Cem

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Maratona Sextou 2/5

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Bruna 🧸

Mais um final de semana concluído e foi estranho o vazio que a chata da Aurora fez, até por que eu não tinha amigos amigos aqui, eu era a funcionária mais nova junto do Luccas e da Luandra que eram namorados, ou seja, viviam grudados, e depois que a Aurora se tornou minha amiga eu não fiquei mas só.

Tinha comprado o tal pão de parmesão que ela curtia, meu Deus que pão caro, mas era pra fazer uma surpresa mesmo, eu nunca tinha tido amiga então queria agradar ela.

Olho ela entrar, por incrível que pareça não está de cara fechada.

Sabia que ela não gostava de abraços.

— Chatinha — chamei a atenção dela.

Aurora: Ah, oi. — ela sorriu fraco

— Comprei seu pão de parmesão pra gente tomar café juntas — falei contente.

Aurora: Obrigado Bru. — ela passou por mim, indo pra cozinha.

Ela não olhou na minha cara direito, talvez tenha brigado na casa dela algo assim, mas ela nem chegou de cara fechada.

— E comprei essa geleia de framboesa que você falou que eu precisava experimentar, cara né? Mas ela é boa mesmo, já que é a única que você come — falei colocando na nossa mesa.

Aurora: Ela é totalmente natural, mais muito gostosa, eu peço pro meu pai comprar quando for dia de compras pra cá. — ela estava toda murcha.

— Mas essa é nossa tá bom? Você pode comer mocinha — sorri pra ela — Sabe onde eu fui ontem?

Aurora: Onde? — ela ergueu o olhar pra mim, comendo o pão.

— No shopping precisei comprar uma blusa por que manchei a minha, e eu comprei um livro de 99 aventuras para ser feita, comprei pra você — sorri sentando do lado dela.

Ela sorriu grande pra mim.

Aurora: Nem precisava… obrigado. — ela colocou na minha frente metade do pão.

— Você tá diferente comigo que foi? — perguntei vendo ela diferente.

Aurora: Nada Bru, besteira.

— Tá vendo toda vez que você volta da casa do seus pais você fica assim, eu comprei a tinta pra nossa mecha — sorri fraco — Quando você quiser fazer a gente faz tá bom?

Aurora: Eu só tô pensando muito, desculpa. — ela sorriu fraco. — eu já desço.

Olho ela sair da mesa, limpando o que ela sujou e subir.

Balancei a cabeça fazendo que sim.

Arrumei a cozinha fui no meu quarto coloquei o uniforme prendi meu cabelo e fui buscar as crianças para tomar café, e fiz maior parte das minhas rotinas com ela distante de mim, foi ruim por que já me acostumei com ela extremamente próxima a mim, grudada na verdade.

Olho de relance ela lendo para os menores e no colo dela estava o Gean, fazendo graça.

Sorri vendo o quão bem as crianças fazia pra ela, o Gean literalmente causava com ela, desde as perguntas até de irritar mesmo.

— Bora meus ratinhos hora do almoço, tio Lucas e tia Luandra está esperando com nuggets — falei vendo eles gritarem fazendo a Geovanna tapar os ouvidos.

Herança do Crime - Livro 4 Onde histórias criam vida. Descubra agora