Feliz dia das mulheres para todas nós!
Não tenham medo de ser quem são e nem de lutar pelo que acreditam, somos força, coragem e determinação. Cada uma de nós, temos história e nosso valor! Uma mulher não é somente uma mulher.
Juntas somos mais fortes! 🌹Maratoninha das mulheres 🌹
+5Gustavo | Soldado 🔫
Entrei na polícia com o sonho de mudar o que eu não concordava, ir atrás de bandido, hoje era vendido a essa merda de milícia, se não os cabeça grande me botava pra fora.
Não tive pai só tive meu avô e minha mãe, meu pai morreu num confronto onde ele foi morto injustamente pela polícia, e isso só me deu mais vontade de entrar aqui e mudar essa coisa, mais no fim fiz merda nenhuma.
É do caralho entrar por uma coisa e na hora ter que fazer outra, decepção mesmo e nem sair estava dando já que sei demais aqui dentro.
Ser policial foi um sonho minha mãe colocando a boina em mim, foi foda.
Passo a mão no cabelo, arrumando a arma em seguida.
Coronel TJ : Soldado GV hoje tu vai buscar o valor do morro da Pedreira — ele falou sério.
— Beleza. — murmuro, passando a mão na nuca.
Coronel TJ: Vai no caveirão pros otários achar que vai ter invasão, aqueles favelados do caralho — ele falou rindo, assinando uns papéis.
Reviro os olhos discretamente, concordando com a cabeça.
Que vida fudida eu fui arrumar, puta que pariu.
— Tony, arrumar o caveirão. — falo, passando a mão no cabelo. — Vamos descer pra Pedreira.
Coronel TJ: Avisa a tal sereia que vamos aumentar o valor — ele falou sem olhar.
— Mais alguma coisa? — me viro pra ele. — Aumento de quanto?
Coronel TJ: 50 mil mês, eu sei que eles fatura bem — ele falou virando pra mim.
— Quando era o Caos você ficava pianinho Coronel. — mordo a bochecha. — Aumentando porque é mulher que está no comando?
Coronel TJ: Essa sereia vai afundar aquela porra lá, e aí nós toma a frente e pacífica, tá achando ruim? Vai mamar na grana também moleque, honestão — ele negou.
— Só sigo ordens. — sorrio debochado, cruzando os braços.
Tony: Caveirão pronto GV — ele falou entrando no caveirão dentro do quartel.
Subo no caveirão, vendo o cara que dirigia, mente martelando mil coisas.
O tony foi na parte de trás, o fuzil ajeito no meu colo, com a pistola no jeito caso precise.
Quando a gente entrou na pedreira só tinha arma apontado pro caveirão.
Tony: O coronel é do caralho — ele bateu no volante.
— Vim ele não quer, que porra.
Abro a porta, descendo do caveirão e ajeito o fuzil no meu corpo, indo de frente mesmo.
xxx: Quer falar com quem? — um moleque apareceu na minha frente.
— Dona do morro, dia de pagamento. — murmuro desanimado, humilhação da porra fazer isso.
xxx: Teu nome — ele falou me medindo com a arma apontada.
— GV. — arrumo o fuzil. — Não tenho todo tempo do mundo não, já avisa que aumentou o preço.
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Herança do Crime - Livro 4
Fanfiction+16 📍Pedreira, Rio de Janeiro. A herança de muitos é família, status e dinheiro, a nossa é conquista, aliados e a maior disso é saber amar.