Dezesseis

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Maratona +10
Ariel | Sereia 🌊

Minha cabeça tava explodindo, tinha até fumado maconha coisa que não fazia um tempão.

Precisava que esse baile desse certo, a Ohana disse que tava foda tirar meu pai e ninguém deixava eu tirar ele de lá do meu modo que eu iria conseguir rapidão.

O Gael subiu e falou que o Gustavo estava dando ideia na Analua, tudo bem que ela tinha de corpão não tinha de cérebro, ela abria o bico fácil.

Olho ela subir com um bico enorme e ele me olhar sem ânimo, levando o copo a boca de volta.

— É sério que você ia querer pegar a filha do Dante? — cruzei os braços — Você é grande mais não é dois.

GV: Virou crime conversar? — ele me olhou, de cara fechada.

— Conta outra né filhão — neguei impaciente.

GV: Sem paciência pra você hoje, se estivesse na intenção dela falaria filhona. — Ele deu de ombros, virando o copo na boca.

— Foda-se curta o baile — virei de costas, voltando e sussurrando no ouvido dele — Coronel — ri de lado pensando como isso poderia se tornar uma grande tragédia.

Olho ele se arrepiar, o vendo negar de lado.

GV: Vou curtir. — ele sussurrou levantando. — Patroa. — ele sussurrou no meu ouvido, mordendo a ponta.

Arrepiei com a mordida negando a cabeça.

— Rock me dá uma dose de whisky puro sem nada — falei passando a mão na nuca.

Rock: Está na mão, patroa. — ele colocou o copo na minha frente.

Tomei o whisky em uma golada só, colocando o copo no balcão de madeira.

O tanto que eu já tinha bebido hoje e não tinha batido ainda.

Olho ao redor, parando o olhar no GV, que agora conversava com a Aurora.

Filho da puta só quer ficar em cima de Perrini, desgraçado.

A Analua é safada mais minha irmã é uma criança.

Levanto indo até eles, vendo de longe ela explicar algo e ele com cara de que não estava entendendo.

— Tudo certo aqui gatinha — beijei a cabeça dela.

Ele me olhou serinho, cruzando os braços.

Aurora: Está Riel, eu não tô conseguindo explicar onde é o banheiro pra ele. — ela me olhou, pedindo ajuda.

— Sobe não fica aqui embaixo não tá, cadê a Alice? — elas me obedecia muito, quase no mesmo patamar da minha mãe.

Ela concordou com a cabeça, apontando pro camarote.

Aurora: Minha irmã vai te ajudar a achar o banheiro, e ela tá lá em cima nervosa pelo barulho. — ela sorriu pra ele, subindo pro camarote.

— O que você quer ? — falei olhando ele serinho.

GV: É surda? — ele falou sem humor. — saber onde é o banheiro.

— Vai se foder fala direito comigo —  apontei pro banheiro — Ou quer que eu segure pra você também?

GV: Quero que segure. — ele me olhou debochado.

— Já imaginei que queria — ri irônica vendo a cara séria dele.

Ele riu de lado, trombando o ombro em mim, indo pro banheiro.

Neguei com a cabeça vi o TR me chamar com a mão lá pra perto do banheiro.

Herança do Crime - Livro 4 Onde histórias criam vida. Descubra agora