Meu Prazer é Satisfaze-lo

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Mel

Sinto uma respiração quente contra minha testa, e começo a abri os meus olhos de vagar.
Vejo seu braço grande e grosso em volta da minha cintura, e minha perna por cima da dele. Antony dorme ao meu lado, abraçado a mim. Me mexo com cuidado para não acorda-lo, e encaro seu rosto bonito.
Ele parece está tranquilo e despreocupado. Passo minha mão no peitoral definido dele por cima de sua blusa branca, que deixa ele ainda mais delicioso. Depois, faço carinho em seu rosto bonito e ele se mexe um pouco, mas não acordar.
Sinto algo me incomodar na altura do umbigo, e olho para baixo. O amigo do bonito está acordado e armado, pronto para qualquer combate.
Minha boca saliva com os pensamentos que surge na minha mente. Bonito adora me provocar, e até mesmo me tirar do sério. Porém, quando chega na minha vez, ele sempre recua.

Que tal se dessa vez eu mostra para ele uns dos meus truques?

Minha mente perversa bate palmas, e um sorriso diabólico surge nos meus lábios.
Tiro sua mão de cima de mim devagar, com cuidado para ele não acordar, e depois me sento na cama. Deslizo minha mão do peito dele, até a altura da sua calça, e depois a desabotoou lentamente, tomando muito cuidado para não desperta-lo ainda. Antony resmunga algo incompreensível, e eu aguardo um pouco. Quando vejo que ele continua dormindo, volto a aprontar novamente.
Agarro seu pau nas minhas mãos, e um calafrio sobe desde a ponta do meu pé, até o fio de cabelo. Antony também suspira, porém ainda não acorda de vez. Eu me deito do seu lado novamente, só que agora com o rosto de frente para o dele.
Molho meus dedos com a saliva, e passo na cabecinha do pau do bonito.
Sinto seu membr0 pulsar na minha mão, e ele agora se mexe mais forte.
Começo a mover para cima e para baixo, e ele deixa escapar um suspiro dentre seus lábios, e logo em seguida abre os olhos.
Ele me encara com a testa enrugada ainda sonolento. Faço outro movimento o empurrando para trás e o trazendo de volta, e vejo sua boca se abrir e sua pupila dilatar.

- Oi.- falo mordendo os lábios para ele, e ele me olha sem acreditar no que estou fazendo.

- Oi.- ele sussurra tentando se controlar, mas a cada movimento que eu faço, Antony deixa escapar um suspiro de seus lábios.

- Dormiu bem?.- pergunto ingenuamente como se nada tivesse acontecendo, ainda sem para o que estou fazendo.

- Uhum...- é o que consegue dizer entre suspiros e respiradas pesadas.

- Ótimo, eu fico feliz.- sorrio docimente, sem tira minhas mãos do seu membro.

- Você... É boa nisso.- ele engasga um pouco pra falar, e fecha seus olhos deliciado.

- Meu prazer é satisfaze-lo.- repito suas palavras demais cedo, e ele deixa um pequeno sorriso escapar de seus lábios.

- Eu sinto.- ele morde os lábios, e aperta forte o lençol da cama.- isso.- bonito geme quando eu aumento meus movimentos.

Logo em seguida, Antony segura no meu rosto e ataca meus lábios com vontade, me deixando molhada na mesma hora.

- Olha como eu estou.- seguro sua mão, e coloco na entrada da minha vagina encharcada. Antony deixa escapar um gemido alto quando sente o meu mel.

- Deus...- ele sussurra movimentando seu dedo, e eu reviro meus olhos com a sensação.

Eu toco pra ele mais rápido, na velocidade que a minha respiração vai ficando mais ofegante, e Antony faz o mesmo comigo. Dou um gemido alto, e ele me beija novamente, enfiando seu dedo ainda mais fundo dentro de mim.

- P0rra...- rosna quando outro gemido escapa da minha garganta.

Ele segura na minha nuca puxando meus cabelos com uma mão, e a outra ele mete cada vez mais fundo em mim.
Eu aperto seu pau cada vez mais forte, e mais rápido. Sinto seu membro ficar ainda maior, pulsando em minha mão.

- Caralho Mel...- ele sussurra mordendo meus lábios.

Antony circula o dedo dentro de mim, e meu furacão em forma de orgasmo se libera, convulsionando e ordenhando seu dedo com os espasmos. Antony não demora muito a se juntar a mim, fazendo seu sêmen jorrar em minha mão. O som animal que sai de sua garganta, me faz mais uma vez molhada, e com saudades do seu toque.
Nós dois ficamos com a respiração ofegante, tentando nos recuperar de um orgasmo violento.

- Você é imprevisível senhorita Supriano.- ele diz ainda sem fôlego, com um pequeno sorriso nos lábios, me olhando de rabo de olho.

- E você é irresistível senhor Berrutti.- devolvo o meu olhar para ele, também ofegante.
...

Depois que nossas respirações se acalmaram. Antony abre os olhos, e começa a alisar o meu rosto.

- Quero que vá a um lugar comigo.- ele diz calmo e relaxado.

- E para onde seria?.- pergunto também o encarando, sentindo seu toque gostoso em meu rosto.

- Tenho que resolver umas coisas em uma festa, e queria que fosse comigo.- ele diz, e eu enrugo minha testa.

- Em uma festa?.- pergunto intrigada com o convite.- que festa seria essa?.- fico um pouco desconfiada.

- É uma festa de arrecadação para instituições carentes, preciso acertar alguns negócios por lá.- ele fala todo misterioso, e eu fico meio desanimada.- O que foi?.- pergunta ele reparando a minha reação.

- É que eu nunca fui em uma festa beneficente antes.- eu falo para ele e ele sorrir.

- Não há nada de mais. Muito rico gastando dinheiro e se gabando de sua fortuna.- ele dá de ombros explicando.

O problema todo é esse. Lá vai ter muita gente metida a besta e muita gente arrogante e prepotente. Não sei se eu consigo aguentar ouvir desaforo calada, não quero envergonha-lo.

- Não sei.- eu deixo escapar e agora é ele quem enruga a testa.

- Não sabe o que Mellany?.- ele indaga tentando entender o que se passa na minha mente.

- Eu não me sentiria a vontade.- digo o encarando envergonhada e ele suspira.

- Carine vira conosco, sei que ela vai te fazer se sentir melhor.- ele diz, e eu fico pensativa.- Ei?.- bonito levanta meu queixo, me fazendo encara-lo.- é apenas uma festa, não se preocupe demais.- ele diz, e eu sorrio para ele.

Tudo bem, eu sou uma mulher educada, sei me comportar em lugares como esse, acho que não vai ser tão difícil assim.

- Tá bem.- falo e Antony sorri, me dando um beijo nos lábios.

O SicilianoOnde histórias criam vida. Descubra agora