Festinha Particular

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Mel

Coloco um short jeans que encontro em uma das gavetas, uma regata branca e uma rasteirinha também branca no pé. São 17:45 da tarde, e eu vou pra fora do quarto para encontra Carine em algum canto da mansão.
Procuro ela pela sala, cozinha e na biblioteca, mas só a acho no jardim. Ela está lá com seu banho tomado, cabelos lavados ainda molhados e com seu celular no ouvido. Ela gesticula um pouco, e quando percebe a minha presença, ela imediatamente se vira para mim, desligando o celular um tempo depois e sorrir.

- Olá, você precisa de algo?.- ela pergunta vindo em minha direção.

- Sim, eu quero beber.- eu respondo para ela, e ela enruga a testa.

- Beber? Álcool?.- ela tenta entender o meu pedido, e eu confirmo.

- Sim, quero uma cerveja. Eu estou precisando relaxar. Costumo fazer isso com a minha amiga Mariane e estou sentindo falta dela no momento, então, gostaria que você me acompanhasse nisso, pode ser?.- eu pergunto, e ela sorri.

- Bom, eu até posso te acompanhar, mas eu apenas bebo vinho, gin, e champanhe.- ela diz ainda sorrindo.

- Então traga tudo que você tiver, eu quero encher a cara.- falo animada, e ela agora cai na gargalhada.

- Para a sua sorte, nós temos um barman.- ela diz saindo do jardim, e indo em direção a algum cômodo da casa.

Eu me sento na mesa perto da piscina, e fico lá pensando na vida.
...

Um tempo depois, Carine aparece com um rapaz baixinho e começa a apontar para onde estou sentada. Ela da várias ordens para ele, e o moço ouve tudo atentamente, e depois volta para onde veio. Carine vem em minha direção e se senta do meu lado.

- Em alguns minutos, tudo estará pronto.- ela diz.

- Carine, posso te fazer uma pergunta?.- me viro para ela, e ela me encara curiosa.- você tem algo com o Allan?.- sou bem direta para ela, e sua expressão muda imediatamente para espanto.

Acho que fui muito invasiva.

- Por que? Antony te disse algo?.- ela pergunta assustada, e eu tenho minha resposta.

- Não não, eu que percebi uns olhares diferente entre vocês...- dou de ombro um pouco envergonhada pela intromissão, e ela respira mais aliviada agora.

- Bom, digamos que nós nos entendemos, porém ninguém pode saber disso. Como você já deve ter percebido, minha família é um pouco complicada, e não nós aceitaria. Muito menos meu primo. Ele tem no Allan uma certa confiança, mas não para entrar pra família.- ela diz um pouco triste.

- Mas a vida é sua, você que escolhe.- eu falo a encarando horrorizada.

- Infelizmente as coisas não são bem assim.- ela sorri, mas o sorriso não chega em seus olhos.

Eu estava pronta para protestar e defender o meu ponto de vista, quando muitas pessoas começam a chegar, trazendo frutas, bebidas, comidas, e até um karaokê. Eles começam a montar uma mini festa particular, e eu fico muito animada, batendo palminhas.
Enquanto eles ainda estão preparando tudo, nós começamos a escutar um barulho grande de helicóptero, e eu começo a ficar com ansied*de.
Bonito deve está chegando, mas eu não queria que ele estivesse aqui. Não agora. Queria beber e conversar coisas de menina, e talvez depois, fazer um sexo bebo com ele.
Olho para Carine e ela tem um sorriso culpado nos lábios.

- O que você aprontou?.- pergunto a ela, e ela coloca uma mexa de cabelo atrás da orelha.

- Você vai ver.- diz pegando em minha mão, e me arrastando até o heliporto.

O SicilianoOnde histórias criam vida. Descubra agora