Bernardo | Pai de duas
A rotina estava sendo foda, Madu tava na minha casa aqui do morro e por fim eu e o coroa do Yan tínhamos terminado o quarto das pirralha.
Tudo tranquilo mermo, menos minha sede de matar quem fizesse merda no meu caminho, tô com uns assuntos pendentes com o cabaço do marido da Ariel e tinha que colar lá.
Terminei de me secar e saí do banheiro vendo a Madu sentada na cama com a Marina no peito mamando e Bia dormindo do lado e ela estudando com o tablet sei lá que porra era aquela.
Pego a pirralha revoltada, pondo no bebê conforto com a chupeta na boca dela perdida nos bagulho lilás.
Madu: Vai sair? — ela tirou os olhos do tablet lá.
— Colar na casa da Ariel, resolver os caô do armamento. — pego a outra pirralha que tinha parado de mamar com a boca toda cheia de leite lá, bêbada de tete mermo igual vi no bagulho da Maria.
Madu: Tá bom amor, tô com algumas coisas da faculdade bem atrasada — ela sorriu pra mim.
— Ajudo tu, tu tá ligada que o pai sabe número. — dou um selinho nela, vestindo a camisa. — Vai ser rápido pra caralho.
Madu: Abusado mas é verdade — ela sorriu pra mim toda gatinha porra gamado — Cuidado tá?
— Amo tu. — mando beijo rindo, ficando sério pra caralho assim que botei o pé pra fora de casa.
Olhei o carro, olhei a moto achei melhor ir de moto era mais rápido e fácil sem paciência pra essa porra de trânsito.
Subo na moto, saindo rápido mermo pra sentido a casa deles que não era muito longe mais também não era perto.
Papo de 10 minutos já tinha estacionado na frente do condomínio que eles moravam, coisa de playboy quem diria a Ariel aqui.
Me apresentei lá, arma na cara da minha forma mermo, deixando a moto na frente da casa deles.
Toquei a campainha uma, duas na terceira, meti a mão na fechadura entrando na casa deles.
Entro na casa maior silêncio, ligo a luz lá vendo as parada tudo revirada e fora do lugar, se o conceito de vivência deles é chiqueiro posso fazer nada parceiro.
A Ariel era porca disso eu já sabia, mas caralho, tá tirando mermo.
Dei a volta na casa toda e tudo revirado, mais o que chamou minha atenção mermo foi o sangue no sofá.
Pego o celular, ligando pra sebosa no rápido mermo.
Ligação on 📱
Ariel: Que foi?
— Teu marido foi sequestrado. — falo de uma vez, olhando as parada de outra forma agora.
Ariel: Tá louco? Eu deixei ele dormindo porra.
— Isso é um problema do caralho, porque tem sangue no sofá tudo revirado e umas bala no chão fia...
Ariel: Eu tô indo pra ai.Ela nem deixou eu terminar e a ligação encerrou.
No sofá era sangue pra caralho, e tudo revirado mermo, paro no lado de fora, encostado no batente.
Foi coisa de 20 min ela brotou com o carro cantando pneu dentro do condomínio, ela pulou do carro vindo na minha direção.
— Vai baleia da teus pulo. — passo a mão no rosto.
Ela entrou na sala dela encarando tudo, a Ariel não ficava calada, nunca mais ela tava, ela passou a mão no sofá sujando a mão de sangue.
Ariel: Tá fresco — ela me olhou.
— E agora? — jogo o celular no bolso, perdido mermo.
Ariel: Caralho Gustavo eu falei que não era pra ter matado ele filho da puta — ela falou metendo a mão no abajur voando longe.
— Fia, se liga se não for resolver agora não adianta ir depois nessa proporção aí ele já tá é morto.
Ariel: Tem ideia da onde ele tá? não né, então caralho eu nem sei quem levou ele, eu tava na casa de quem ele matou porra — ela falou irritada.
— Deixou sozinho porque quis, burra. — falo óbvio.
Ariel: Fui fazer meus corre como eu sempre faço, porra porra porra — ela falou nervosa.
— Vamo pro morro e nós vê o que faz Ariel. — puxo ela que tá nervosa com a barriga maior que a cabeça.
Ariel: Eu não consigo pensar Bernardo que caralho — ela falou num pico de irritação fodida.
— Vem, bora meter o pé. — de nois dois eu nunca fui o mais calmo, mais tava sendo agora.
Enviei mensagem pra Maria que ia passar buscar ela e as cria porque fora de qualquer parada largar ela sozinha com as cria.
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Herança do Crime - Livro 4
Fanfiction+16 📍Pedreira, Rio de Janeiro. A herança de muitos é família, status e dinheiro, a nossa é conquista, aliados e a maior disso é saber amar.