Noventa e um

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Maratona Beba Água 3/8

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Mathias 🥋

A Alice teve um choque de estresse muito grande desde da confusão com a Aurora, tanto que ela precisou ficar internada, pois ela só chorava e não queria que ninguém encostasse nela, nem o pai.

Foi difícil porque nem eu ela queria, só as vezes.

Vim pro hospital todos os dias e em todos esses dias desenhei ela, depois de longos mais de vinte dias aqui, ela finalmente foi liberada.

Ela estava toda caladinha e eu ficava tristão por que ela não era assim.

— tenho dois presentes pra você. — falo, olhando ela quieta. — Qual você quer primeiro?

Alice: O 1 — ela falou me olhando baixinho.

Pego as folhas, entregando pra ela.

— Olha. — sorrio beijando a testa dela.

Alice: Você fez eu Thias — ela soltou um sorriso leve — Eu tô bonitinha, mas a Alice do desenho tá triste — ela respirou fundo.

— Porque a Alice que tá aqui também está, mais olha tem outro presente. — estico a sacola, com a caixa do iPhone igual o outro que eu tinha dado.

Sei que a maior parte da tristeza dela foi por isso.

Ela me olhou pegando a sacola soltando um sorriso toda tímida.

Alice: É lindo Thias, você vai falar comigo ? — ela me olhou — Eu quero te perguntar umas coisas, que tá aqui — ela apontou na cabeça.

— Claro que vou, o que? Me fala. — sento do lado dela.

Alice: Você tá comigo por dó? — os olhos dela encheu de lágrima — Não precisa ficar comigo por dó, eu quero ficar sozinha.

— Porque eu teria dó de você? — levanto o rosto dela pra mim. — Eu estou com você, porque… porque e-u te amo Alice.

Ela derrubou as lágrimas me olhando.

Alice: Você me ama de coração? — ela pegou na minha mão.

— Te amo de coração. — olho nos olhos dela.

Alice: Você quer me dá um beijo ainda? — ela me olhou com vergonha.

— Quando você estiver pronta. — sorrio pra ela.

Alice: Não quer me beijar? — ela sorrio de lado.

— Quero. — seguro o riso, entrelaçando a mão na dela.

Alice: Então a gente pode tentar — ela apertou minha mão fraquinho.

Faço carinho no rosto dela, com a outra mão dando um selinho nela.

Quando estávamos quase lá, a porta foi aberta.

Caos: Separa da minha cria, traiçoeiro do caralho. — ele falou grosso, mais não muito alto, me fazendo reparar no bebê no colo dele.

Ela olhou pro pai dela um pouco vermelha.

Alice: Eu que quis tentar papai — ela falou me fazendo coçar a nuca.

— Foi mal. — passo a mão no cabelo.

Caos: Foi péssimo pra porra. — ele negou, ajeitando o bebê no colo.

Alice: Oi Lohan tudo bem? Eu sou sua irmã você nem lembra de mim mais — ela falou indo em direção do pai dela — Ganhei o celular do Thias papai — ela mostrou a sacola.

Herança do Crime - Livro 4 Onde histórias criam vida. Descubra agora