Vinte e oito

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Bernardo | BD 🚬

O bagulho longe tava funcionando mais perto dela não tem como não parceiro, é foda.

Terminei o lance com a Kiara que chorou pra caralho mas falou que não ia desistir de mim.

Sei nem em que momento ontem que meu celular quebrou, mais tava só caco essa porra, mais vi que tava funcionando e coloquei no carregador quando cheguei e dormi maneiro, mente maior confusão.

Acordei com a Analua me cutucando.

Ana: Pensei que tava morto, não acordava de jeito nenhum — ela sorrio sentada na minha cama.

— Queria, mais pelo visto não deu certo essa porra. — murmuro me lembrando dos flashes deu tomando bagulho pra dormir.

Ana: Pelo amor de Deus Bê, não começa com isso de remédio — ela me olhou séria.

— Oxe caralho, não fiz nada. — levanto, tateando o lençol não achando a cartela ali.

Papo que desde que entrei pro crime não consigo dormir legal, usava em quantidade mínima mermo só que aumentou e nem é sempre essa parada aí.

Ana: Eu não sou idiota Bernardo — ela me olhou com cara de brava — Não olhou o celular?

— Acabei de acordar Ana, olhei essa porra como? — massageio a testa, tirando do carregador.

Ana: A Madu sofreu acidente — ela falou simples.

— E tu fala suave assim caralho? — levanto em um pulo, vestindo a camisa rapidão mermo.

Ana: Quebrou o braço e cortou a sombrancelha mas ela tá bem, calma — ela falou me olhando — Ela te ligou Bê.

— Porque não me acordou pra ir lá? — falo bolado, negando.

Ana: Ela me falou agora Bernardo, ela tá em casa — ela me olhou.

— Que caralho. — passo a mão no cabelo, escovando os dentes rápido.

Olho a Ana sentada na minha cama e saio do quarto, metendo o pé pra casa dela rapidão.

Voei pra caralho pra casa dela e só foi eu chegar na frente da casa dela, vi a destruição do carro do tio.

Passo a mão na nuca, batendo na porta.

O tio Yan abriu a porta com mó cara de cansado.

Yan: Bernardo — ele balançou a cabeça.

— Posso falar com a Maria? — passo a mão na nuca, nunca fui bom com palavras caralho.

Yan: Pode, só não sei se ela vai querer — ele deu passagem.

Balanço a cabeça concordando e subo pro quarto dela, batendo na porta.

Madu: Entra — a voz dela tava baixa — Reitor eu sofri um acidente mas no máximo em 1 semana eu tô de volta e eu tento recuperar as matérias — ela tava falando no celular.

Abro a porta, entrando e fecho em seguida, parando do lado da cadeira do computador dela lá.

Ela falou um pouco e logo desligou com o braço engessado e um corte na sombrancelha.

Madu: Bernardo — ela me olhou cansada.

— Maria. — sento na cadeira.

Madu: Que foi? — ela se mexeu fazendo careta de dor.

— Está bem? — falo a primeira parada que vem na mente, maior vergonha.

Madu: Não muito mais vou ficar — ela sorrio de lado. — Sempre fico.

Herança do Crime - Livro 4 Onde histórias criam vida. Descubra agora