Mel
Fico observando o ambiente, enquanto Carine fica conversando com duas senhoras, que eu já me esqueci o nome. Elas debatem firmemente sobre a semana da moda em Paris, jóias e um sapatos de grife que será lançado em um desfile de sei lá quem na França.
- Você precisa conhecer Paris.- uma moça loira com o cabelo encharcado de laquê fala para mim.
- Sim, gostaria muito de conhecer.- respondo com o meu mais belo sorriso.
- Você vai ter tempo, ja que está junto com os Berrutti, eles tem negócios em todos os cantos do mundo.- diz uma outra mais jovem, e Carine sorri largamente.
- Que isso, não é para tanto.- ela diz para a moça.
- Não seja modesta minha querida, tenha apenas orgulho de ser herdeira de uma família multimilionária, e muito bem sucedida.- a loira fala com a mão no queixo da Carine.
Isso é estranho para mim. Realmente, Carine também é milionária por ser da família de Antony, e as vezes eu até me esqueço disso pelo seu jeito de ser. Mesmo com carinha de patricinha, toda montada na grife, Carine é uma mulher muito humilde e simpática, não tem como não amar essa garota.
...O tempo vai passando e eu não consigo me inteirar no assunto. Eu nunca fui muito de curtir coisas sobre moda, pra mim, só de ter um shortinho jeans e um cropped bonito já está bom.
Tempos depois, eu começo a sentir meu corpo formigar, e já sei que o bonito está por perto. Começo a procurá-lo com os olhos e quando encontro seus olhos vidrados em mim, meu coração começa a acelerar, e parece até que é a primeira vez que estou vendo esse homem maravilhoso.
Ele percebe que eu fico balançada com sua presença, e me lança um pequeno e encantador sorriso de lado. Antony fica com a mão no bolso, me encarando de longe.Como esse homem é bonito, meu Deus!
Ele vem caminhando até a mim, sem deixar meu olhar por nenhum segundo, desviando de todas as pessoas que tentam para-lo pelo meio do caminho. Quando finalmente chega perto de mim, consigo ver seus olhos castanhos quase negros me queimarem.
- Se enturmando?.- ele pergunta, quando está perto o suficiente dos meus ouvidos.
- Nem tanto.- falo dando de ombros, e ele sorri.
- Venha, o jantar já vai ser servido, logo depois começará o leilão.- ele diz segurando em minha mão.
Nós vamos andando em direção a mesa, e Carine continua em altos papos com as senhoras.
...Chegando na mesa, nossos nomes estão escritos em plaquinhas, e eu fico impressionada por ter um lugar específico para mim.
A pequena plaquinha de reserva com o meu nome escrito, está no meio entre Antony e Carine. Desconfio que bonito tenha pedido pra que isso tenha sido feito.
Antony puxou a cadeira para eu sentar, e depois se acomoda em seu lugar, a o meu lado.
Olho para mesa, e vejo a quantidade de talheres e começo a ficar nervosa.- Fique tranquila garota, não tem mistério nenhum.- Antony sussurra no meu ouvido, lendo os meus pensamentos e eu olho pra ele piscando os olhos.
- O jantar será servido.- uma voz no alto-falante anuncia, e o pessoal começam a vir para os seus lugares.
Carine também vem para o seu lugar, e senta do meu lado. Quando todos estão devidamente acomodados, as centenas de garçons com bandejas nas mãos começam a se aproximar das mesas, colocando as entradas.
- É o talher de sopa.- Antony sussurra no meu ouvido, e aponta discretamente para mim. Eu o agradeço com os olhos.
Começamos a comer despreocupadamente, e um tempo depois, começo a sentir a mão do bonito subir pela minha coxa. Olho para ele assustada, e ele continua a comer, como se nada tivesse acontecendo. Bonito encontra a fenda do meu vestido, e seu dedo começa a tocar minha pele nua.
Começo a ficar nervosa, e me remexo na cadeira.
Ele vai subindo seu dedo, chegando cada vez mais perto da minha calcinha, e minha respiração começa a ficar ofegante.- Tudo bem aí garota?.- ele pergunta com um sorriso travesso nós lábios.
- Uhum...- eu apenas sibilo para ele, molhando meus lábios com a língua, sem conseguir falar nada.
- Isso é bom.- diz Antony me olhando firme, sem esconder seu bom humor, e sua safadeza na voz.
Quando seus dedos encontram o tecido fino da minha calcinha, ele morde os lábios de maneira sedutora, me deixando ainda mais quente. Ele encosta o dedo onde ficou úmido com seu toque, e um suspiro acaba escapando de seus lábios.
- Olha como você me deixou.- ele usa sua outra mão para puxar a minha, colocando ela bem em cima de seu pau, duro feito rocha.
Eu reprimo um gemido, mordendo meus lábios e aperto seu membro forte, e bonito suspira mais uma vez.
Olho para os lados, e vejo que ninguém presta atenção no que estamos fazendo aqui.
Antony tenta controlar sua reação, e eu tento controlar meu corpo na cadeira. O desejo sobe pela minha espinha, e conforme meu corpo vai se arrepiando, eu aperto ainda mais minha mão em volta de seu pau.- É melhor parar com isso agora garota, se não, vou precisar lhe arrastar para um banheiro qualquer dessa casa, e não serei gentil.- ele sussurra rouco em meu ouvido, e eu engulo seco.
Isso não seria nada mal.
Parece um castigo o que ele está fazendo comigo.
Até agora nós ainda não fizemos amor, e eu quero tanto senti-lo em mim, que minha imaginação não está me dando folga.
Antony me olha com os olhos em chamas, e eu o encaro sem conseguir controlar minha respiração.
Quando os garçons começam a se aproximar para retirar as louças da entrada de cima da mesa, nos dois nós afastamos, com medo que alguém perceba o nossa safadeza em baixo da mesa.
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O Siciliano
ActionMel é uma jovem, que sonha em construir um futuro brilhante. Ela tenta amargamente se recuperar de uma separação recente, e acaba conhecendo Antony no meio disso tudo. Antony é um filho de sicilianos, bilionário e sedutor. Antony, acaba virando a...