele? O que queria dele? Lembrou-se de Jack Hayder,ele tinha sido tão bom pra ela no início,tão paciente e depois a traíra. Talvez tudo o que ela representasse para Cristian Grey fosse uma conquista. Sentiu um nó no peito ao pensar nisso e,como se ele pudesse ler sua mente,o telefone tocou ao seu lado da cama. Era Cristian,e parecia preocupado.

- Quero dizer-lhe uma coisa...pode pensar que sou louco,mas vou dizer de qualquer modo... quero ser seu amigo,Anastácia. Não vou feri-la,mas  fiquei preocupado,tentando imaginar o que você estaria pensando. Não sei o quê está acontecendo. Só sei que penso em você o tempo todo e me preocupo com o quê aconteceu a você no passado,embora nem imagine o quê seja... mas não quero perdê-la... não quero que se assuste e se afaste de mim ou que fique com medo por conta do seu trabalho. Vamos apenas ser duas pessoas por algum tempo,duas pessoas que se preocupam uma com a outra,e vamos deixar que às coisas,se tiverem que acontecer,aconteçam bem devagar.

Anastácia não podia acreditar no que estava ouvindo,mas de certa forma era um alívio ouvi-lo dizer aquilo.

- O que estamos fazendo,Cristian? E o meu emprego? Não podemos fingir que não trabalho para você. O que acontecerá quando eu volta (disse nervosa)

- Não vai voltar por enquanto,Anastácia. Quando voltar,saberemos mais. Acho que sentimos algo que não estamos entendendo no momento. Talvez sejamos apenas amigos,talvez seja mais que isso. Talvez nunca possa ser. Mas você precisa saber quem eu sou,e quero saber quem é  você... quero conhecer a sua dor... quero saber o que a faz rir. Quero estar a seu lado.... quero ajudá-la.... quero fazê-la feliz.

- E depois? Afasta-se de mim? Encontrar outra secretária que o intriga durante algumas semanas e faz com que lhe conte todos os seus segredos?(estava aliviada por ele ter ligado,mas tinha medo demais para confiar nele)

Cristian lembrou-se das palavras do padre Flynn,de que alguns sobreviventes não conseguiam continuar confiando nas pessoas.

- Nunca estive numa situação como está antes. Nunca saí com alguém do escritório  ou com alguém que trabalhasse... E nem se pode dizer que estou saindo com você. Não consegue ir a lugar algum a não ser da cama para a cadeira e mesmo eu não teria o mau gosto de atacá-la  (ele riu)

Ela riu do que ele disse,queria confiar nele,mas sabia que não podia... ou podia?

- Não sei(disse nervosa)

- Não têm que saber nada agora... a não ser se está tudo bem se eu for visitá-la. É tudo o que precisa decidir no momento. Fiquei com medo que entrasse em pânico e começasse a imaginar coisas.

- Eu estava... hoje a noite. Estava começando a entrar em pânico sobre o que estávamos fazendo  (disse honestamente)

- Não estamos fazendo nada,então trate de ficar boa. E quando estiver forte o bastante,quero que me diga o que aconteceu no passado. Já contou a alguém?

- A duas pessoas. Uma mulher maravilhosa,uma terapêutica... que morreu num acidente dee avião há quase 3 anos. E a um homem que foi meu advogado,mas também não falo com ele há muito tempo.

- Não têm tido muita sorte,têm,Anastácia?

- Não sei... ultimamente,sim. Não posso me queixar.

Ela decidiu dar um grande salto então.

- Tive sorte quando conheci você. (Dizer -lhe estas palavras quase a pasmavam e ele sabia disso)

- Não tanta sorte quanto eu tive. Agora durma querida... passarei aí na hora do almoço  (disse baixinho,desejando pôr os braços em volta dela para protegê-la. Ela o fazia sentir-se diferente do que se sentirá com qualquer outra mulher antes. Tudo o quê queria era tomar conta dela e mantê-la longe do perigo)

Disseram-se boa-noite e desligaram e ela ficou um longo tempo deitada pensando nele. Ele a assustara com às coisas que dissera,e com sua atenção persistente,mas,estranhamente ela gostara. E teve uma sensação que nunca tivera antes por homem algum,até Cristian Grey.

" owwwwww😍😍😍😍😍
Os dois estão com medo,mais vamos torcer pra que dê tudo certo 💕💕"

MALDADE (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora