Maratoninha das mulheres 🌹
+10Bernardo | BD 🚬
Maior parte do tempo eu não tinha paciência com a Ariel, chatona mané, precisa de ajuda e ainda responde os outros mal pra caralho, se fuder pra lá, porra.
Subi pra casa rapidão pra almoçar por que tava no morro desde cedo e meu pai tava sumido sei lá onde ele tava.
Entro tirando as armas as deixando no canto da porta, ordens da minha mãe.
Liz: Bernardo? — a voz dela apareceu na sala.
— Sou eu mãe. — passo a mão no cabelo, tirando a camisa.
Liz: Cadê o filho da puta do seu pai — ela falou loira pra caralho, meu pai ia pirar quando visse.
— Está bonita mãe. — beijo o rosto dela. — Não sei, desde cedo não vi ele.
Liz: Obrigada meu gato, você não sabe o que tive que ouvir hoje — ela falou indignada.
— O que? — olho pra ela, sorrindo vendo que ela deixou meu prato separado.
Liz: O que a menina que fez meu cabelo precisava fazer pra virar minha nora — ela parou com as mãos na cintura.
— Ela precisa nascer de novo mãe. — falo serinho, negando. — Os requisitos são: Ser velha e rica. — abraço ela, beijando sua cabeça.
Ela gargalhou alisando meu rosto.
Liz: Um abuso puro acredita, quis da na cara dela, safada abusada — ela falou brava.
Faço careta, rindo da cara de brava dela.
— Muitos anos sendo só seu mãe. — me sento, começando a comer.
Liz: Que assim continue eu em, eu sendo sogra ah tá bom, já falei pro seu irmão não inventar de namoradinha nesse colégio que ele e sua estão irmão, a Analua não quer mesmo — ela deu ombros.
— Mãe? — olho pra ela, com vergonha.
Liz: Diz Bernardo — ela me olhou.
— Engravidei uma garota. — jogo de uma vez. — Olha o lado bom, senhora falou de namorar não de ter filho.
Liz: Calma lá — ela respirou fundo, voltando a me olhar — Você o que? — ela jogou o cabelo loirão pra trás.
— Isso que te falei. — levanto rápido da cadeira, saindo correndo.
Liz: Corre seu filho da puta, camisinha pra que caralho — ela veio atrás de mim.
Eu engravidei alguém? Não mais queria adrenalina e nada como fugir de chinelo de mãe.
— Calma mãe, pô. — sinto o chinelo bater com força nas minhas costas.
Liz: Eu vou cortar essa porra sua, quero vê você por esse caralho em alguém — ela falou nervosa — Bernardo seu corno vou te arrebentar.
— Sai fora mãe. — corro em direção a porta, não foi isso que eu pedi caralho.
Olho meu pai abrir a porta e vou pra trás dele.
Dante: Que isso porra. — ele parou na porta.
Liz: Pergunta pro papai do ano Dante — ela falou de braços cruzados, minha mãe tinha um corpo de menina, nem parecia que tinha 55 anos.
Dante: Quem ? — meu pai olhou pra ela, não entendendo de braços cruzados.
Liz: O Bernardo vovô — ela falou irônica.
Meu pai virou com tudo no meu pescoço, aquele meme todo do bart.
Dante: Seu filho da puta. — ele olhou no meu olho.
Liz: Arranca essa porra que ele meteu onde não devia — ela gritou.
— Ai eu tava brincando. — falo sério, sentindo meu pai me soltar. — Só ia pedir pra fazer meu terno, sabem nem brincar. — cruzo os braços vendo a Analua descer.
Liz: Agora eu vou te arrebentar de verdade, filho da puta — ela falou vermelha de raiva — imbecil ai que vontade de te socar.
Analua: Arrebenta mãe perde a oportunidade não — ela falou rindo.
— Cala a boca, esquisita. — levanto sentindo o tapão do meu pai na minha cabeça.
Analua: Pior negócio foi pegar esse ai no lixão da mãe Lucinda namoral — ela falou aparecendo de biquíni, meu pai fechou a cara na hora.
Dante: Vai trocar Analua. — ele falou sério.
Analua: Pai é uma publicidade — ela falou sem graça, se enrolando na toalha.
Dante: Assim? — ele negou. — porra do caralho. — ele saiu da sala, subindo.
Liz: Você é de foder em Analua, sabe que teu pai é maluco, e você tá fodido comigo — ela apontou pra mim subindo atrás do meu pai.
— Mas vai fazer o terno mãe? Se não for fala que eu faço lá na sua rival....
Liz: Eu vou fazer e será o último já que vai ser pro seu velório, abusado — ela subiu reclamando.
— Te amo. — falo alto, rindo de lado.
Analua: Bê tira uma foto minha por favor — ela me olhou com cara de pidona.
— Não. — ando pra cozinha, voltando a comer minha comida.
Analua: Por favor Bê — eu tinha ciúmes dela, mas nem falava ela ia se achar demais.
— Apoia o celular em algum lugar Analua, chatona mermão. — olho sério pra ela. — Vai por um shorts.
Analua: Mais a publi é do biquíni Bê, por favor — ela estendeu o celular.
— Tô comendo Ana, espera. — volto a atenção pro prato.
Analua: Tá bom — quando ela precisava de algo ficava mansa.
Quando não precisa de nada essa garota vira o cão na minha vida, puta que pariu.
Termino de comer lavando a louça que estava na pia e pego o celular da mão dela.
— Vai logo garota, não ganho pra isso.
Ela levantou sorrindo indo pra área da piscina.
Analua: Te amo — ela virou de costas mostrando a bunda lá na puta que pariu.
Tiro a foto vendo ela fazer milhões de poses.
— tô. — dou na mão dela, subindo pro meu quarto.
Ia buscar a Madu na faculdade de novo, já que estou sendo pago pra isso.
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Herança do Crime - Livro 4
Fanfiction+16 📍Pedreira, Rio de Janeiro. A herança de muitos é família, status e dinheiro, a nossa é conquista, aliados e a maior disso é saber amar.