Mini Maratona 6/7
Analua | Ana 🍷
Nenhum parto dessa família era tranquilo calmo e pacífico.
O Harielzinho tinha nascido e eu estava doida pra ir vê-lo, adivinha onde ela está? Casa do meu avô, pois ele disse que enquanto não pegasse esse tal piolho ela não ia ficar longe e sem proteção.
Ninguém postou nenhuma foto dele ainda, acho que por proteção mesmo, Gael estava me levando de carro agora pra casa do meu avô.
— Hoje estou tão feliz que a dor nem está me incomodando — falei pra ele.
Gael: Tô levando o remédio caso sinta dor forte, tá bom? — ele virou rápido pra mim, parando em frente a casa do padrinho.
— Tá bom vida — sorri pra ele — Vai descansar um pouquinho meu amor — sorri pra ele.
Gael: Só tenho que ir no prédio do comando mais volto pra ver o bebê. — ele sorriu cansado, descendo do carro.
Ele me arrumou rapidinho na cadeira de rodas, indo para dentro da casa dos meus avôs.
Era ruim se sentir um peso pra alguém embora ele estava fazendo tudo por mim e pra mim, ele estava cansado e isso tava me chateando tanto, mas nem chorar eu podia pois até no banho ele estava comigo.
Entramos na casa do meu avô e como sempre estava cheia tudo que ele detestava.
Gael: dia de semana cheio desse jeito? — ele riu, me ajeitando.
— Pois é vida — ri pra ele, minha sogra e fisioterapeuta estava aqui, junto da minha mãe e avó — cadê a Ari?
Pietra: Está lá em cima com o bebê, sobe ela lá gael. — minha vô sorriu pra ele que concordou com a cabeça.
Ele me subiu no colo e logo levou a cadeira, o quarto dela agora tinha um berço e uma mãe muito gostosa segurando um bebê.
— Quem fala que pariu a 2 dias? — falei chamando a atenção — Que cheirinho de neném.
Ariel: Sua madrinha 1 chegou marrentinho — ela virou pra mim com o Hariel no colo.
— Não tem nenhum homem pelado aqui dentro né? — olho rindo pra ela, vendo o quão iguais eles eram. — Ele é sua cara. — sorrio boba, olhando a boquinha desenhadinha.
Ariel: Meu homem nem tá aqui Nalu — o Gael beijou minha cabeça e saiu rápido indo pro comando — Quer segurar?
— Não vão morar juntos mais né? — concordo com a cabeça, estendendo os braços pra ela por ele.
Ela colocou ele no meus braços e ele era a coisa mais linda desse mundo.
Ariel: Ata que não, Gustavo não é calminho assim não, quer por que quer morar com a gente — ela falou fechando a porta do quarto.
— Ele é tão pequenininho e todo desenhadinho. — sorrio boba pra ele. — E como vocês vão fazer?
Ariel: Por incrível que pareça vou morar né — ela falou rindo — Chá de pica só pode ter sido.
— É até engraçado ver você com uma família a que não queria. — dou risada, ouvindo o chorinho dele.
Ela deu risada pegando ele do meu colo e se sentando numa big poltrona, dando peito pra ele.
Ariel: Chá de pica prima só pode, mas assim ele não consegue ficar longe de mim, mas eu falei que não sou mulherzinha, eu vou voltar a cuidar do morro — ela alisou o rosto do Hariel.
— Vai ter esse embate né? Ele polícia e você bandida. — seguro o riso, ouvindo ele fazendo barulhinho mamando.
Ariel: Ele é mais sujo que eu você nem tem noção, mas no off se nem sabe — ela falou rindo.
— então me conta. — cruzo os braços.
Ariel: Ele é nada disso que mostra, e a gente tá namorando, mas o filha da puta não sabe viver sem eu mais — ela fez cara de metida.
— Estão casados já que moraram juntos. — dou risada. — Nem você né, fala dele com o olho brilhando.
Ariel: Tô curtindo pra caralho ele Nalu, mas sem demonstrar por que eu não confio em homem — ela deu risada.
Seguro a risada, olhando o Hariel.
Dindinha ama, dindinha cuida mais dindinha não tem filho não.
Ariel: Mais você tá com cara de chateada qual teu b.o? — ela falou amamentando ele, e fazendo várias caretas.
— A cara de cansado do gael entrega, não queria ser um fardo pra ninguém sabe? E estou sendo, principalmente pra ele.
Ariel: Cara de cansado realmente ele está, mas como fica essa situação Nalu? É irreversível?
— Minha sogra falou que tem chance, se meu corpo responder as fisio. — sorrio fraco. — Mas também tem a parte que meu pai pegou eu e o Gael transando.
Ela me olhou colocando uma fralda na boca pra rir, por que a risada dela era escandalosa, e o Hariel estava dormindo.
Ariel: Trancar a porta pra que né? Onlyfans gratuito? — ela se abanou rindo baixo agora.
— Ai sua idiota. — dou risada baixo. — Era muito cedo não dava pra imaginar né
Ariel: E o Dante tá de cara virada pra você ou pro gael? — ela me olhou.
— Nenhum de nós dois, tudo normalizou já. — sorrio pra ela.
Ariel: O Gael te ama muito Nalu, é um rotina diferente pra vocês principalmente pra você, mas sei lá você precisa ocupar sua cabeça, já tá pensando mil merdas né? — ela me conhecia.
— Eu estava tentando Ariel, não me aceitaram em nenhuma publi por eu estar em cadeira de rodas, eu iria fazer o que? — nego. — Nem o que eu gosto de fazer eu posso.
Ariel: Claro que pode Nalu, eu estava no inferno abracei o capeta e tô apaixonada nele agora, faz o mesmo — ela deu ombros — Seu rosto é lindo, faça publi da sua mãe, você só não anda mais é uma mulher linda pra caralho, olha esses seus peitão tira foto você tem roupa pra caralho.
— Esquece isso, Ariel. — sorrio fraco, olhando o neném dormir.
Ariel: Você é teimosa demais, mas você precisa se sacudir sua tonta — ela beijou a mãozinha do Hariel.
— Ai chata. — dou língua pra ela, sorrindo.
Sério, o tanto que estou feliz pela Ariel não está escrito é tão lindo ver ela toda felizinha com o bebê.
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Herança do Crime - Livro 4
Fanfiction+16 📍Pedreira, Rio de Janeiro. A herança de muitos é família, status e dinheiro, a nossa é conquista, aliados e a maior disso é saber amar.