Três

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Bernardo | BD 🚬

O bagulho mais louco é transar em público, gostoso pra porra.

Eu curto adrenalina e é ainda mais foda quando a outra pessoa curte o mermo que você.

Desenrolar curto a Maria pra caralho, mais nós dois juntos não daríamos certo e ainda tem o bagulho da família.

Ela tava fechando o cropped sentada no meu colo ainda.

Desço o olhar pra boca dela, levando a mão no seu rosto.

Caralho, o que eu tô fazendo porra.

Ela sorrio olhando pra minha boca, ela passou a pontinha da língua no meu lábio inferior.

Desde cria minha mãe fazia carinho mexendo na minha orelha e ela sabia disso, a filha da puta tava fazendo agora.

Aproximo a boca da dela, depositando um selinho.

Madu: Por que a gente é complicado né — ela mordeu meu lábio com carinho.

— Se você fosse menos chata. — sussurro baixo, dando mais um selinho. — menos irritante, sonsa do caralho. — peço passagem com a língua, apertando a nuca dela.

Ela colocou a mão no meu rosto, o foda pra caralho que comigo a Madu era carinhosa.

Acaricio a bochecha dela com o meu polegar, beijando ela com calma.

Começou uma buzinada do caralho atrás da gente.

Madu: Acho que andou Bê — ela falou sem descolar os lábios.

Coloco as mãos no volante, andando com o carro abraçando ela sem soltar.

Ela selou meus lábios várias vezes fazendo carinho no meu rosto.

Madu: Bê — ela deitou a cabeça no meu ombro.

— Fala Madu. — paro o carro no sinal, passando as mãos nas costas dela.

Madu: Por que a gente treta tanto em? Podíamos viver assim na paz — ela falou abraçada comigo.

— Curto implicar com você Madu, se fosse paz não teria graça tá ligada? — aperto a bunda dela.

Madu: Desde sempre né ? — ela deu risada — E eu me estresso real com você — ela beijou meu pescoço.

— Lógico pô. — dou um selinho nela, fazendo o caminho pra casa.

Madu: Vai ficar de frente do morro mesmo com o tio? — ela não levantou do meu colo.

— É uma parada que eu quero pra caralho. — ajeito ela no meu colo, sem parar de dirigir.

Madu: Seu olho brilha é foda isso — ela beijou meu pescoço novamente

— Tá ligada. — dou risada com vergonha, negando.

Ela sabia meus bagulhos e eu  bagulho dela, a gente cresceu juntos.

Subi o morro com ela no meu colo ainda.

Madu: Não queria falar com a vó Bê, tô mal com isso — ela falou triste.

— Ela tá precisando, tenta se ligou? — olho pra ela. — Nem que seja um pouco.

Madu: Tá bom — ela suspirou colocando a blusa novamente — Você já vai pro morro ? — ela ia sair do meu colo.

Seguro ela, dando vários selinhos no seu lábio puxando ele em seguida.

— Vou descer aqui. — desligo o ar do carro.

Madu: Entra lá comigo Bê, só mais essa — ela saiu do meu colo alisando meu rosto.

Concordo com a cabeça, descendo com ela.

As coisas não estavam fáceis, sem meu avô ficava tudo desfalcado de uma forma absurda do caralho.

Herança do Crime - Livro 4 Onde histórias criam vida. Descubra agora