Vinte e quatro

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Meta +10 e 15 comentários
Gael | GL 💣

O bagulho de ficar com a Analua tava foda, ela sendo esse bagulho de influencer os cara caindo em cima, haja paciência nessa porra.

Ela falava que a gente podia ficar com quem quisesse, mas a gente sempre dormia junto ou numa casa do morro ou no motel tava foda já.

Papo que já me apaixonei, todas as outras perderam a graça.

Ela postava várias fotos nossas, mas nada que mostrasse meu rosto, tinha postado umas duas mas tinha foto pra caralho com ela já.

Olho chegar mensagem dela, desbloqueando o celular.

Whatsapp Ana 👄
Ana: Não vamos se ver hoje 🥲
— Porque? Tô saindo agora.
Ana: Vai ter jantar na casa do meus pais ☹️
Queria te ver 😢
— Te busco e a gente se vê rapidão.
Ana: Seus pais vão vim, é algo de morro que tio Allan quer falar 😔
— Vai ser rápido, vou parar o carro da rua escura de trás da sua casa.
Ana: Você não vai vim jantar aqui? 😔
— meu pai não disse nada, sobre.
Ana: Vou te encontrar na rua de trás 🤏🏽
— Vou te esperar.

Desligo o celular, arrumando os papéis na sala e vou pro carro, metendo o pé pra rua de trás da casa dela.

Meu celular começou a tocar e era minha mãe, logo atendi.

Ligação mãe ❤️
Mãe: Tá onde meu bem?
— Acabei de sair do prédio do comando. — coloco o celular no painel, no viva voz.
Mãe: Vai ter um jantar na casa da sua madrinha, vai pra lá e não demora por favor.
— Tá bom, já vou, te amo.

Desligo o celular, parando na rua de trás da Ana, era escura pra caralho.

Passou uns 10 min e bateram no vidro rápido.

Ana: Abre aqui tá escuro — ela falou nervosa.

Destravo o carro pra ela entrar, sentindo o cheiro do perfume dela.

— O que aconteceu? — pergunto referente a forma que ela falou.

Ana: Escuridão demais, pensei que não íamos nos ver — ela fez bico pra mim.

Dou um selinho nela, ligando a luz do carro.

— Falei que vinha, tá bem?

Ana: Eu tô bem e você ? — ela sorriu pra mim — Queria dormir com você hoje, tô cansada.

— Se quiser nós dorme juntos pô. — olho ela sentar no meu colo, com a cabeça no meu ombro.

Passo minhas mãos na costa dela, fazendo carinho.

Ana: Minha mãe nem sabe que eu saí — ela deu beijo toda carinhosa no meu pescoço.

Sorrio sentindo o beijo dela, arrumando o rosto dela pra mim, dando vários selinhos.

— Devia ter avisado Ana. — passo o nariz no pescoço dela, sentindo cheiro doce.

Ana: Eu acho que a gente tá apaixonado e não era o plano — ela deu risada, fazendo carinho em mim — Minha mãe tá desconfiando.

— Tô mermo. — passo a mão na nuca. — Vamos descobrir se ela está ou não, no jantar. — dou risada.

Ana: Eu tô também cara — ela falou tímida — tenta dormir em casa hoje — ela deu risada.

Concordo com a cabeça, apertando a cintura dela.

— Já da pra postar foto com o rosto do pai? — gargalho, entrelaçando a mão na dela.

Ela me olhou serinha negando.

Ana: Minha mãe falou de cara é o Gael né ? — ela deu risada.

— A madrinha é ligeira. — dou risada, negando.

Meu celular começou a tocar e era minha mãe.

Ligação on mãe 📱
Mãe: Cadê você?
— Já estou indo mãe. — sinto o beijo da Ana no meu pescoço.
Mãe: Gael você tá onde? — ela falou séria, a voz do meu pai no fundo — Para de embaçar meu.
— Tô ocupado mãe, já tô chegando.
Mãe: Você tá com quem? — meu pai falou algo no fundo.
— Mãe já tô chegando, beijo.

Desligo o celular no botão mermo.

Ana: Ela tá desconfiando amor — ela beijou meu pescoço.

Aperto a cintura dela, chupando seu pescoço.

— Tô ligado pretinha. — coloco o celular no porta luvas.

Ana: Aqui da pra transar — ela falou se ajeitando no meu colo.

— Safada demais cara. — movimento ela no meu colo.

Ana: Sou mesmo e você gosta — ela grudou no meu pescoço.

— Eu curto pra caralho.

Ana: Gael — ela sussurrou no meu ouvido.

— Fala amor. — movimento ela em mim, mordendo a ponta do ouvido dela.

Ana: Eu tô gamada em você real, pra caralho — a voz dela tava tímida mó difícil de ver.

— E eu em tu pretinha, muito mermo.

Ana: Eu não quero mais nada aberto Gael — ela falou cheirando meu pescoço.

— Até que enfim po, quer namorar comigo? — olho pra ela.

Ana: Quero mais é um pedido? — ela me olhou desconfiada.

— Claro que sim.

Ana: Eu aceito muito e tu é meu Gael, sem gracinha — ela falou toda dengosa.

Dou risada, beijando ela toda.

O celular dela começou a tocar ela pegou e apareceu o nome do pai dela.

Ligação Papi 🫶🏽 on 📱
Oi pai
Dante: Tá onde caralho? Vem logo Analua.
— Já tô voltando pai, calma.
Dante: Dois minutos filha da puta.

Ele desligou a chamada.

Ela me olhou respirando fundo.

Ana: Eu vou ir se não vai dar merda, a gente junto na mesma casa sem poder da brecha — ela fez careta.

— amo tu otaria. — beijo ela de novo.

Ana: Amo você brocha — ela selou nossos lábios novamente.

Ela saiu do meu colo, se ajeitou e saiu do carro rapidão.

Herança do Crime - Livro 4 Onde histórias criam vida. Descubra agora