Ressaca

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Mel

Antony me coloca de pé e fica olhando dentro dos meus olhos, segurando meu rosto com uma mão.

- Olhe para mim garota.- ele pede sério, porém preocupado.

- Estou olhando, moço bonito.- eu falo rindo, sem conseguir ficar em pé direito.

Antony mesmo preocupado, não consegue esconder sua diversão com a minha bebedeira.

- Vou te dá um banho, te colocar na cama, e voltarei para ver como estão as outras moças.- diz ele me pegando no colo.
...

Depois de cumprir suas promessas, bonito sai do quarto, voltando um tempo depois quando eu já estava dormindo. Porém, acabo acordo assim que ele deita ao meu lado.

- Onde está Mariane?.- pergunto, abrindo apenas um olho, tentando focar minha mente ainda beba.

- Está no quarto de hóspedes no andar de cima.- ele fala me abraçando.- agora durma.- ordena.

- Eu queria fazer uma outra coisa.- passo minha mão em seu pau por cima da calça de moletom.

- Você está bêbada garota.- ele me adverte, e eu dou um selinho em sua boca gostosa.

- O que que tem? Deixa eu te mostra o meu sex0 bêbado, aposto que você vai gostar.- eu sussurro em seu rosto, e sinto seu membro crescer em minha mão.

- Garota... Não vou f0der você no estado que está, gosto quando se lembra bem no outro dia.- ele sussurra parar mim de volta, mas eu sei que ele está rendido a tentação.

- Você não precisa fazer nada, deixa que eu fodo você.- sussurro colocando minha mão dentro de sua calça, acariciando seu pênis já inchado. Antony arfa.

Faço movimentos pra cima e para baixo, mordendo o lábio inferior dele. Bonito suspira fechando os olhos, completamente entregue ao meu charme sedutor. Sei que provavelmente ele está cansado, e sei bem como relaxar sua tenção. Mesmo estando com a mente perturbada pelo álcool, eu sei como satisfaze-lo.

- Deixa eu chupar você.- eu me levanto da cama, me ergo em cima dele, e começo a descer a sua calça, junto com a cueca, deixando-a na altura dos joelhos.

O belo pau de Antony, da um salto magnífico bem na frente dos meus olhos e eu fico fascinada lambendo os meus lábios. Antony não consegue esconder o sorriso ao me ver quase babar pelo seu pau maravilhoso. Eu não consigo esperar mais nenhum minuto, empurro tudo para dentro da minha boca, provocando um suspiro alto de bonito.
Escorrego todo o comprimento lentamente, parte por parte para o fundo da minha garganta, me deliciando pelo seu gosto, sem tira os olhos de Antony, que morde seus lábios com prazer.
Vou aumentando a velocidade e a força com que meus lábios se apertam em volta da grossura dele, Antony agarra no meu cabelo, dirigindo os meus movimentos e determinando como quer que seja feito, e eu não me opus a isso. Adoro ver como ele se entrega aos meus carinhos.
Quando eu estou quase sentindo o gosto do seu sêmen pingar em minha boca, começo a ficar ainda mais excitada e gulosa. Porém, o bonito puxa meu cabelo com força, me fazendo tirá-lo de dentro da boca.

- Chega.- diz ele me puxando para deitar do seu lado, puxando suas calças para se cobrir.- você não pode ter tudo o que quer garota, não se esqueça disso.- ele dá um beijo em minha testa, e eu resmungo em protesto.- agora durma.- Antony me vira de costas, me puxa pra mais perto, me fazendo encosta a bunda como tortura em sua ereção ainda pulsante, joga sua perna e os braços por cima de mim, não me deixando me mover.

Eu fico lá, bêbada, com tesão e com a cabeça rodando.
Não foi dessa vez, mas quem sabe amanhã.
...

Acordei de manhã com uma ressaca monstruosa, minha cabeça latejava tanto, que eu não tinho quase condições de abri meus olhos. O martelo em minha mente dá várias marteladas no cérebro, e eu aperto forte minhas têmporas, tentando instintivamente fazer a dor me deixar pensar. Olha para o cômodo ao lado da cama, e vejo uma bandeja com comprimido, suco, e um bilhete.

Quando se sentir melhor, me encontre no jardim.

Pego meu comprimido, o copo de suco e engolo tudo de uma vez só, querendo que a ressaca cure na mesma hora.
Fico lá existindo, deitada virada pro teto, até os efeitos da bebedeira passe um pouco, para pelo menos me deixar abri os olhos.
Me levanto de vagar e vou até o closet, pego uma calça de pantalona com estampas de flores, e um cropped branco. Termino meu banho, coloco minha roupa, um óculos na cara para disfarçar minhas olheiras terrível e minha cara de zumbir. Calço uma rasteira com tiras transparente, e vou saindo do quarto em direção a o jardim. Chegando lá, Carine e Mariane estão na mesma sintonia que eu. As duas com um óculos enorme no rosto, e caras derrotadas.

- Bom dia.- eu falo me sentando sem ânimo na cadeira.

- Bom? Parece que passou um trator em cima de mim e eu nem sei como fui para naquele quarto luxuoso lá em cima. Acordei achando que tinha sido sequestrada.- diz Mariane parecendo que acabou de sair de dentro de um boi.- agora você imagina, uma ressaca desgraçada, e você ainda acordar no susto?.- ela coloca a mão na cabeça, e depois morde um pedaço de croissant.

- Eu não sei como vocês aguentam fazer isso sempre. Sério, parece que eu vou morrer.- Carine diz por trás de seus óculos Dulce & Gabbana, tomando uma xícara de café.

- Se não fosse por Antony, nós ainda estaríamos deitados nesse gramado.- olho para o lado e vejo que não á mais nenhum sinal da nossa festa particular da noite passada.

- Como estão vocês?.- a voz grave do bonito faz todas nós virarmos em sua direção. Ele está um tanto quando delicioso e despojado. Usa uma camisa de manga longa azul marinho, uma calça jeans preta, um sapato esportivo, e seu óculos aviador escuro nos olhos.- pela cara, acho que a resposta é não.- ela se senta na cadeira ao meu lado sorrindo.

Eu coloco a mão no meu rosto, pois mesmo com o óculos escuros nos olhos, o sol ainda incomoda minha vista.

- Come alguma coisa garota.- ele fala colocando a mão na minha coxa.- temos um lugar para visitar daqui a uma hora - ele avisa, e eu olho para ele surpresa.

- Onde?.- pergunto intrigada, com a sobrancelha enrugada.

- Você saberá, assim que comer o seu café da manhã.- diz ele se servindo de uma xícara de chá, e um pauzinho doce.

Bonito pega o jornal em cima da mesa e começa a ler despreocupado. Eu continuo intrigada com nossa saída misteriosa, mas minha mente dói demais pra eu ficar me martirizando com isso.
Começo a comer um pão recheado salgado, e bebo café para ver se essa ressaca passa de uma vez por todas.

O SicilianoOnde histórias criam vida. Descubra agora