Sete

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Feliz dia das mulheres para todas nós!
Não tenham medo de ser quem são e nem de lutar pelo que acreditam, somos força, coragem e determinação. Cada uma de nós, temos história e nosso valor! Uma mulher não é somente uma mulher.
Juntas somos mais fortes! 🌹

Maratoninha das mulheres 🌹
+5

Gustavo | Soldado 🔫

Entrei na polícia com o sonho de mudar o que eu não concordava, ir atrás de bandido, hoje era vendido a essa merda de milícia, se não os cabeça grande me botava pra fora.

Não tive pai só tive meu avô e minha mãe, meu pai morreu num confronto onde ele foi morto injustamente pela polícia, e isso só me deu mais vontade de entrar aqui e mudar essa coisa, mais no fim fiz merda nenhuma.

É do caralho entrar por uma coisa e na hora ter que fazer outra, decepção mesmo e nem sair estava dando já que sei demais aqui dentro.

Ser policial foi um sonho minha mãe colocando a boina em mim, foi foda.

Passo a mão no cabelo, arrumando a arma em seguida.

Coronel TJ : Soldado GV hoje tu vai buscar o valor do morro da Pedreira — ele falou sério.

— Beleza. — murmuro, passando a mão na nuca.

Coronel TJ: Vai no caveirão pros otários achar que vai ter invasão, aqueles favelados do caralho — ele falou rindo, assinando uns papéis.

Reviro os olhos discretamente, concordando com a cabeça.

Que vida fudida eu fui arrumar, puta que pariu.

— Tony, arrumar o caveirão. — falo, passando a mão no cabelo. — Vamos descer pra Pedreira.

Coronel TJ: Avisa a tal sereia que vamos aumentar o valor — ele falou sem olhar.

— Mais alguma coisa? — me viro pra ele. — Aumento de quanto?

Coronel TJ: 50 mil mês, eu sei que eles fatura bem — ele falou virando pra mim.

— Quando era o Caos você ficava pianinho Coronel. — mordo a bochecha. — Aumentando porque é mulher que está no comando?

Coronel TJ: Essa sereia vai afundar aquela porra lá, e aí nós toma a frente e pacífica, tá achando ruim? Vai mamar na grana também moleque, honestão — ele negou.

— Só sigo ordens. — sorrio debochado, cruzando os braços.

Tony: Caveirão pronto GV — ele falou entrando no caveirão dentro do quartel.

Subo no caveirão, vendo o cara que dirigia, mente martelando mil coisas.

O tony foi na parte de trás, o fuzil ajeito no meu colo, com a pistola no jeito caso precise.

Quando a gente entrou na pedreira só tinha arma apontado pro caveirão.

Tony: O coronel é do caralho — ele bateu no volante.

— Vim ele não quer, que porra.

Abro a porta, descendo do caveirão e ajeito o fuzil no meu corpo, indo de frente mesmo.

xxx: Quer falar com quem? — um moleque apareceu na minha frente.

— Dona do morro, dia de pagamento. — murmuro desanimado, humilhação da porra fazer isso.

xxx: Teu nome — ele falou me medindo com a arma apontada.

— GV. — arrumo o fuzil. — Não tenho todo tempo do mundo não, já avisa que aumentou o preço.

Herança do Crime - Livro 4 Onde histórias criam vida. Descubra agora