Oitenta

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Gustavo | GV 🔫

Estava tudo nos conformes por enquanto, e o plano pra acabar com o TCP andando na miúda mesmo, pouca gente estava sabendo então menos chance de dar errado.

Me mudei com a Ariel e nosso filho pra uma casa perto do morro não dentro pra não dar brecha na polícia não posso ficar dando bobeira e acabou que a Alice veio com a gente já que estava um campo de guerra a casa do Caos.

Desabotoou dois botões da farda, parando o carro em frente à escola da Alice, cheguei mais cedo hoje e o parceiro que deixo pra buscar ela não pode vim.

O portão abriu e logo ela saiu de mãos dadas com o tal Mathias, preciso puxar a ficha da família desse moleque, ela estava de mãos dadas com ele.

Fecho a cara vendo ela ver o carro, vindo rapidinho.

Ela entrou no carro toda sorridente pra mim.

Alice: Oi Gu — ela beijou minha bochecha pondo o cinto — Eu gosto de quando você vem me buscar, mata a saudade do meu pai...

— Liga pra ele hoje. — sorrio pra ela. — Vou puxar a ficha desse moleque em. — ligo o carro, começando a dirigir pra casa.

Alice: Tá bom — ela balançou as pernas — A Aurora é corna sabia? — ela falou séria.

Olho pra ela, gargalhando altão mesmo, maior parada engraçada.

— Conta isso aí. — me recomponho, ficando serinho mais com vontade de rir da porra.

Alice: Tá bom — ela adorava falar era engraçado — O Mathias me deu esse presente, olha que lindo — ela tirou uma puta caixa de madeira da Fabber Castell de lápis de cor — Ai eu fiquei com cócegas no estômago e fui contar pra Aurora aí no corredor a Rebecca da minha sala super chata comigo, tava beijando a outra chata da Tamires, aí eu levei a Aurora que me chamou de mentirosa mas eu não sou mentirosa eu nem sei mentir, mais aí ela viu e chorou no banheiro e ficou ranhenta — ela falou tudo.

Sei lá que bagulho aconteceu, me deu uma crise de riso da porra que chega doeu a barriga.

— Pera aí caralho. — paro pra pensar, parando em frente de casa. — Como assim cócegas no estômago?

Alice: Não é cócegas que fala é um bicho mais eu não lembro como é, a Ariel me ensinou — ela sorrio — Quando eu fico perto do Mathias eu fico parecendo que tô com fome mais eu não tô com fome, você fica assim com a Riel? — ela tirou o cinto.

— Fico. — falo serinho, descendo do carro, entro em casa vendo ela na sala. — O amor, olha tua irmã aqui, falando que tem cócegas no estômago por causa do moleque feio.

Ariel: Boa tarde meu gostos...lindo — ela deu risada — O que aconteceu que tá boladinho?

Dou um selinho nela, sentando do seu lado.

— sua irmã saiu da escola de mão dadas com o moleque feio lá e falou que tem cócegas no estômago com ele. — falo serinho.

Alice: Riel olha o que eu ganhei do Mathias — ela mostrou o puta estojo — Ele vem jantar a mãe dele permitiu, você me ajuda a me vestir?.

Cruzo os braços puto.

— Que história é essa? Não quero esse moleque não, nem inventa. — passo o álcool em gel na mão, pegando o Hariel.

Ela olhou pra mim e logo pra Ariel.

Alice: Então tá bom Gu, não tem problema, riel você pede pro Lucca avisar ele — ela falou mucha pra caralho — Eu vou subir pra tomar banho, fazer os deveres, se você quiser eu te ajudo Riel — ela subiu pro quarto dela.

Ariel: Tá atacando de Aurora depois pra matar o coração da menina é amor? — ela colocou o Hariel no meu colo.

— Tu não avisou esse negócio. — cheiro o cabelo do Hariel. — Tá chegando um mês filho. — murmuro baixo. — Vem cá Alice. — falo não muito alto.

Ariel: Um mês nossa nem estou acreditando, e vou voltar pro morro — ela falou contente — Mesversario de policial — ela falou rindo.

Alice: Oi Gu — ela apareceu penteando o cabelo.

— Se arruma que o moleque feio vai vim. — escondo a careta espontânea que veio, passando a mão no cabelo. — Vou trabalhar de casa, já que tu volta pro negócio.

Alice: É sério ? Gu eu amo você de coração mesmo — ela veio pra perto beijando meu rosto — Riel me ajuda a me arrumar por favor...

Ariel: Sobe que eu já vou lá — ela veio pra perto de mim, me dando um selinho — E por alguém pra olhar o bravinho?

— Tá maluca amor? — puxo ela pro meu colo. — Vamos entrar em guerra, confio em por gente pra olhar ele não, eu levo ele ou fico aqui em casa mesmo.

Ariel: Então a gente reveza pode ser ? — ela sentou do meu lado — Eu vou no morro de manhã e tu fica com ele, aí de tarde eu volto e tu trabalha daqui mas eu já estarei aqui — ela beijou o pé dele.

— Pode ser amor, mais fico com ele de boa. — selo nossos lábios rapidão.

Alice: Riel, me ajuda.

Ariel: A gente fica com nosso bravinho, vai cozinhar pelo amor de Deus amor — ela selou nossos lábios pegando o Hariel — Ela está agitada meu Deus.

— Não pode ser uma pizza? — seguro o riso, levantando.

Ariel: Gustavo — ela falou querendo rir — Um risotinho é bom vai — ela piscou pra mim — Eu te pago amor ...

— Mais eu quero você armada, sereia do jeito que te conheci…. — proponho, estralando o pescoço.

Ariel: Com todo prazer do mundo — ela falou tapando o ouvido do Hariel — E você do mesmo jeitinho do baile bora?

— Vou cobrar, gostosa. — murmuro baixo, batendo na bunda dela.

Ariel: Agora faz gostoso o risoto e depois a gente faz gostoso lá em cima — ela piscou pra mim.

Ela subiu e eu fui cozinhar pra um moleque vai se foder caralho, mas é isso eu casei pô tive um filho e ganhei a Alice.

Herança do Crime - Livro 4 Onde histórias criam vida. Descubra agora