Cinquenta e seis

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Gael | GL 💣

Porra ser pego fodendo pelo sogro não é nenhum pouco legal, e o pior tô na casa dele ainda.

Ajudei ela a tomar banho dei os remédios e depois tomei um rapidão.

Ela tava com medo da fisioterapia hoje por conta que era com minha mãe.

Visto a camisa branca, passando a mão no cabelo várias vezes.

- Falta pegar alguma coisa amor?

Ana: Me por na cadeira só - ela falou rindo.

- Os documentos amor, os documentos. - pego, pondo na bolsa dela, passando pelo meu pescoço. - Vou descer com você no colo e depois busco a cadeira.

Ana: Não precisa vida, pode por na cadeira - ela me olhou toda sem graça.

- Tem escada amor, deixa de ser teimosa. - dou um selinho nela, com maior vergonha de sair daqui

Ana: Meu pai nem tá aqui mais vida, eu acho - ela deu risada.

Dou risada, mordendo o lábio e pego ela no colo, indo em direção a escada.

Liz: Bom dia pra quem foi pegos transando - ela falou rindo.

- Esquece esse rolê, sogra. - olho pra Ana todo sem graça.

Ana: Mãe pelo amor de Deus - ela falou cheia de vergonha.

Liz: Para de ser bobos, ele deveria ter batido, entrou e viu bem feito, agora peguem algo pra comer - ela falou como se fosse o bagulho mais normal do mundo.

Subo pegando a cadeira de rodas da Ana e ponho ela, levando pra cozinha.

Ana: Eu tô nervosa mãe - a Liz colocava suco pra gente.

Meu irmão, o tanto que eu estou constrangido não tá escrito, chega a mão tá tremendo.

Liz: Vai dar tudo certo filha. - ela beijou a cabeça da Ana e o Bernardo entrou com a Madu.

Ana: Bom dia minha gravidinha - a Madu tava com mó cara de sono tá doido.

Bernardo: Boatos que foram pegos transando. - Ele cruzou os braços. - Mato tu, filho da puta pegando irmã dos outros. - ele falou serinho, a barriga da Madu já estava bem aparente.

Madu: O tio tá pistola dizendo "minha bebezinha tava transando com aquele branco azedo" - ela falou imitando a voz dele.

Coço a cabeça, com vergonha mermo.

- Maior caô, mentira isso aí. - bebo o suco em um gole só.

Minha madrinha olhou pra minha cara junto da Ana.

Ana: Eles já sabem amor - ela falou rindo.

Madu: Tá tudo bem primo tá morrendo de vergonha aí - ela deu risada, alisando a barriga.

- Tudo bem nada se louco. - nego rindo. - maior barrigão aí.

Madu: E estou só de 3 meses, quero nem vê mais pra frente - ela falou fazendo carinho na Ana.

Ana: Será que é gêmeos? - ela olhou pro Bernardo.

Bernardo: Tem chance de ser pô. - ele beijou a cabeça dela. - Vamo ver esses tempo aí.

Ana: Dois Bernardinhos eu não aguento - ela falou empolgada.

- duas peste ninguém merece. - murmuro olhando pra ele.

Madu: Mas acho que não será não, pelo menos no ultrassom não apareceu - ela falou olhando pra Liz.

- Pergunta pro seu vô, ele é a mãe Diná dos bebês.

Madu: Nossa verdade vou passar na frente dele - ela falou rindo.

Ana: Amor vamos? Tá na hora já - ela falou passando as mãos na perna.

Faço toque com o Bernardo, concordando pra Ana.

- Vamos amor.

Ela se despediu deles e eu coloquei ela no carro, ela estava extremamente nervosa, ela ia ver minha mãe e desde do negócio todo ia ser a primeira vez fora do hospital.

Parei na frente da clínica da minha mãe e ajeitei ela na cadeira.

- Fica calma, suas mãos estão tremendo. - empurro a cadeira pra dentro, indo direto pra sala da minha mãe.

Sei que a Ana não gosta de sair em público e o quanto as pessoas olharem incomoda ela.

Ana: Tá tudo bem amor - ela falou baixo tentando esconder o desconforto.

Entro na sala da minha mãe, vendo ela sentada lá de óculos.

- Chegamos mãe. - murmuro baixo

Ana: Oi ... - ela falou com a cabeça baixa.

Maitê: Bom dia, meu amor - minha mãe veio até mim, beijando minha testa, sorrindo pra Analua - Bom dia Ana, como você está?

Ana: Não muito bem, mas vou ficar bem - ela esfregou as mãos, era nervosismo, minha mãe só não podia vacilar.

- Vai começar agora mãe? - olho pra ela, passando a mão na da Ana.

Maitê: Põe ela na maca por favor Gael - ela foi pegar uma maletinha.

Ana: Não sai de perto de mim - ela sussurrou.

- Não vou amor. - sussurro de volta, a pondo na cama.

Minha mãe veio pro meu lado e colocou as luvas mexendo nas pernas dela.

Maitê: Eu vou apertar em alguns pontos e você me fala tá bom? - ela olhou pra Ana.

Ana: Tá bom. - ela sorriu fraco, apertando minha mão.

Ela apertou em diversos lugares e nada da Ana responder.

Maitê: Preciso te fazer uma pergunta indelicada, tudo bem? - ela olhou pra Ana.

Ana: Pode perguntar. - ela segurou as mãos.

Maitê: Você já teve relação sexual? Onde você sentiu sensível? - ela se sentou de frente. - Não precisa ter vergonha, estamos aqui profissionalmente. - minha mãe sorriu pra ela.

Ana: Já tive sim Dra - ela falou com vergonha - Eu senti só na penetração de resto não senti nada, virilha nada - ela respirou pesada.

Maitê: Então sua sensibilidade foi atingida também, olha teremos 10 sessões, vamos fazer alguns exercícios - minha mãe começou a fazer diversos exercícios e alguns ela reclamava de dor, até chorar ela chorou.

- E aí mãe? - olho pra ela, vendo ela fazer o último exercício com a Ana.

Ana: Eu não aguento mais eu tô muito cansada Dra - ela falou limpando as lágrimas.

Maitê: Preciso que você faça ressonância para eu vê como está sua medula ok? - ela olhou pra mim.

- Coloco ela aonde? - eu estou totalmente perdido aqui.

Maitê: Gael acorda meu bem, você vai marcar na recepção e eles já vão me entregar - ela me olhou séria - É melhor eu ir até você Ana? Se sente mais confortável?

Ana: Me sinto acho que tive crise de ansiedade de me verem assim - ela falou exausta.

- Tá mãe, eu vou lá. - passo a mão no cabelo andando de um lado pro outro, lembrando onde era a porta. - Foi mal.

Ana: Ele está nervoso Maitê e cansado - ela sussurrou pra minha mãe.

Ando pra recepção, passando a mão no corpo não sentindo a bolsa.

Caralho.

Volto pra sala da minha mãe, dando uma batida na porta, logo entrando.

- Esqueci a bolsa.

Elas estavam conversando sobre algum exame, caralho eu tava cansado pra porra, mas nunca ia falar pra ela nunca mermo.

Herança do Crime - Livro 4 Onde histórias criam vida. Descubra agora