Quarenta

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Ariel | Sereia 🌊

Comi até dizer chega e não estava nenhum pouco enjoada acho que esse bebê já tinha gostado da comida do meu pai, como todos.

Tava sentada na sala e vi o Gustavo vir pra perto de mim, o foda era que a atração tava começando a aumentar mas eu sabia que era da gravidez.

GV: Quer água? — um fato é que ele vivia com água gelada pra mim, gelada mesmo.

— Adivinha quem está sem enjôo? — sorri pra ele.

Ele sorriu pra mim.

GV: Tá de boa mesmo? — ele sentou do meu lado, bebendo água.

— Acho que seu bebê curtiu a comida do vo...meu pai — sorri colocando minhas pernas em cima da dele.

Sinto a mão dele, fazendo massagem na minha nuca.

GV: Muito boa mesmo. — a Alice veio se aproximando, sorrindo.

Ela era extremamente meiga e eu estava sendo uma filha da puta com minha irmã, aliás meus irmãos.

Alice: Eu posso passar a mão na sua barriga, Riel? — ela sentou no chão.

O Gustavo me olhou, com a sobrancelha erguida e a balançada de cabeça, falando “ sim “ sem som.

Ela veio toda delicada passando a mão na minha barriga.

Alice: Riel vocês já sabem o que é? — ela ficou fazendo carinho — Eu sou sua tia neném — ela falou com a barriga, olhei pro Gustavo que sorria.

GV: Tu acha que é o que? Ainda não vimos não.

Alice: Eu não sei — ela deu risada — Acho que é um menino, e você irmã? — ela me olhou me fazendo ficar sem graça.

— Também acho. — murmuro baixo.

GV: Eu acho que é Ariela. — ele deu de ombros, sorrindo pra ela. — Quer apostar?

Alice: Dinheiro? — ela deu risada — Se for eu quero

GV: Tu vai ter pra me pagar se eu aceitar? — ele ergueu a sobrancelha pra ela.

Ela devolveu a encarada pra ele, me fazendo rir.

Alice: Eu tenho bobo, sou pão dura gasto com nada — ela deu risada com os fones dela.

GV: Aposta valendo quanto? — ele cruzou os braços, beijando minha cabeça, passando a mão na minha barriga.

Alice: 3 mil — gargalhei pensando no quanto esse dinheiro era insignificante pro Gustavo.

Ele riu de lado, estendendo a mão pra ela.

GV: Eu vou apostar 6 mil, com 3 seu, valendo 9. — ele gesticulou estendendo a mão de volta.

Ela pegou na mão dele contente.

Alice: Eu vou ganhar meu sobrinho é um menino, mas só não pode ser chorão por que aí eu não vou querer pegar ele — ela sorrio sem graça.

GV: Vai ser tranquilo igual eu pra tu segurar. — ele fez toque com ela.

Ela levantou dando um beijo na barriga e indo na piscina que a aurora estava.

— Ela é fofa né? — olhei pra ele descendo pra sua boca rápido.

Ele balançou a cabeça, concordando sem tirar os olhos do meu lábio.

Ergui meu olhar para os olhos dele, mordisquei meu lábio inferior, que vontade de beijar esse filho da puta.

Ele riu de lado, aproximando o lábio do meu, me dando um selinho.

Herança do Crime - Livro 4 Onde histórias criam vida. Descubra agora