Trinta

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Gustavo | GV 🔫

Ser pai sempre foi meu plano e do nada veio, tá sendo do caralho a Ariel passando vários mal.

Ela tava morando comigo fazia 2 semanas, mas tava passando mal demais, a barriga tava bonita não tava grande mas tava bonita.

Meu turno mudei no quartel, entrava às 5 da manhã pra ficar com ela de tarde, até dormir então tava tranquilo.

Passo a mão no cabelo, recolhendo as zonas dela, pelo quarto todo, hoje chega o berço que resolvi mudar de última hora mermo, peguei um cor de madeira escura foda.

Ela saiu do banheiro calada e pálida pra caralho, deitando na nossa cama.

Estendo a garrafa de água gelada pra ela, guardando as roupas no guarda roupa.

No começo ela dormiu mesmo no outro quarto, mais não deu um dia ela vinha dormir comigo durante o dia, no caso a hora que eu chegava.

Ela tomou a água todinha numa golada só se deitando novamente, era engraçado pra caralho ela tava vulnerável pra porra.

Ariel: Eu tô passando mal Gustavo, não aguento mais — ela falou fraca, os enjôos dela não passou mesmo com 5 meses.

— Tomou o remédio que a médica receitou? — olho vendo que não, pego o de gotas pingando na colher, estendendo pra ela.

Ariel: Me dá mais enjôo Gustavo — ela respirou fundo, dengosa se pá.

— Esse é de gota, não de comprimido. — sento na cama, vendo ela vir deitar em cima de mim.

Ariel: Não quero não — ela respirou fundo se encolhendo em cima de mim — Tá doendo meu estômago.

— Quer ir no médico? Você comeu? — olho pra ela, por cima, passando a mão na sua costa. — Tomou café hoje, tomou a vitamina? — listo o que vem na mente, que ela tinha que fazer.

Ariel: Faz uma sopa pro teu filho, mó vontade que me deu — ela falou fechando os olhos — Já pensou no nome ?

— Você que ver. — rio fraco. — Faço perigosa, se for moleque queria Hariel. — solto de uma vez.

Ariel: Hariel? — ela abriu os olhos — E menina?.

— Esse aí mesmo, se for menina Ariela.  — dou de ombros.

Ariel: Ariela? Muito parecido com o meu em — ela me olhou — Homenagem pra progenitora do seu ou sua filha?

— Hariel é teu nome todo, mais é nosso bebê Ariel, uma hora tu vai sentir o amor que tô sentindo pela criança. — balanço a cabeça, já peguei várias vezes ela passando a mão na barriga, mas assim que me via disfarçava. — O bebê não vai mudar praticamente nada da tua vida, tu vai continuar sendo dona da pedreira, ir de frente nas coisas.

Ariel: Os nomes é pra mim Gustavo? — ela me olhou, era foda ela me jogava várias indiretas era foda mas a gente não tinha ficado, embora que ela me deixava de pau duro quase sempre me provocando.

Concordo com a cabeça, tirando qualquer dúvida que ela tivesse ali.

Ela me olhou nos olhos por mó tempão.

Ariel: Hariel é dahora acho bonito — ela desconversou desviando os olhares — Faz minha sopa lá.

Nego com a cabeça, tirando ela de mim com cuidado, levantando pra fazer a sopa que ela queria.

Só foi eu sair de perto dela que ouvi ela vomitando novamente.

Coloco a água gelada na cômoda, com o remédio e desço começando a descascar as coisas, colocando cortado na panela de pressão.

Herança do Crime - Livro 4 Onde histórias criam vida. Descubra agora