Sessenta e dois

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Mini Maratona 5/7

Ariel | Sereia 🌊

Paz é uma palavra que não cabe dentro só meu vocabulário por que esse caralho nunca acontece.

Gustavo me prendeu nessa porra de banheiro e eu só estava ouvindo os barulhos.

Minha barriga está dura e uma dor até então suportável, os barulhos ficavam cada vez mais altos.

Eu sabia que se tivesse lá fora iria fazer a diferença mas o Gustavo me prendeu.

Minha barriga ficou dura de uma tal forma que precisei sentar por que uma dor forte se fez presente nas minhas costas.

Não sei quanto tempo passou, só sei que a dor estava mais forte e os barulhos de tiro agora tinham parado.

— Hariel agora não por favor — coloquei as mãos na cintura sentindo uma cólica do caralho nas minhas costas.

Parecia que estava abrindo minhas costas rasgando queimando não sei explicar.

Olho o celular que ele colocou aqui dentro em cima da pia e respiro fundo, tentando me levantar.

Me segurei na cama indo me arrastando aos poucos ao banheiro, olhei pro chão e tava com alguns pingos de água, levei a mão na minha intimidade e só tremi ao sentir a água sair.

Peguei o celular discando rápido o único número que eu lembrava.

Ligação on 📱
— Pai me ajuda o hariel tá nascendo e tão invadindo minha casa
Caos: Caralho Ariel, tu liga agora. — ele falou nervoso. — Tô indo, jaé? Faz aquele bagulho de respirar e tenta ficar calma.

Ele desligou a ligação e deu pra ouvir a porta do quarto ser destrancada.

Respirei fundo pegando debaixo da farda do Gustavo uma pistola.

Fiquei parada agora eu não conseguia brigar com ninguém porque a dor tava apertando demais.

Olho a sombra se aproximando do banheiro e ele aparecer sorrindo pra mim com cara de cansado e todo sujo.

Gustavo: Vamos amo... — fez um barulhão de tiro e ele a camisa dele manchou de sangue, o fazendo cair na minha frente.

— FILHO DA PUTA — gritei saindo de trás da porta com a arma em punho.

A dor tava do caralho mais o Hariel entendeu rápido o que tava acontecendo e a dor passou.

O cara arregalou um olhão ao me ver.

— TÁ A MANDO DE QUEM CARALHO? — atirei na barriga dele.

Xxx: De ninguém. — ele riu, cuspindo sangue no chão com a mão na barriga.

Atirei novamente na parte de cima da barriga dele, chegando perto e colocando o revólver na boca dele.

— FALA CARALHO VOCÊ VAI MORRER DE QUALQUER FORMA, TU DECIDE COMO — bati com a arma nos dentes dele — FALA PORRA.

Olho ele tremer todo me olhando.

Xxx: TCP caralho, a mando do piolho porra. — ele gritou da forma que dava.

Piolho quem era piolho porra.

— ELE QUER A CABEÇA DE QUEM? — destravei o gatilho, olhando ele.

Xxx: De todos vocês. — ele riu, com a mão tremendo ele levou a pistola na própria cabeça, atirando.

— FILHO DA PUTA DESGRAÇADO — ele ainda estava agonizando descarreguei a arma na boca dele, sentindo os respingos de sangue no meu rosto.

Viro pra porta do banheiro, vendo o Gustavo puxando o ar com força.

Herança do Crime - Livro 4 Onde histórias criam vida. Descubra agora