Dezessete

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Maratona +10
Lucca | Caos 🎲

Olho o amontoado de gente na quadra e som altão pra caralho, chega ser estranho pra porra depois de parada de um ano longe viver esse bagulho.

Não tinha o que reclamar porra, se não fosse essa situação do caralho era pra mim estar morto.

Otto: Que maluco essa porra em gostoso — ele falou do meu lado, olhando o baile do lado de fora.

— Se liga, otario do caralho. — dou um tapão na cabeça dele, papo que o maluco tá careca mermão judiado se ligou?

Otto: Quero vê minha mimada — ele falou agoniado.

Empurro ele pra andar na frente e subo diretão mermo pro camarote.

Papo que a parada da depressão piorou pra caralho quando chegou o bagulho da morte do Otávio.

Geral tava olhando pra gente parecendo que tinha visto assombração caralho.

A Aurora me viu de longe e ficou branca pra caralho.

— Vai morrer ai, brancona se ligou? — olho pra ela, parando no bagulho da entrada.

Aurora&Alice: Pai — elas vieram pra perto de mim quase voando.

Abraço as duas da forma que deu, sentindo as lágrima da Alice na minha camisa, chorona pra porra.

— Fala pivetas, tão minha cara mermo. — sorrio de lado.

Alice: Eu te amo tá ? Eu te amo muito — ela falou soluçando e o Lucca parado sem falar nada só me olhando.

Chamo ele com a mão, vindo ele vir maior tímido.

De todos ele é o mais tímido mermo, papo se tu não chama ele não vem espera todo mundo pra vir por último tá ligado?

— Amo tu. — passo a mão no cabelo dela.

Lucca Jr: Pai — ele me abraçou ele era a chorona toda — A gente consegue sem você não pô.

— Consegue sim pô. — beijo a cabeça dos três, vendo os mais velho tudo parado lá com cara de assombração, maior parada sinistra.

Liz: Você não tinha esse direito — ela falou com voz de choro toda loirona.

Yan: Porra — ele passou a mão na cabeça negando.

— Ih caralho, tu não era assim não. — Chamo os dois também, que vem rapidão não curto essas parada de abraço porra mais é parada de um ano.

Yan: Ficar um ano sem você fez geral bater cabeça — ele beijou minha cabeça enquanto a outra chorava.

Só senti uma mão no meu ombro.

Ariel: Falta eu né? — ela falou atrás de mim.

— Falta, pivetinha. — sinto os seis me abraçarem papo que tava sufocado mais não iria reclamar do bagulho.

Pietra: Minha — ouvi o soluço — família — a voz dela era inconfundível.

Foi inevitável não abrir um sorrisão pra ela pô, sou apaixonado pra caralho.

— Vem chorona. — sorrio todo bobo mermo.

Minhas cria tudo abriu espaço pra ela me abraçar, ela tava magra pra caralho, mas o abraço dela era o mesmo de mil anos atrás.

Pietra: meu Caos — ela tava chorando muito.

— Calma pô. — Passo a mão no rosto dela, limpando as lágrima. — Tô aqui, se ligou?

Pietra: Não some mais por favor, não aguento sem você — ela falou alisando meu rosto.

Balanço a cabeça concordando, sentir o cheiro dela, maior falta pô disso aqui tudo.

Papo que aprendi a dar valor nas paradinha tudo.

Ariel: Tem neto pra caralho pra abraçar em — ela falou abraçada comigo rindo.

— Vou nem desenrolar que bagulho é esse no teu pescoço. — murmuro só pra ela ouvir.

Ariel: Briga se o senhor souber o tanto que briguei — ela falou baixo.

— Vai tentar passar teu pai pra trás, caralho? — olho pra ela. — conheço tu piveta.

Ariel: Depois a gente conversa né? — ela sorrio extremamente sem graça — Teu morro teu baile, na mão de quem nunca devia ter saído.

— Cuidou direito do meu neném? — morro é minha casa mais de quarenta anos porra, e vai passar pra ela gestão tem que ser boa. — Vai passar pra tu o morro, se ligou? Vou ver os bagulho que tu fez aqui.

Ariel: Amanhã a gente conversa pai, sem você eu não sou absolutamente nada, volto a ser a piveta chorona — ela sorrio abaixando a cabeça.

— Jaé. — bato na testa dela, vendo a caralhada de neto fazendo fila pra me abraçar.

A chorona não saiu do meu lado ficou grudada em mim, enquanto os neto me abraçava, o Bernardo me abraçou e a Maria junto, tava acontecendo algum b.o só os pais deles que não via.

Herança do Crime - Livro 4 Onde histórias criam vida. Descubra agora