Oitenta e nove

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Maratona Beba Água 1/8

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Gustavo | GV 🔫

Emboscada nessa porra e eu tava de vacilo com meu cria, raça filha da puta, tive que acionar a Sereia por que não seria a Ariel que ia vim e sim a bicho ruim da Sereia.

Papo que só matei dois mesmo, já que estou com pivete a prioridade foi sair com ele, quem disse que tá dando pra sair dessa porra? Me escondi mais tô ligado que é um dois pra acharem.

Comecei a ouvir uma troca de tiro fodida e já me liguei que era a Ariel por que ela chegou atirando sem nem pensar duas vezes.

Os tiros duraram uns 10 minutos fácil e logo ouvi ela mandando nos macho.

Sereia: VÃO ATRÁS DO CORONEL NESSA PORRA — ela gritou atirando provavelmente pra cima.

Pivetinho tá chorando pra caralho, arrumo o fuzil nas costas, fechando o botão da farda com ele na parte de dentro, saindo do armário com a arma apontada pra frente.

Ouvi alguns passos junto dos meus e assim que apareci na sala ela tava parada com o fuzil na minha cara, ela se assustou comigo quase disparando em mim.

— Caralho, maluca. — solto o ar, aliviado, vendo que agora o moleque tava dormindo.

Ela colocou os fuzil nas costas vindo pra perto pra mim.

Sereia: Ai caralho amor, deixa eu vê ele por favor — ela veio perto do meu peito.

Tiro ele com cuidado, mostrando pra ela.

— Quero todos os moleque no subsolo. — falo no radinho, desligando em seguida. — Tá fudido pra caralho Pereira. — murmuro.

Sereia: Eu vou matar esse desgraçado, aí filho meu — ela beijou a cabeça dele.

— Segura ele amor. — falo baixo.

Ela pegou ele no colo cheirando o pescoço dele, que fez ele se despreguiçar.

Sereia: Quem é esse Pereira? O hariel não vem mais pra cá — ela falou firme.

— O moleque não tem onde ficar e eu vou ficar em casa amor. — passo a mão no cabelo, vendo o estrago da porra.

Sereia: Por enquanto ele fica no meu pai, certeza que ele cuida amor — ela me olhou — Usa isso a seu favor diz que a TCP invadiu o quartel, cadê esse Pereira Gustavo?

Saio olhando as salas tudo, vendo se estava nos conformes com ela logo atrás de mim.

— Pereira é soldado. — rio com raiva. — Estava com tcp só que não imaginei que ia acontecer essa porra logo com meu moleque aqui, planejou certo pra caralho.

Ela foi descendo comigo.

Sereia: Pai mete o pé com o hariel por favor — ela falou séria e o Caos tava com dois fuzil nas costas.

Caos: Espero vocês em casa. — ele falou pegando Hariel.

Ela beijou o Hariel e veio pra perto de mim com a cara de bicho dela, os moleque olhava pra ela assustado.

Sereia: Cadê ele Coronel — ela me tratou como Coronel, já sabia que ela tava virada no capeta

— Relaxa. — seguro a mão dela vendo o Pereira lá atrás, miro a arma nós moleque atirando em três que tô ligado que tava com ele.

Ele já virou assustado pra gente, levando a mão na cintura, mas a Sereia não deixou ele nem pensar e deu dois tiro no ombro dele com raiva.

— Não mata ainda. — falo alto de braços cruzados.

Herança do Crime - Livro 4 Onde histórias criam vida. Descubra agora