Preto Principal

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Eu fico me admirando de frente para o espelho, encantada com o que eu vejo. Não fazia ideia que eu poderia ficar tão bonita assim.

Carine bate na porta, e fica deslumbrada de boca aberta ao me ver. Eu sorrio tímida a encarando, e ela assobia.

- Você tem noção do quanto está gata?_ pergunta me dando passagem na porta do quarto.
...

Chegando no portão da mansão, Carine se despede de mim, e eu fico a encarando sem entender.

- Você não vem?_ faço biquinho para ela.

- É um encontro Mel._ ela sorrir segurando a porta do carro para eu poder entrar_ divirta-se._ Carine fecha a porta, e o Alan da partida no carro.

Ele percorre todo o caminho calado, e na minha barriga, um monte de borboletas estão se formando com ansiedades para esse encontro. Vou tentando presta atenção no caminho ao qual vamos percorrendo, e vou me encantando pelas luzes da cidade, e como as pessoas são animadas a noite.
...

Finalmente, estacionamos em um belo restaurante a beira mar, com luzes amareladas e um sereno som de violinos ao fundo.
Allan sai de traz do volante e abre a porta do passageiro para eu poder sair, e assim que estou em pé do lado de fora, muitos olhares curiosos são direcionados a mim.

- Pode entra senhorita, o senhor Berrutti a espera dentro do restaurante._ Allan diz me encarando, e eu faço uma cara de desespero para ele.

- Eu tenho que entra lá sozinha mesmo?_ pergunto incrivelmente assustada, e ele solta uma risadinha, mas logo depois finge uma tosse se recompondo.

- Nada ira lhe acontecer, assim que cruzar o limiar, o senhor Antony a encontrará._ ele diz se despedindo.

Eu engulo seco a bile em minha garganta, e entro no restaurante.
Logo na entrada, eu recebo muitos olhares de cima a baixo de todos os lados. Porém, dessa vez não vejo cara de nojo, nem de soberba por parte de ninguém aqui, somente de admiração, eles parecem está contente com o que ver. Entretanto, eu me sinto bastante desconfortável no lugar. Eu me viro para ver se Alan ainda esta estacionado na porta do restaurante, e para o meu completo desespero, ele já desapareceu de lá.

Dr0ga, agora querendo ou não, eu vou ter que entra.

Me viro derrotada para dá meu primeiro passo, e acabo batendo bem nos peitos rígidos de alguém. Muito envergonhada e com o rosto queimando, eu levanto meus olhos para me desculpar e fico hipnotizada com os grandes olhos castanhos e penetrantes sobre mim.

- Vejo que não perdeu a mania de trombar com as pessoas senhorita Supriano _ a voz grossa e elegante do bonito, me deixa completamente atordoada, e a visão que eu tenho de como ele é delicioso, me tira de órbita totalmente.

Ele está vestindo um terninho azul quase preto, que abraça os seus músculos perfeitamente.

- A propósito, você está linda._ ele diz me reparando com os olhos cheios de luxúria. Bonito estende a mão para mim, e eu a seguro e então ele começa a me guiar para sua mesa.

- Você acha? Ouvi alguém dizer que iria achar revelador demais._ sorrio para ele, assim que puxa a cadeira para eu me sentar.

- Um pouco._ ele fala se sentando de frente pra mim_ porém, nada é demais quando a beleza se destaca._ diz ele agora sério e estreitando os olhos para mim.

Eu fico meia sem graça, e o garçom aparece em nossa mesa para amenizar o clima. Ele enche a nossa taça com um vinho branco. Eu sorrio para ele assim que termina de encher a minha, e meus olhos vão parar no bonito, que me encara feito a presa que ele pretende abater a qualquer momento.
Desvio o olhar dele, e fixo no mar negro e lindo bem ao nosso lado.

O SicilianoOnde histórias criam vida. Descubra agora