Onze

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Maratoninha das mulheres 🌹
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Bernardo | BD 🚬

Maior parte do tempo eu não tinha paciência com a Ariel, chatona mané, precisa de ajuda e ainda responde os outros mal pra caralho, se fuder pra lá, porra.

Subi pra casa rapidão pra almoçar por que tava no morro desde cedo e meu pai tava sumido sei lá onde ele tava.

Entro tirando as armas as deixando no canto da porta, ordens da minha mãe.

Liz: Bernardo? — a voz dela apareceu na sala.

— Sou eu mãe. — passo a mão no cabelo, tirando a camisa.

Liz: Cadê o filho da puta do seu pai — ela falou loira pra caralho, meu pai ia pirar quando visse.

— Está bonita mãe. — beijo o rosto dela. — Não sei, desde cedo não vi ele.

Liz: Obrigada meu gato, você não sabe o que tive que ouvir hoje — ela falou indignada.

— O que? — olho pra ela, sorrindo vendo que ela deixou meu prato separado.

Liz: O que a menina que fez meu cabelo precisava fazer pra virar minha nora — ela parou com as mãos na cintura.

— Ela precisa nascer de novo mãe. — falo serinho, negando. — Os requisitos são: Ser velha e rica. — abraço ela, beijando sua cabeça.

Ela gargalhou alisando meu rosto.

Liz: Um abuso puro acredita, quis da na cara dela, safada abusada — ela falou brava.

Faço careta, rindo da cara de brava dela.

— Muitos anos sendo só seu mãe. — me sento, começando a comer.

Liz: Que assim continue eu em, eu sendo sogra ah tá bom, já falei pro seu irmão não inventar de namoradinha nesse colégio que ele e sua estão irmão, a Analua não quer mesmo — ela deu ombros.

— Mãe? — olho pra ela, com vergonha.

Liz: Diz Bernardo — ela me olhou.

— Engravidei uma garota. — jogo de uma vez. — Olha o lado bom, senhora falou de namorar não de ter filho.

Liz: Calma lá — ela respirou fundo, voltando a me olhar — Você o que? — ela jogou o cabelo loirão pra trás.

— Isso que te falei. — levanto rápido da cadeira, saindo correndo.

Liz: Corre seu filho da puta, camisinha pra que caralho — ela veio atrás de mim.

Eu engravidei alguém? Não mais queria adrenalina e nada como fugir de chinelo de mãe.

— Calma mãe, pô. — sinto o chinelo bater com força nas minhas costas.

Liz: Eu vou cortar essa porra sua, quero vê você por esse caralho em alguém — ela falou nervosa — Bernardo seu corno vou te arrebentar.

— Sai fora mãe. — corro em direção a porta, não foi isso que eu pedi caralho.

Olho meu pai abrir a porta e vou pra trás dele.

Dante: Que isso porra. — ele parou na porta.

Liz: Pergunta pro papai do ano Dante — ela falou de braços cruzados, minha mãe tinha um corpo de menina, nem parecia que tinha 55 anos.

Dante: Quem ? — meu pai olhou pra ela, não entendendo de braços cruzados.

Liz: O Bernardo vovô — ela falou irônica.

Meu pai virou com tudo no meu pescoço, aquele meme todo do bart.

Dante: Seu filho da puta. — ele olhou no meu olho.

Liz: Arranca essa porra que ele meteu onde não devia — ela gritou.

— Ai eu tava brincando. — falo sério, sentindo meu pai me soltar. — Só ia pedir pra fazer meu terno, sabem nem brincar. — cruzo os braços vendo a Analua descer.

Liz: Agora eu vou te arrebentar de verdade, filho da puta — ela falou vermelha de raiva — imbecil ai que vontade de te socar.

Analua: Arrebenta mãe perde a oportunidade não — ela falou rindo.

— Cala a boca, esquisita. — levanto sentindo o tapão do meu pai na minha cabeça.

Analua: Pior negócio foi pegar esse ai no lixão da mãe Lucinda namoral — ela falou aparecendo de biquíni, meu pai fechou a cara na hora.

Dante: Vai trocar Analua. — ele falou sério.

Analua: Pai é uma publicidade — ela falou sem graça, se enrolando na toalha.

Dante: Assim? — ele negou. — porra do caralho. — ele saiu da sala, subindo.

Liz: Você é de foder em Analua, sabe que teu pai é maluco, e você tá fodido comigo — ela apontou pra mim subindo atrás do meu pai.

— Mas vai fazer o terno mãe? Se não for fala que eu faço lá na sua rival....

Liz: Eu vou fazer e será o último já que vai ser pro seu velório, abusado — ela subiu reclamando.

— Te amo. — falo alto, rindo de lado.

Analua: Bê tira uma foto minha por favor — ela me olhou com cara de pidona.

— Não. — ando pra cozinha, voltando a comer minha comida.

Analua: Por favor Bê — eu tinha ciúmes dela, mas nem falava ela ia se achar demais.

— Apoia o celular em algum lugar Analua, chatona mermão. — olho sério pra ela. — Vai por um shorts.

Analua: Mais a publi é do biquíni Bê, por favor — ela estendeu o celular.

— Tô comendo Ana, espera. — volto a atenção pro prato.

Analua: Tá bom — quando ela precisava de algo ficava mansa.

Quando não precisa de nada essa garota vira o cão na minha vida, puta que pariu.

Termino de comer lavando a louça que estava na pia e pego o celular da mão dela.

— Vai logo garota, não ganho pra isso.

Ela levantou sorrindo indo pra área da piscina.

Analua: Te amo — ela virou de costas mostrando a bunda lá na puta que pariu.

Tiro a foto vendo ela fazer milhões de poses.

— tô. — dou na mão dela, subindo pro meu quarto.

Ia buscar a Madu na faculdade de novo, já que estou sendo pago pra isso.

Herança do Crime - Livro 4 Onde histórias criam vida. Descubra agora