Preparativos

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Mel

Enfeitamos tudo pra deixar a casa pronta para amanhã e começamos a temperar o pernil e o peru, e também fazemos alguns doces. Amanhã meus tios, avós e primos viram passa a véspera junto com a gente. Minha mãe ama a casa cheia e nesses feriados, ela sempre aproveita pra reunir toda a família.
Nós 3 ficamos até tarde preparando as coisas, conversando sobre a vida, bebendo uma Brahminha, e quase não vimos o dia passar.

- Estou indo deitar.- eu falo indo pro meu quarto de quando morava com meus pais.

Eles ainda guardam todas as coisas que deixei aqui, mesmo eu tendo saído a muito tempo de casa.
A casa dois meus pais é bem grande, tem 4 quartos, um do casal o meu e dois de hóspedes, tem uma cozinha tipo americana, com vista pra sala de tv, uma sala de jantar, uma copa, lavanderia, um cantinho de descanso, garagem e um quintal gigante, gramado, com uma humilde, porém relaxante piscina nós fundo.

- Boa noite minha filha, dorme com Deus.- diz minha mãe beijando minha testa.

- Boa noite filha.- papai também se despede me dando um beijo carinhoso na cabeça.

Eu vou para o meu quarto e procuro por um baby Doll confortável bolsa que trouxe do Antony, e vou para o banho. Termino de me secar, coloco meu pijama e vou direto para cama. Pego meu celular da bolsa, e ele começa a tocar imediatamente.

- Oi.- falo depois de apertar o botão verde.

- Oi namorada, como foi seu dia?.- bonito diz do outro lado do aparelho, me deixando com um sorriso de orelha a orelha.

- Produtivo, e o seu?.- respondo para ele.

- Cansativo, mas também produtivo.- ele diz e ouso ele respirar pesado.

- Está onde agora?.- me viro de costas olhando para o teto, me sentindo uma garotinha apaixonada, conversando com seu primeiro namoradinho.

- Estou no escritório trabalhando.- Antony responde.

- Ainda?.- digo só por costume, mas já sabia que essa seria sua resposta. Antony é bilionário, mas passa mais tempo trabalhando do que um assalariado.

- Um império não se governa sozinho, garota.- ele responde e eu quase posso ver seus olhos me repreendendo.

- Está certo, por isso você é quem é.- eu falo orgulhosa.- como vai os preparativos para o Natal?.- mudo de assunto.

- Não faço ideia, deixo isso tudo com Carine, ela que está resolvendo.- ele diz.

- Entendo.- suspiro.

- E por aí? Estão todos animados?.- pergunta curioso.

- Sempre, minha mãe ama festas. Se ela podesse arrumar um pretexto todos os dias para fazer uma, ela faria.- eu falo revirando os olhos, e ele ri.

- Eu também sou do tipo que gosta da família reunida.- ele confessa.

- Eu também gosto.- nós ficamos conversando coisas aleatórias, até chegarmos na parte dos presentes.- Eu comprei uma lembrancinha para todas as pessoas importantes para mim, mas eu confesso que não sei o que dá pra você, você já tem tudo.- falo bufando e ele ri do outro lado.

- Garota, você não precisa me dá nada, só de está comigo, eu já sou muito feliz.- ele diz carinhoso.

- Mas você me dá tudo, sempre, dessa vez eu também queria dá algo a você.- eu faço beicinho, mesmo ele não podendo ver.

- Não se preocupe com isso, eu já tenho algo em mente que você pode me dá de presente.- ele fala com uma voz sexy, e eu me arrepio toda.

- É de comer?. Pergunto com inocencia mal disfarçada.

- É sim.- ele diz, e sei que o seu sorriso maldoso está em seus lábios agora.- está deitada?.- ele pergunta do nada.

- Sim, já estou pronta pra dormi.- respondo pra ele.

- E o que está vestindo?.- ele faz outra pergunta em tom calmo.

- Pijama, por que?.- eu pergunto com um sorriso, sabendo suas intenções.

- E como é esse pijama?.- ele pergunta travesso, me deixando ansiosa e nervosa.

- Huum... Ele é um baby Doll. Por que?.- o incentivo a continuar.

- Eu quero saber como é esse baby Doll.- a voz do bonito faz meu corpo se arrepiar e pegar fogo ao mesmo tempo.

Ele quer fazer sexo pelo celular? Que pervertido.

- É um top azul platinado, com renda preta por cima. O shortinho é de seda platinado, com renda preta nas bordas.- explico exatamente como é, e o sinto suspirar.

- Quero que feche seus olho agora.- ele sussurra e eu mordo meus lábios com vontade de estar perto dele nesse momento.- já fechou garota?.- pergunta rouco e meu coração começa a acelerar.

- Sim.- quase me engasgo com as palavras ao responder.

- Ótimo. Eu queria muito está aí nessa cama com você agora, mas como eu não posso, vou te falar o que eu faria.- ele mexe com o meu psicológico, sussurrando em meu ouvido, fazendo minha boca secar.- eu iria passar minha mão nessa sua cinturinha fina, e ir subindo devagar, sentindo sua pele macia até chegar nesse topinho que você está usando. Ele deve ser lindo.- ele diz tendencioso no meu ouvido, e o barulho que o alto falante faz, parece fazer meu corpo vibra.

Eu passo minhas mãos onde ele disse que estaria passando, da mesma forma que ele explica. E entre minhas pernas, começa a pulsar, fazendo o desejo surgir pelo meu corpo.

- Eu ia brincar com meus dedos no biquinho do seu peito, até ele fica a ponto de da tiro.- avisa ele, e eu começo a beliscar o bico do seio que antes eu estava alisando.

- Parece até que posso sentir.- eu falo quase delirando.- o que mais?.- o provoco, e ele sorri.

- Depois de brincar com eles, eu ia descer minha mão, colocar ela dentro desse seu shortinho de seda azul, e ficar muito feliz em descobrir que você não está usando calcinha.- ele diz malicioso, e eu solto um gemido imaginando seu toque, onde minha mão agora faz o caminho.

- Você é tão safado*- eu declaro mordendo meus lábios ainda de olhos fechados.

- Eu sei baby, por isso eu ia coloca a mão na sua bucetinha deliciosa, que com certeza já estaria pingando.- eu gemo quando meus dedos se chocam com meu clitóris desejoso, e minha entrada úmida.- você pode sentir garota?.- bonito sussurra, e parece que ele também está se tocando do outro lado do telefone.

- Sim.- suspiro quase delirando.

- Isso. Como eu queria ver você agora.- ele diz, e meus dedos vão dançando com o meu sexo, inundando de prazer.

Bonito consegue me leva ao céu,apenas com narrações e sussuros. Estou com tanto tesão, que não demorarei muito, ainda mais por eu conhecer bem meu corpo e saber exatamente onde o tocar.

- Se eu tivesse aí, eu ia me abaixar bem no meio das suas pernas e iria passar minha língua na sua bucetinha inteira, pra sentir todo o gosto dela.- diz ele com uma voz devassa, me empurrando cada vez mais para longe.

Eu já não consigo mais controlar meus gemidos, tentando nervosamente abafa-los, lembrando que estou na casa dos meus pais e que eles não podem nem sonhar o que estou fazendo nesse momento.

- Garota, eu ia te foder com tanta força, que iam escutar seus gritos lá da Itália.- pronto, a voz rouca e grossa de Antony foi o bastante para eu me perder no abismo do prazer.

Eu gozo, me contorcendo e sufocando os gemidos no travesseiros. Nunca uma siririca foi tão gostosa assim antes.

- Deus...- eu brado entre os gemido, e escuto Antony também rugir como uma animal feroz no meu ouvido.

- Porra, você me deixa louco até quando tá longe.- ele diz entre os dentes.

Quando eu consigo recuperar o meu fôlego, fico puxando o ar, com os olhos fechados, sem tirar o aparelho da orelha.

- Você, é um, pervertido Antony berrutti.- eu falo ofegante, e ele ri do outro lado.

- Meu prazer é satisfaze-la, Srta.Supriano.- diz ele divertindo.

Nós conversamos mais um pouco, e quando nos despedimos, eu volto ao banheiro para me limpar, e depois o sono me consome rapidamente.

O SicilianoOnde histórias criam vida. Descubra agora