Cap. 5

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Ray ainda estava vivo,quando os paramédicos chegaram. À medula espinhal foi atingida e suspeitavam que a bala estava alojada no pulmão.

- ele vai sobreviver?(perguntou o detetive John)

- difícil dizer... provavelmente não(respondeu um dis paramédicos)

John não podia acreditar,conhecia Ray desse do ginásio.Ele tinha cuidado do seu divórcio,era um grande homem.Ele mesmo tinha estado na casa horas atrás no velório da Carla e agora estava de volta,o que se passou na cabeça dessa garota? Ela só pode ser maluca! Isso vai ser um escândalo.

A arma já estava num saco plástico,na viatura policial.

- como ela está,ela usa drogas?(perguntou John a um dos seus auxiliares)

- parece que não,ela está assustada.Ela sofre de asma e está com dificuldade para respirar.

- lamento ouvir isso,o pai dela têm algo muito pior que uma crise de asma (falou John sarcástico)

- O quê eles disseram?

- o estado dele é crítico(parece que a nossa atiradora mirim fez um bom trabalho no velho,medula espinhal e um pulmão)

- acha que ele estava transando com ela?

- Raymond Steele?você está louco?sabe quem é ele?É o melhor advogado da cidade. É o cara mais decente que você pode querer conhecer. Acha quê um cara desse transaria com a própria filha?(disse John,ofendido)

- sei lá.... os dois estavam nus... e ela parecia tão assustada.... estava com o braço todo roxo... havia esperma nos lençóis... Havia bastante sangue e outras manchas também (falou o policial,não podia negar às evidências. Não importa quem fosse o cara. Indícios são indícios)

- Não estou nem aí,para o quê para o parecia O'Byrne. A mulher do cara tinha acabado de morrer,talvez ele estivesse batendo uma e a menina entrou se assustou e atirou no pai. Mais não aceito de jeito nenhum que você insinue,que Ray Steele estava transando com a própria filha. Pode esquecer esse absurdo(disse John irritado)

- desculpe senhor.

O 'Byrne já enrolava os lençóis como provas e os colocava em sacos plásticos.
Anastácia estava no seu quarto,sentada na cama,enrolada em um lençol,já havia encontrado a bombinha para inalação e respirava melhor agora,mais estava pálida como cera.

- Como ele estava sangrando em você?aonde você estava?(perguntou um policial. Ele teve a mesma impressão que O'Byrne,embora fosse difícil acreditar se tratando de Ray Steele)

- não lembro ( a respiração de Anastácia vinha em curtos espamos e ela parecia trêmula devido a medição)

- não lembra?onde você estava quando atirou no seu pai?

- não sei... na porta?(ela mentiu,ela tinha que fazê-la,ela devia isso a mãe,tinha que protegê-los)

- você atirou nele da porta?acha que foi outra pessoa quê atirou no seu pai?um invasor?(era impossível,pensou o policial)

- NÃO . Eu atirei nele. Da porta.

O policial não tinha dúvidas de que o disparo havia sido de perto,não mais do quê  uns 10 centímetros,por uma pessoa que estava bem à sua frente.

- você estava na cama com ele?

- não tenho certeza. Acho que não.

O policial encolheu de ombros,às coisas que ela dizia não faziam nenhum sentido.

"Espero que estejam gostando da história "

MALDADE (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora