Trinta e seis

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Allan | LK 🎯

A Maitê falou merda pra caralho pro Gael que me ligou pra tirar satisfação e no fim deu uma porra de acidente.

Eu tô puto pra caralho e a Maitê falando no meu ouvido não tá ajudando em nada.

— A porra do acidente foi por culpa da garota porque? — paro na porta do quarto.

Maitê: Por que ela é uma menina que não serve pra ele — ela falou nervosa querendo vê ele.

— Tu tá fazendo a merma parada que fizeram contigo, com ela. — nego, decepcionado pra caralho.

Maitê: Vida, ela não presta, ela é vulgar — ela falou baixo.

— Ela não presta porque? Te chamaram de tudo isso, Maitê, tu curtiu? — nego. — Fiquei mermo assim, porque amo você, só que tá decepcionante pra caralho, tu conhece a garota desde criança.

Maitê: Vida — ela abaixou a cabeça — Eu só não apoio eles juntos.

— Tu nem se esforçou pra ver eles juntos, tu só julgou e pronto, errado da tua parte. — visto a camisa rápido. — Moleque faz de tudo pela garota, tu meteu que ele vai ser chifrudo, tu iria curtir se fosse você no lugar?

Maitê: Eu só queria que ele namorasse alguém tipo a Madu, a Ana não tem futuro vida — ela colocou as mãos na cabeça.

— Na moral, vou nem bater cabeça com você Maitê, erradona da porra. — pego as chaves e a carteira, saindo do quarto.

Ela desceu rápido atrás de mim com cara de choro.

Fingi nem ver, entrando no carro, vendo ela entrar em seguida, já tinha pego os documentos do Gael.

Voei pro hospital coisa que cheguei em 20 min e a Liz e o Dante já tava lá.

Desço do carro, trancando e vou na direção dele.

— Tem notícias já? — olho os dois.

Liz: A Analua perdeu muito sangue tá instável e o Gael tá passando por cirurgia — ela falou chorando.

Abraço ela da forma que dava, vendo o Dante quieto na dele.

Liz: O carro tava errado mas ele tava no celular pelo visto — ela levou as mãos na cabeça e o Bernardo chegou com a Madu correndo.

— Ele tava falando comigo. — passo a mão na cabeça, vendo a Maitê na dela.

Madu: Tio eles estavam brigando? — ela falou agoniada com o braço fodido.

— Ele tava brigado com a mãe dele. — olho ela erguer o olhar, pela primeira vez. — é sério o caso dos dois Liz?

Ela fez que sim chorando baixo, o Dante tava caladão.

Liz: A Ana está na UTI ela bateu a cabeça e perdeu sangue demais, e o Gael quebrou algumas costelas eles estavam tentando não deixar perfurar nada — a Madu abraçou o Bernardo.

Maitê: É culpa dessa vagabunda. — ela começou a chorar. — Eu não quero meu filho com ela.

Liz: O que você falou? — ela saiu do meu abraço rápido — Vagabunda ? Tá louca? — ela deu um tapa na cara da Maitê que estralou no corredor.

Olho ela com a mão no rosto, chorando.

Maitê: Eu quero ela longe do meu filho. — vejo a marca da mão dela no rosto da Maitê e vou pra perto dela.

— Qual foi? Não vamos brigar o bagulho é sério.

Madu: Tia calma por favor — ela foi pra perto da Liz, que chorava bastante.

Puxo a Maitê pro canto.

— Tu não era assim Maitê, na moral mermo vai parar com essa porra não? — nego sério.

Maitê: É nosso filho amor, nosso único filho — ela passava uma mão na outra.

— O moleque tem que viver Maitê, namorar e casar mermo, tu tá mantendo o cria preso e fazendo maior inferno porra. — passo a mão no cabelo. — Ele poderia ter morrido, tá na hora de tu começar a pôr a mão na tua consciência e fazer os bagulho certo não sou teu pai pra ficar te dando sermão toda hora, tu nem parece a mulher que me apaixonei.

Ela ficou parada me olhando com as lágrimas escorrendo no rosto.

Maitê: Não fala assim comigo Allan — ela abaixou a cabeça chorando.

— Tu tá cheia de preconceito, tenta se ver nela Maitê. — puxo ela pro meu peito, passando a mão no cabelo dela. — Começa com tu pedindo desculpa pra eles.

Casamento é isso mermo pô, desenrolar quando tá errado e crescer juntos não vou passar a mão na cabeça, ciente que tá errado.

Herança do Crime - Livro 4 Onde histórias criam vida. Descubra agora