Cento e quinze

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Ariel | Sereia 🌊

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O tanto que eu estava cansada não tava escrito, as duas últimas noites eu virei no morro por que invadiram o morro a mando do filho da puta do piolho.

Não saímos prejudicados por conta da troca de vapores e eles estavam bem treinados, mas mesmo assim essa história toda está me deixando de saco cheio.

Meu pai tinha literalmente saído de frente do morro e agora era eu mas tava foda, sem ele e sem o BN.

O Gu que estava me ajudando, mesmo de casa, já que ele ficou com o Hariel.

Estava perto mais ao mesmo tempo longe de pegar esse filho da puta.

Tinha acabado de chegar em casa, tomado banho e estava deitada a dor de cabeça, tava me matando, tinha duas noites em claro e em alerta.

Gustavo: Amor? — o olho entrar no quarto.

— Oi gu — olho ele passar sem camisa.

Gustavo: Que Gu? pra você é oi marido, esposo, amor tá maluca? — ele veio deitar do meu lado. — Comida tá pronta.

Dou risada vendo ele todo bravinho.

— amor, marido, esposo, gostoso tá bom? — ri falando.

Gustavo:  Agora sim. — Ele selou nossos lábios, apertando minha coxa. — Vai comer, sereia.

— Coronel tô sem fome cara, tô cansada pra caralho, cadê meu gatinho? — alisei o rosto dele.

Gustavo: Tá dormindo no berço. — Sinto ele me abraçar. — Senti sua falta, esposa apocalíptica.

Pode aparecer que não, mas sabemos ser carinhosos, e eu ainda tô aprendendo.

— Pra mim foi fácil não dormir, só consigo dormir com você cara, os meninos mandavam eu cochilar mas não conseguia — beijei o peito dele.

Gustavo: Deu certo? — Ele me olhou, passando a mão no meu cabelo.

— Não, eu sinto sua falta — era difícil expressar sentimentos, mas era mais assim com ele — Eu tô cheia disso, sem o BN e sem o GL — suspirei.

Gustavo: Vou te ajudar. — Ele beijou meu rosto todo. — Semana que vem já volto pro quartel.

— Te amo — soltei rápido.

Ele me olhou, assustado, sorrindo em seguida.

Gustavo: se tá bem amor? — ele colocou a mão na minha testa, — Tá com febre amor? porra.

Gargalhei vendo a carinha dele.

— Eu sei ser carinhosa as vezes amor — dei risada.

Gustavo: Eu te amo, estressada do caralho.

— Apocalíptica da sua vida — alisei o peito dele — a Aurora me mandou mensagem pedindo desculpas.

Gustavo: E o que deu? — ele veio por cima de mim, beijando minha barriga, subindo pra boca.

— Não respondi ainda — mordi a boca dele com vontade.

Gustavo: Hm. — ele sorriu no meu lábio, me dando vários selinhos.

Era engraçado como eu e ele tinha um desejo absurdo um pelo outro.

— Hm eu gosto disso — aprendi a gostar de beijos, eu odiava.

Gustavo: Vai descansar amor. — Ele mordeu meu lábio e logo o chorinho do Hariel se fez presente.

Ele me olhou e demos risada.

Herança do Crime - Livro 4 Onde histórias criam vida. Descubra agora