Sessenta e seis

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Maria Eduarda | Madu 🍀

O Bernardo ainda estava assustado com a ideia de ser pai de dois bebês, eu achava engraçado na mesma proporção de ficar chateada.

Hoje era sábado e tinha reunião do comando e as meninas disseram que iam ficar aqui comigo, já que a Ariel foi impedida de ir pelo meu avô.

Iria comprar algumas coisas pra gente comer, não queria comer comida e acho que elas também não.

Eu não podia comer peixe e a Ariel também não.

Pedi alguns lanches naturais, com porções e ajeitei a casa do jeitinho confortável para todas principalmente para a Ana.

Minha barriga já estava maior do que a última vez que vi elas, mais tão bonitinha.

A campainha tocou e eu desci animada fazia tanto tempo que não ficávamos juntas.

A Ariel como sem paciência que é logo entrou e logo atrás o Gael com a Ana na cadeira.

— Que bom humor em. — murmuro rindo.

Ariel: Eu vivi a vida toda aqui se eu não puder entrar, ninguém pode — ela estava com o Hariel no braço.

— O modeuso, olha o biquinho dele no colo da mamãe maluca. — sorrio boba.

Ariel: Fala pra dindinha 2 que você é cheio dos biquinhos, todo marrudinho — ela me estendeu ele.

Ana: Obrigada amor vai eu tô bem — ela falou com o Gael.

Ajeito ele no meu colo, sorrindo toda feliz.

— Vaza Gael, só mulheres e o Hariel. — a Ariel puxou a cadeira da Ana pra mais perto da gente.

Gael: Tá tô vazando — ele coçou a nuca — Tem remédio na bolsa, a bolsa térmica tá aí e qualquer coisa me liga te amo e amo vocês feias — ele selou os lábios dela e saiu.

— O que foi dessa carinha? — o cheirinho de bebê que vinha dele é maravilhoso da vontade de apertar.

Ariel: Avisa que você é muito cheiroso filho — ela viu eu cheirando ele.

Ana: Eu ? — ela se mexeu na cadeira.

— Sim, nem está falante. — me sento, devagar.

Ana: Eu vou terminar com o Gael e só vim por que é vocês mesmo — ela sorrio de lado.

Eu&Ariel: Porque? — nós duas nós olhamos deixando o olhar nela.

Ana: Ele virou meu cuidador gente, tô cansada pra caralho — ela falou já com voz de choro.

— Momento algum ele deixou de ser seu namorado, da pra ver o quanto ele te ama só de te olhar.

Ana: Eu não sou mais mulher cara, ele me dá banho todos os dias, todos os dias cara — ela colocou a mão no rosto — Isso é humilhação demais.

— Você virou homem Ana? — passo a mão no cabelinho do Hariel. — Para de paranoia já tentou ir fazer acompanhamento no psicólogo?

Ariel: Você vai perder o Gael por loucura sua Ana, ele é apaixonado por você, vão viajar nem que seja numa pousada de 2 dias, transar sem ninguém encher, ter um momento de vocês para de loucura namoral — ela falou tirando leite do peito.

— Eu concordo com a Ariel... tira um momento pra vocês descansarem, transem e relaxem mesmo mudar a rotina sabe? — dou o Hariel pra Ariel. — vou trazer pra cá as comidinhas.

Ana: Eu só queria andar nem que fosse com dificuldade sabe? isso ia ajudar muito, gente eu sempre fui a mais safada de nós todas — a Ariel me olhou.

Ariel: A Madu dava pro teu irmão no carro em movimento então refaça esse seu argumento — ela falou rindo.

— Era segredo meu Deus. — murmuro com vergonha.

Ana: Madu tudo mundo via que vocês se comia com os olhos, menos nossos pais no caso — ela deu risada.

— Para que vergonha. — passo a mão na barriga negando.

Ariel: Quem vê pensa que é santa ah me poupe, eu sei a piranha que cada uma é — ela dava a mamadeira pro Hariel.

— Você é também, só perde pra Ana. — olhei pra ela rindo.

Ariel: Imagina quando ele souber que foi feito no banheiro do baile? — ela se referiu ao hariel rindo.

Ana: Nunca conte isso pra ele. — ela riu, pegando o lanche.

Ariel: E você como está Madu? — ela me olhou.

— Estou bem. — sorrio. — Ber que está meio surtado mas, estamos bem.

Ana: Desde sempre foi surtado mas você só viu agora — ela deu ombros.

Ariel: Assustado? — ela colocou o hariel pra arrotar.

— Muito, ainda mais sabendo que é dois.

Ariel&Ana: Dentro do carro hoje vai ter putaria — elas cantarolaram rindo.

— Ridículas demais cara. — nego rindo, pegando batata.

Ariel: Acho que é uma menina e um menino — ela pegou uma batata.

Ana: Acho que é dois meninos e tu mamãe?

— Duas meninas. — sorrio pra elas.

Ariel: Ele tá fodido se for por que bonitas será apelido sai fora — ela deu risada.

— Mais eu acho que é, uma pra cada dindinha. — dou risada.

Ariel: Uma pra mim pentelhar quero — ela deu risada.

Ana: tenho dó do bebê. — ela riu.

Ficamos o resto da tarde e até anoitinha juntas era bom ter elas comigo, sempre fomos assim a vida inteirinha juntas.

Herança do Crime - Livro 4 Onde histórias criam vida. Descubra agora