Ariel | Sereia 🌊
Paz na minha vida eu não tenho sinceramente, o dia feliz terminou com dois morto na minha sala, caralho.
Olho uns caras pegando os corpos e limpando a sala, enquanto o Gu anda de um lado pelo outro pela casa, procurando algo.
— Que foi Gustavo ? — falei olhando ele agoniado.
Gustavo: Tô procurando o fuzil que era do meu avô. — ele passou a mão na nuca.
Xxx: Chefe, nenhuma escuta ou câmera, tá limpo. — ele falou olhando pro Gu.
— Tava onde? — era importante pra ele pelo visto.
Gustavo: No quarto. — ele me olhou agoniado. — Não está lá, já olhei.
— Eu vou lá olhar lá em cima — subi revirando o quarto, tava tudo no chão, que ódio.
Ouço ele falando com os moleques lá embaixo, alterado.
Revirei as roupas e o fuzil tava estourado mano, todo quebrado.
Peguei o fuzil tentei limpar com uma blusa mas tava todo fodido mesmo.
Desci com ele nas mãos tentando mostrar pra ele.
— Gu — chamei a atenção dele.
Gustavo: Fala amor. — olho da escada, vendo ele colocando as coisas no lugar enquanto limpava o chão.
— Eu achei vida — mostrei pra ele o fuzil.
Ele sorriu contente pra mim, desfazendo na hora que viu, na minha mão.
Na ponta toda estava escrito “ Geraldo “
— Da pra restaurar vida — os olhos dele tava cheio de lágrima.
Foi questão de minutos pra ele cair de joelhos no chão, chorando.
Gustavo: Era tudo que eu tinha dele. — ele murmurou rouco, com as mãos na cabeça.
Fui até ele era foda, sabia dar carinho nem consolo não.
— Eu vou arrumar vida te prometo — aliso o rosto dele.
Ele me abraçou chorando um monte, começando a soluçar.
Gustavo: Era, era tudo que eu tinha dele. — ele sussurrou.
— Eu vou arrumar eu te garanto vida, garanto — beijei a cabeça dele com carinho.
Ele balançou a cabeça, fungando sem me soltar, o bebê que estava quietinho começou a mexer na barriga.
Peguei a mão dele colocando na minha barriga.
— Fala com seu papai — falei sentindo as lágrimas dele.
Ele passou a mão na minha barriga, com a cabeça no meu ombro.
Xxx: Estamos saindo chefe, tá tudo limpo e já demos sumiço nos corpos, vamos investigar que fez isso.
Os dois bateram continência, saindo.
— Fala com seu papai branquelo da mamãe — falei vendo ele sorrir.
Gustavo: Fala com o papai. — ele fungou, beijando minha barriga.
O Hariel tava mexendo muitíssimo e era bonitinho ver o Gustavo chorando pela barriga.
— Tá falando né Harielzinho — falei sentindo.
Gustavo: E vamos mudar de casa, não quero nosso filho naquele quarto.
— Vamos pra onde ? Tava tão bonitinho — falei com carinho
Gustavo: Outro apartamento? — ele me olhou — comprar tudo de novo, roupa.
— Eu topo — sorri pra ele.
Ele beijou minha barriga mais uma vez, em seguida minha testa.
Era tudo extremamente novo pra mim, mas o bagulho era gostoso de viver tava com medo com um monte de medo na verdade mais tava indo.
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Herança do Crime - Livro 4
Fanfic+16 📍Pedreira, Rio de Janeiro. A herança de muitos é família, status e dinheiro, a nossa é conquista, aliados e a maior disso é saber amar.