Cento e quarenta seis

266 23 2
                                    

+20 comentários

Gustavo | Coronel

Estava me recuperando mais não tava 100% já que usava essa porra de muleta pra andar por causa da perna esquerda, uma porra mermo.

Já tinha dado umas duas horas que a Alice tinha saído com meu moleque e nada, pego o radinho na linha da sereia.

Radinho On.
— Amor, tá aí?
Ariel: Agora tô, diz.
— Passa na praça, a Alice saiu com o Hariel e não tá respondendo, vou descer mais tu chega mais rápido.
Ariel: A Alice? Com o Hariel?
Puta merda.
— a menina sabe se virar Ariel, me liga quando chegar.

Olho o gesso no meu pé, segurando a muleta certo, saindo da casa do coroa dela.

Foi coisa de minutos que ela parou com o carro do meu lado.

Ariel: Não tô achando a Ariel em lugar nenhum Gustavo — ela falou brava.

— Ela foi aqui do lado, tá maluca? — entro na calçada da praça, olhando ao redor.

Ariel: Gustavo a Alice tem problema com barulho, e ele chora — ela saiu cantando pneu.

Papo de me irritar pra caralho a forma que não deixam a menina fazer os bagulho sozinha, ela é autista, suave! Mais consegue fazer os bagulho.

Dei nem bola, dei uma volta na praça mermo, vendo a chupeta do Hariel no chão, perto de uma barraca.

Ariel: Ela não me atende caralho — ela falou bufando.

Passo a mão no rosto, sentir o ar faltando me sentando no banco que tinha ali.

Pensa Gustavo.

" Geraldo: Tu tem que olhar as coisas com outros olhos Gustavo, não pensa com o emocional, respira, olha ao redor. "

Ariel áudio : Pai a Alice não tá me atendendo sabe o que aconteceu? Ela tá com meu filho — ela terminou de gravar o áudio, descendo do carro.

Passo a mão no cabelo nervoso, culpa minha pra caralho.

— Vamo dar a volta no morro ariel, ela não deve ter ido longe se foi por esse bagulho do choro. — o Hariel nem chorava perto dela.

Ariel: Eu tô com pressentimento ruim, a Alice não some Gustavo — ela falou dando uma volta no morro, foi quando meu celular tocou.

Pego o celular, atendendo a chamada de um número desconhecido.

Ligação on 📱
xxx: pa pa pa — e o choro do hariel se fez presente do outro lado da linha.

Na merma hora eu que ia responder desligaram aquela porra, fazendo meu coração acelerar pra caralho.

Ariel: Que foi ? — ela me olhou assustada.

— era nosso moleque chorando. — passo a mão no rosto.

Ariel: EU SABIA CARALHO EU SABIA — ela socou o volante.

— Calma porra. — falo frio, puxando o ar. — Tem algum parceiro que rastreie chamada? Tem que pensar com calma caralho.

Ariel: Como calma caralho, é nosso filho e minha irmã — ela passou a mão no rosto.

Passo a mão no rosto irritado, chamando o moleque do quartel, pra rastrear essa porra, enquanto a Ariel olhava pro nada com cara de choro.

Herança do Crime - Livro 4 Onde histórias criam vida. Descubra agora